E que a despedida...seja só o recomeço
1 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 13:54:00Abre as Asas e vai!
Ninguém merece.
Nem tu, nem eu!
Ninguém!
Como um pássaro que vai
Quando uma porta se abre
Não olhes para trás e vai depressa
Como a noite quando cai
Abraçando a cidade
Deixa simplesmente que aconteça
Abre as asas e vai
Das tuas asas as minhas também
Abre as asas, eu fico bem
Como um barco que se afasta
De uma das margens do rio
Não há um só lado na vida
Quando um beijo já basta
Corpo quente em corpo frio
Deixa que aconteça a despedida
Abre as asas e vai
Das tuas asas as minhas também
Abre as asas, eu fico bem
E que a despedida
Seja só o recomeço
Livre asa solta
Voa alto, eu não te esqueço
Abre as asas e vai
Das tuas asas as minhas também
Abre as asas, eu fico bem
Pólo Norte - Asa Livre
Mensagem para uma Andorinha
Tenho a certeza que encontrarás o amor que mereces para contigo voar...
Desculpa, por não ter espaço para tí ... em mim!
Desculpa, por não me deixar levar por esse sentimento!
Desculpa, por me teres conhecido e por me ter deixado conhecer!
Desculpa, por não te dar qualquer espécie de esperança!
Ambos sabemos que a vida acaba por ser apenas mais um recomeço diário dum novo voo.
...e que a despedida...seja só o recomeço...
Aproveitando o feriado da passada semana, estive no sul de Espanha. Já conhecia a região da Andaluzia, mas nunca tinha estado em Algodonales e El Bosque.
Foram quatro dias de muita acção em várias frentes. :-) Uma viagem inesquecível e repleta de aventuras excitantes. Aqui ficam dois videos com Voo livre, Kitesurf e “Fiestas” diúrnas... Houve também uma “fiesta” nocturna com “mucho salero” num dos dias… mas essas imagens ficam registadas apenas na memória.
Para mim, voar livremente não é só pairar acima das montanhas, desbravar estradas de nuvens incógnitas ou observar paisagens idílicas, é também sentir de uma forma mais intima a realidade da vida das pessoas com quem me cruzo.
1º Estágio da AVLS Team 2008 - Parte 1
1º Estágio AVLS Team 2008 - Parte 2
Sobre as lições de vida...
Não faças uma prioridade de alguém que te toma como uma opção.
Sobre a rapidez das coisas...
Não tenhas medo de avançar lentamente; Tem apenas medo de ficar imóvel ou parado.
Sobre as amizades...
Na prosperidade, os nossos amigos conhecem-nos; Na adversidade, conheçemos os nossos amigos.
Sobre a paixão...
Um homem não pode viver sem lume, e não é possível fazer-se lume sem queimar alguma coisa.
Sobre a loucura no amor...
Há sempre alguma loucura no amor; Mas, há sempre um pouco de razão na loucura.
Sobre as esperas...
Nada cai do céu, quem não tentar bem pode esperar sentado.
Sobre as mudanças...
Por vezes as mudanças são positivas. Outras vezes as mudanças são...TUDO.
Sobre as certezas absolutas...
Apenas porque estás certa, não significa que estou errado.
Sobre as perspectivas...
Perspectivas? ... Mostra-me as tuas!
Sobre as coincidências...
Coincidências? Bah!... Isso é para meninos!...
Carimbadela: Pensamentos
Fiquei estranhamente impressionado com uma reportagem televisiva acerca da mudança das relações entre o homem e a mulher modernos.
O incomodo deveu-se ao facto de ter constatado uma realidade com a qual convivo diariamente, mas que dificilmente conseguia entender a visão feminina acera deste assunto.
Fui capaz de identificar explicações para algumas "falhas de carácter" pessoais, resultantes de toda esta confusão existente entre sexos, numa época de absoluta afirmação feminina a todos os níveis.
Aceito todas estas mudanças, como sendo necessárias e positivas, mas assusta-me toda esta confusão de sentimentos e afectos reinante entre sexos. Cada vez mais me quer parecer, que ambos os sexos se escondem atrás dos prazeres fáceis e imediatos para justificar, abafar ou confundir outros sentimentos muito mais importantes.
Por estas e outras razões, constato que a minha capacidade de sentir algo por uma mulher anda profundamente adormecida. A capacidade de poder partilhar algo de mim com alguém é simplesmente assustadora neste momento! Com tantas opções apetitosamente fáceis e imediatas, seria difícil (nunca impossível) esforçar-me numa relação duradoura. Até porque, continuo a sentir falta daquele beijo (exclusivo) que me faz sentir seguro até mesmo no meio da pior das catástrofes ... falta do abraço (exclusivo) naqueles momentos em que quero contar algo importante ou algo insignificante. Como sonhador que sou, sonho com um amor demasiado idílico e que possivelmente nunca me cansarei de procurar.
A solidão emocional passou a ser um sinal marcante dos tempos que correm! Vive-se alegremente rodeado de milhares de amigos (Straight, Lésbicas, Gays, etc…) . Saboreia-se constantemente aventuras muito interessantes e revigorantes. Mas… falta sempre algo de verdadeiramente especial nas vidas da maioria dos homens e mulheres modernos...
Encontro-me numa ilha criada por mim, onde não tenho dificuldades em conhecer mulheres desinibidas e interessantes, onde o consumo do sexo é devorado sem complexos, onde tudo é fácil e no fundo tem pouco sentido ou significado. No meu mundo, os homens querem mulheres perfeitas e as mulheres também querem o oposto. Nem uns são perfeitos e o inverso também não acontece! Todos sabem o que querem, mas não se empenham para lá chegar...
Muito possivelmente, o que escrevi deixará de fazer sentido numa outra altura e num outro contexto, mas de momento é aquilo que me apetece escrever sobre o assunto…
Carimbadela: Pensamentos, Pessoal
Será possível que diariamente se critique o destino? Tenho como dado adquirido que não me devo preocupar em viver muito, mas sim em viver plenamente. O viver muito depende do destino e o viver plenamente dependa apenas da alma. Uma vida plena é longa quanto basta (mesmo que curta em termos de existência física).
Qual o interesse dum homem ter vivido 90 anos, sendo que grande parte desses anos foram passados na inacção? Esse homem não viveu plenamente, apenas se arrastou nesta vida; Ele não morreu muito tarde, apenas levou foi muito tempo a morrer!
Qual a diferença entre um homem que vive a vida em pleno e um outro que apenas acumula numerosos anos de existência? O primeiro continua a existir depois da morte, o outro já estava morto antes de morrer!
Se a nossa vida pudesse ser comparada com um “Diamante”, seria de todo interessante que valesse pouco pelo espaço que ocupa, e muito pelo peso que tem! Avaliemos a vida pelos actos que praticamos e não pelo tempo que ela dura.
Carimbadela: Pensamentos, Pessoal
As mentes funcionam melhor depois de abertas
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 15:19:00O clube de voo livre do qual faço parte, tem vindo a desenvolver alguns projectos interessantes ao longo dos anos.
Este ano a Associação do Voo Livre de Sintra passou a contar (durante a época de 2008) com a colaboração dum especialista na área da assessoria psicológica aos pilotos da AVLS Team (equipa de competição) .
Esta colaboração é extensível a todos os associados da AVLS e este programa contará com a participação deste técnico durante os estágios da equipa e em algumas provas do campeonato nacional. Trata-se de um projecto inovador e sério, numa área pouco explorada a nível dos desportos amadores e até mesmo do desporto profissional.
No passado Sábado pude participar num Seminário relativo ao tema: Processos Psicológicos aplicados ao Rendimento Desportivo. Se algum desportista estiver interessado em alargar os seus horizontes na área da psicologia do desporto, pode fazer o download dos seguintes artigos interessantes sobre o assunto:
A superação emocional e o rendimento desportivo (Formato PDF)
Definição de objectivos como estratégia motivacional em contexto desportivo (Formato PDF)
Do treino psicológico e da visualização mental (Formato PDF)
No seguimento deste seminário, vou participar no primeiro estágio da nova AVLS Team 2008. O estágio terá lugar em Pedro Bernardo (Espanha) entre os dias 22 e 25 de Maio de 2008.
Espanha aqui vou eu...
Carimbadela: Parapente
Acabei de ser informado pelo importador nacional, que passei oficialmente a integrar a lista de pilotos apoiados a nível mundial pela marca de Parapentes NIVIUK. Sinto-me enebriado por constar numa lista, onde estão alguns dos meus maiores ídolos neste desporto. Adoro voar com o material de elevado nível de desempenho, qualidade e segurança que esta marca fabrica.
Os "mens" da Niviuk até colocaram no website, a frase que escolhi para definir a minha paixão pelo voo livre:
Os pilotos Portugueses patrocinados pela Niviuk em 2008 são:
Paulo Reis (clicar aqui para ver fotos)
Carimbadela: Parapente
Espécies do Ecossistema Kitesurfistico
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 10:59:00Após múltiplos pedidos (mais precisamente nenhum), acedi finalmente a publicar um estudo sobre as espécies que habitam o ecossistema Kitesurfistico. Claro que me estou perfeitamente a evacuar para os pedidos, eu escrevo sobre o que muito bem me apetece e agora apeteceu-me, não fiquem a pensar que eu sou sensível a pedinchices!
E sem mais delongas, passemos às espécies:
Crocodilo – Esta espécie surge por causa de um defeito cultural. Este animal quando sente o vento a aumentar projecta-se imediatamente para dentro de água, nem que seja para engolir valentes pirolitos.
Gafanhoto – Espécie agressiva que desenvolveu um instinto para entrar no mar, saltando com o Kite para cima das outras espécies. Os mais radicais costumam acompanhar os saltos com o grito “MOCHE!”.
Metrossexual – Confesso que já vesti por diversas vezes a pele deste animal. É o tipo que não sabe nicles de Kitesurf, mas monta o equipamento topo de gama, para parecer que tem alguma competência. Raramente molha o fato e sabe toda a teoria sobre um desporto que ainda não sabe praticar.
Sardinha enlatada – Esta é muito comum nas praias grandes com extensos areais, sendo constituída por toda aquela massa amorfa de kitesurfistas que tem a preferência por andar a velejar compactada num curto espaço da praia...
Espadachim – Muito comum nas praias nacionais. Esta espécie usa colete salva-vidas, não percebe nada de prioridades e usa o kite de forma a colocar em perigo a integridade física dos seus vizinhos num raio equivalente ao alcance do seu Kite.
Medricas - Também conhecido por assustadiço. Esta é uma espécie que permite alguma diversão. Basta dizer: “Mau, o mar hoje está mesmo perigoso!” Depois é só recostar e vê-los a entrar em pânico. Se tiverem sorte, até conseguem ver alguns a tremer antes de entrar no mar...
Mete nojo – É aquele animal que teima em guardar à sua volta (e por vezes do seu kite) uma área de segurança, mesmo quando é notório que os seus vizinhos mais próximos não controlam minimamente o espaço que ocupam. O mínimo contacto é de imediato brindado com reacções do tipo “tu não me toques, senão ponho-te a cuspir os dentes.” Ou “…mas, eu estou bem aqui ou quê? Arranco-te os … (ditos) à estalada.”
Carente – É um animal tão necessitado de atenção, que jamais consegue largar o seu ex-instrutor de kitesurf. Mesmo tendo acabado o curso há 15-20 anos atrás, ainda se considera um aprendiz com um futuro risonho.
Enguia – Consegue esgueirar-se entre zonas congestionadas de kites, navegando por locais aparentemente impossíveis, procurando normalmente alcançar os locais mais desafogados em termos de fauna. É das poucas espécies que aprecio neste ecossistema!
E pronto, eis encerrado este enorme estudo sobre as espécies do ecossistema Kitesurfistico. Se por acaso quiserem aprofundar mais este tema, façam as vossas próprias investigações, pois quanto a mim, a minha integridade física exige a suspensão imediata e definitiva de todo e qualquer estudo sobre este tema.
Aqui ficam algumas das imagens colhidas a ferros e montadas aleatoriamente, referentes a uma sessão de aulas de kitesurf no passsado Domingo na Fonte da Telha. Se estiverem atentos, podem até apreciar algumas das espécies anteriormente descritas nestas imagens...
Uma palavra não diz nada
e ao mesmo tempo esconde tudo
Igual ao vento que esconde a água
Como as flores que escondem o lodo
Um olhar não diz nada
E ao mesmo tempo diz tudo
Como a chuva sobre tua cara
Ao ver um mapa de algum tesouro
Uma verdade não diz nada
E ao mesmo tempo esconde tudo
Como uma fogueira que não se apaga
Como uma pedra que nasce aos poucos
Se um dia me faltares não serei nada
E ao mesmo tempo serei tudo
porque em teus olhos estão minhas asas
E está a onda onde me afogo.
Poema de Carlos Varela
Carimbadela: poema
Se voar for uma linguagem do Homem, Parapente será a sua Poesia...
Gosto desta sensação de ter vontade de viajar. Agrada-me a ideia de não pertencer a lugar nenhum. Em vez de caminhar, eu prefiro ir transitando por aí. Se tiver de terminar os meus dias em lugar nenhum, é precisamente aí que eu sonho chegar um dia.
Segundo a minha mãe, comecei a viajar quando nem me entendia como sendo gente. Agora que já sou gente e enquanto assim permanecer, continuarei a ser um andarilho pela estrada de nuvens, terra ou asfalto mais favorável.
Não sou patriota, um vez que considero que a minha pátria é o meu planeta. Já fui cidadão Moçambicano, Sul Africano e Português, mas derrubei as fronteiras da nacionalidade à muito anos atrás e agora sou somente mais um Terráqueo.
Adoro Portugal, mas também gosto muito da Rússia que nunca visitei (mas irei visitar um dia destes), do Brasil onde sempre irei voltar. Todos estes lugares possuem uma lição para me ensinar! Cedo percebi que para viajar, sempre me bastou a força do ousar e do acreditar.
Quando era puto e me perguntavam: - O que queres ser quando cresceres?
A resposta era: - Eu quero ser “Viajante”.
Quando cresci e me perguntavam: - O que vais estudar e o que vais fazer na vida?
A reposta foi: - Eu quero saber tudo acerca de ... ser Viajante".
Na altura das decisões capazes de alterar o meu percurso na vida, optei (sem pestanejar) por tirar o Curso de Gestão Túristica pois era o que mais se aproximava do meu ideal... Viajei por terra, mar e ar; viajei com dinheiro e sem dinheiro; Viajei sozinho e acompanhado... Viajo de qualquer maneira, principalmente em sonhos!
Actualmente opto (a maior parte das vezes) por viajar sem grandes planos e com destino in…certo! Tenho um mochilha sempre preparada (durante o ano inteiro) para partir a qualquer momento.
Viajar é a minha sina. As minhas experiências e a as minhas viagens têm o tamanho exacto daquilo que o meu desejo é capaz de alcancar.
Carimbadela: Pensamentos, Pessoal, Viagens
Intervalo - Per7ume
Acreditas no destino?
Eu acredito.
No fundo, sinto em mim
que parte do meu destino era encontrar-te.
Carimbadela: Música, Pensamentos
Fizeram-me acreditar que amor mesmo, amor para valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não me contaram que o amor não é accionado nem chega com hora marcada.
Fizeram-me acreditar que eu era metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontrasse a outra metade. Não me contaram que já nasci inteira, que ninguém na minha vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que me falta: eu cresço através de eu mesma. Se estiver em boa companhia, é só mais agradável.
Fizeram-me acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas a pensar igual, agir igual que isso era o que funcionava. Não me contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram-me acreditar que o casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram-me acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que tem pouco sexo são caretas, que os que fazem muito sexo não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não me disseram que existe muitas mais cabeças tortas do que pés tortos.
Fizeram-me acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não me contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não me contaram que ninguém me vai contar isto. Cada um tem que descobrir sozinho. Aí, quando estiver muito apaixonada por mim mesma, vou poder ser muito feliz e apaixonar-me por alguém.
Escrito por um Andorinha
Carimbadela: Pensamentos
Carimbadela: Pensamentos
Carimbadela: Pensamentos
Carimbadela: Pensamentos
Caçador de Sóis - Ala dos Namorados
O que há de mais real para mim são as ilusões que crio com a
"arte" de voar. Tudo o resto são areias movediças...
Carimbadela: Música, Pensamentos
Carimbadela: Pensamentos
Pressure - Swollen Members
Carimbadela: Música
Desde 5ª Feira passada que não penso em mais nada a não ser em mar, vento e praia. Na 5ª e 6ª Feira estive na Fonte da Telha depois do trabalho e gostei de constatar a forma como os dias se prolongam nesta altura do ano. Consegui estar de molho a Kitesurfar (durante 3-4 horas) até muito perto do lusco-fusco das 21.00h.
No Sábado fui até Melides ( costa alentejana) com o intuito de participar no 2º Festival do Ar. Este festival junta todo o tipo de "Malucos das maravilhosas máquinas aéreas": Papagaios, Kitesurfistas, Paramotores, Aviões telecomandados, Ultraleves, Aviões e Parapentes.
O vento apresentava-se fortíssimo e voar de parapente era totalmente impossível, mas eu ainda acalentava a esperança de me enfiar no mar com o Kite. O medo das rajadas fortes e o mar demasiado ondulado e agressivo fizeram-me recuar! Um dos eventos programados, constava dum Downwind de Kitesurf (cerca de 30 km pela costa alentejana abaixo). Deve ter sido uma loucura para quem pode participar. Também quero (muito mesmo) fazer isto um dia destes, mas só "quando tiver unhas para tocar guitarra"... Ehehehe!
Fiz um pequeno “clip” com imagens do meu instrutor de Kitesurf a dar uns saltitos com vento fraquito na Fonte da Telha nas nossas sessões ao fim do dia. No vídeo aparecem também algumas imagens do 2º Festival do Ar de Melides no Sábado.
No Domingo voltei à Fonte da Telha, para receber uma bela lição de humildade. Descobri da pior maneira a respeitar as regras de segurança deste desporto. Quebrei duas regras essenciais e estou a sofrer as consequências físicas da minha imprudência!
Ando extasiado por conseguir surfar ondas no Kitesurf, mas algumas são “areia demais para o meu camião mal afinado”. Apanhei uma onda e não consegui sair dela de forma nenhuma! Aproximei-me da praia a uma velocidade alucinante. Coloquei o Kite bruscamente por cima da cabeça e saí a voar de costas pela areia. Pareceu uma manobra perfeitamente coreografada! Na realidade estava tudo totalmente descontrolado e os danos físicos poderiam ter sido muito sérios. A “cereja em cima do bolo” foi quando consegui perder a prancha na zona de rebentação. Na tentativa desesperada de recuperar a prancha coloquei-me em frente dela. Bastou uma ondinha para arrastá-la na minha direcção e levar com ela (a prancha) nas costelas. Não parti nada, mas o desconforto é lixado! Quando tusso, fico sem ar. É muito bem feito que é para eu deixar de ser "cabeça de alcatrão"...
Á parte destes incidentes (de percurso) desagradáveis e que fazem parte da evolução natural das coisas, tudo é fantástico neste novo mundo do Kitesurf!
ninguém sabe o que ele diz
bate na areia e desmaia
porque se sente feliz."
Your Personality at 35,000 Says... |
Deep down, you prefer spending time alone to spending time with others. You enjoy thinking more than talking. You are good with your place in the world. You are confident and comfortable with who you are. Your gift is having a way with words. You know how to express yourself well. You are inspired by what is possible. Real life is often too ordinary for you. It's very easy for you to feel happy. You can find peace with any situation. |
Carimbadela: Pessoal
Afinal o mar é mesmo meu amigo! Ontem ao final da tarde, saí do trabalho e rumei à Fonte da Telha para a primeira aventura de Kitesurf no mar.
Estava com medo! Aquele tipo de medo agradável que não paralisa, mas que faz querer seguir alegremente em frente... Preparei o material e sentia-me (um tanto ao quanto) nervoso. Já tinham passado várias semanas, em que estivera afastado do Kitesurf. Uma simples palavra de alento do meu instrutor (ex-campeão nacional) foi suficiente para me acalmar e ficar em sintonia com o que teria de executar em seguida.
Havia que entrar num mar repleto de ondas gigantes, preso a um papagaio e com uma tábua nos pés. Um conjunto de varáveis que me poderiam facilmente levar à desgraça. Atirei-me às ondas e submergi diversas vezes, mas nunca perdi a noção de onde se encontrava o meu Kite no ar. Muitos anos no ar levam-me a sentir segurança, sempre que estou em contacto com objectos voadores. Concentrei-me no Kite e consegui passar a rebentação ajudado pela tracção dele. Olhei para terra e já estava a 1 km do sítio de partida e tive de voltar a pé pela praia.
Pelo caminho de regresso, encontrei outros principiantes, que tal como eu, estavam em sérias dificuldades. Um deles perdera a prancha e andava à nora. Outro deixara cair o kite na rebentação e embrulhou-se nas redes dos pescadores. Um terceiro deixara cair o kite e este rasgou-se…
Quando cheguei estafado ao local de partida, decidi baixar o kite e reflectir um pouco. Adoptei uma nova postura que fez toda a diferença. Decidi ir andando a pé pela praia acima à procura dum local com menos ondas para entrar na água. Esperei pacientemente e observei o mar (algo que aprendi no Bodyboard da semana passada) e esperei por uma oportunidade entre os “Sets” de ondas. Quando vi a minha oportunidade, não hesitei e deslizei facilmente pelo mar adentro. Não caí, aguentei-me a deslizar e quando dei por mim já não via a costa. OOpss....Tinha de voltar, mas estava eufórico e deitei-me um bocado na água a saborear o momento de conquista pessoal que jamais se irá repetir da mesma forma. O regresso foi ainda mais emocionante, pois quando cheguei à zona das ondas, consegui surfar as ondas. Foi lindo! Só me apetecia ganir de tanta satisfação :-)
Continuei a curtir, aprender e a ver a evolução dos outros que tal como eu estavam a vencer o medo gradualmente e a começar a deslizar nas ondas. O recreio dos "putos adultos" continuou até à ultima restea de sol no horizonte.
Sea - Morcheeba
Existem momentos perfeitos de união com a natureza e eu vivi mais um desses momentos...
Hoje ao fim do dia a receita irá ser: Mais do mesmo! Durante o fim de semana ninguém me apanha em lugar nenhum sem ser numa praia bastante ventosa! ;-)
No ano de 2006 percorri a zona costeira do estado do Ceará (Brasil). Foram cerca de 1500 kms por estrada, entre Jericoacoara e Canoa Quebrada. Voei de Parapente nas dunas de Canoa Quebrada, mas os habitantes locais confundiam constantemente o Parapente com o Kitesurf. Para eles, era exactamente a mesma coisa, pois havia uma lenda local (um puto) que também saltava das falésias com aquilo que eles apelidavam de parapente pequeno. Afinal era um Kite, conforme descobri mais tarde ao ver estas imagens no youtube.
Carimbadela: Kitesurf
Das duas uma: Ou estou a ficar parvo, ou o Mundo está prestes a acabar.
Carimbadela: Pensamentos
A vida escreve direito por linhas muito incertas...
A certa altura do ano, desloquei-me ao Brasil para tentar realizar um dos grandes sonhos da minha vida, que consistia em participar num dos maiores desafios (pessoais) existentes relacionados com o voo livre. O X-Ceará realiza-se anualmente naquele que será provavelmente, o local do mundo onde se batem todos os recordes da modalidade. É um local belo, agreste, perigoso e implacável. Voar neste local apenas está ao alcance de muito poucos pilotos que aceitam os riscos inerentes. É um desafio físico e mental que requer muita concentração, determinação e domino de muita varáveis relacionadas com o voo em situações extremas. É uma batalha com armas invisívies onde todos os que conseguem participar... saem vencedores!
Após o evento regressei a Fortaleza com a comitiva da prova. Fomos a uma festa proporcionada pela organização do evento, numa das discotecas mais badaladas da cidade.
"Oopps... Hello Earth..."Eu não pago para ter sexo! O que é que me estava a acontecer? Sentia-me drogado, mas ainda conseguia raciocinar ao ponto de perceber que não queria nada daquilo!
Posta de parte a transacção comercial, ficámos a conversar! Segundo a "Garota de Programa", ela apenas fazia aquele tipo de programas para sustentar a filha recém-nascida e pagar as propinas da faculdade de psicologia que frequentava durante o dia. Fazia programas 3 ou 4 vezes por mês e com homens que lhe agardavam. Rapidamente ficámos cúmplices e falámos ininterruptamente durante longas horas (mais ou menos 10 horas)... Ufa...Ainda bem que não tive de pagar à hora!
O esquema que ela pratica é o seguinte: Vai para as melhores discotecas da cidade, escolhe uma vítima que lhe agrade. Como gosta de sexo, escolhe sempre alguém que lhe possa proporcionar também algum prazer. A maior parte das vezes a escolha recai sobre jovens italianos ou ingleses, pois são presas fáceis de endrominar e já estão tão bêbados que aceitam tudo por uns momentos de prazer. Quando não consegue que eles bebam uns copos (droga as bebidas) com uma substância (pó de anjo), que foi o que ela fez com a minha pessoa! Esta substância causa excitação, euforia descontrolada e desorientação imediata na vítima durante algumas horas. Trata-se duma mistura irregular de farmacos e substâncias dopantes à venda nas farmácias e pode até ser mortal em algumas situações...
O que me mais me surpreendeu nesta "Intrigante Mulher" foi a sua determinação. Tinha uma alegria nos olhos, capaz de superar todas as tristezas do seu dia-a-dia pouco convencional. Vendia o corpo em troca de dinheiro, mas tinha muitos sonhos. Vivia uma vida condenável pela sociedade, mas estava determinada a sobreviver e a sair daquele mundo "No Matter What...".
A razão da minha partilha deste episódio, prende-se com uma mensagem que recebi ontem.
A mensagem dizia: "Sou e estou feliz! Mudei para um mundo novo cheio de desafios gostosos. Estou vivendo a muitos anos luz de Fortaleza. Ainda não completei o cursinho de psicologia, mas consegui arrumar um emprego na área da psicologia infantil. Vivo sozinha com a minha Joaninha e o meu dia é passado em função das crianças e para as crianças ... Sinto que estou a viver a infância que nunca tive..."
Por isso...: “Nem tudo o que parece é... A Vida Não É, ou A Vida Ás Vezes É, Ás Vezes Não É, ou a Vida É apenas aquilo que quisermos fazer dela...”
Carimbadela: Pessoal
Carimbadela: Pensamentos, Pessoal
Na terra e no mar, o polvo é sereno.
Os assuntos da mente, falam-se e os assuntos do Coração, escrevem-se... Assim não se complicam uns, e descomplicam-se os outros...
As mulheres desconfiam muito dos homens na generalidade, e pouco na especialidade.
A beleza do espírito, causa admiração; a da alma, estima; e a do corpo, amor.
Olho por olho, dente por dente e o mundo acabará cego e desdentado.
Alimentar-se de ilusões, é pôr o espírito a dieta.
O fraco nunca perdoa. O perdão é a característica do forte.
As mulheres queriam ter a irmandade masculina e já agora queriam mijar de
pé. Os homens gostavam de ter orgasmos múltiplos, pois dessa forma evitariam andar sempre tão preocupados em ter sexo.
A escravatura não foi abolida! Transformou-se em 8 horas diárias de trabalho!
Tenho uma amiga que adora aquele artista internacionalmente conhecido e que consegue despertar nela sensações que muitos homens nunca conseguiram. É um tal de Bob Dildo :-)
Se não tens jeito para contar uma piada, abstém-te de dizer a verdade.
E quando a senhora da farmácia me trouxe 7 caixas de preservativos e me perguntou quais queria, tive de lhe responder: "uns que me façam parecer competente."
Carimbadela: Ideias
Gostava de ter certezas incompreensivelmente simples. Aquele tipo de certezas loucas que ninguém consegue aceitar ou entender. Certezas que não seriam nunca demasiado certas, mas que transmitem a calma e segurança da ausência de dúvidas. Certezas que não obrigam a tomar decisões complicadas. Certezas que simplificam o complexo processo de seguir em frente. Certezas ... para o bem ou para o mal!
Um a um - Tribalistas
Trophy - Bat For Lashes
Carimbadela: Música
Gosto de ti. Humm... não sei porque...
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 09:03:00Porque... és amável, calorosa, criteriosa, desembaraçada, gentil, inquisidora, sensual, inteligente, criativa, tranquila, multifacetada, livre, aberta, compreensiva, cintilante, mística, prática, deliciosa, bonita, talentosa, articulada, ordeira, instintiva, camaleónica, curiosa, poderosa, determinada, aventureira, prudente, destemida e sábia.
Carimbadela: Pessoal
Sashamon - Butterfly Song
Carimbadela: Música
Apertem o cinto. Segurem-se bem. A viagem vai começar. Afinal, a vida não é mesmo assim? Uma longa viagem para a qual nunca estamos preparados e que vamos, passo a passo aprendendo a conhecer. Vamos então ... mergulhar no mar.
O mar é um velho amigo com o qual sentia a necessidade de fazer as pazes. Este velho parceiro de aventuras e sensações, testemunhou um enorme susto (em 2005) durante um mergulho com garrafa que correu bestialmente mal. Na altura reagi e tive sangue frio para me salvar a mim e a outro mergulhador. Felizmente este incidente não deixou repercussões físicas permanentes, para além de uma semana de surdez parcial e dores de cabeça intensas. A nível psicológico a minha relação com o mar saiu bastante afectada e instalou-se um certo receio claustrofóbico das profundezas…
A aproximação ao mar tem sido gradual e neste último fim de semana senti um desejo enorme de ir para o mar…
Na impossibilidade de montar o meu “papagaio amestrado” (por falta e vento) e aventurar-me a deslizar no mar pela primeira vez (algo que faz parte dos meus sonhos recentes), optei por aceitar o desafio de experimentar novos desportos aquáticos.
Num certo dia do mês passado, decidi aventurar-me a tentar navegar com o meu Kite no mar e fui impedido por um amigo (espécie de anjo da guarda). Fui obrigado a concocordar que ele estava certo ao impedir-me, uma vez que eu não tinha experiência absolutamente nenhuma e não sabia sequer entender a linguagem do mar.
Uns dias mais tarde li uma notícia acerca um Kitesurfista experiente que tinha estado a lutar contra a corrente depois de ter deixado cair o Kite num agueiro e por pouco não morreu. Salvou-se porque tinha um colete e uma faca (algo que eu não uso) e conseguiu cortar os fios do Kite. A curiosidade da notícia deveu-se ao facto de ter acontecido no mesmo dia e local onde eu fui impedido de entrar no mar por este meu amigo (velho lobo do mar). As ondas eram realmente enormes, o vento inconstante e de rajada. Nunca deveria ter estado naquele local, pois não tinha noção do que estava ali a fazer. A minha intuição dizia-me que estava a cometer um grande erro, mas o meu ego e espírito de aventura impeliam-me a avançar. Fui salvo (quem sabe) dum destino trágico por total desrespeito ao poder da natureza!
Por esta razão, comecei a questionar alguns amigos que praticam surf acerca das marés, correntes, ondas, etc… Tudo me tem interessado, pois o meu instinto de sobrevivência não me permite praticar desporto em locais que desconheço sem ter a noção do que estou a fazer. São muitos anos de desportos radicais, praticados com consciência, segurança (a maior parte das vezes) e com conhecimento dos limites (a maior parte do tempo).
Segundo os meus amigos entendidos na matéria, a melhor forma de compreender o mar seria ir ao encontro dele! “Tá dito, tá dito…Promessas são para cumprir…”
Lá fomos fazer Bodyboard e surf na Costa da Caparica.
Antes de entrar na água, lembrei-me do que aprendera no Hawaii onde fui passar férias com a família há 15 anos atrás. Era um dos maiores sonhos deste ex-puto (que cresceu junto á praia) conhecer o Hawaii. Os meus país satisfizeram-me o desejo de ir conhecer todas as ilhas do Hawaii. Lembro-me de sonhar ir morar para lá e viver para sempre feliz numa cabana à beira-mar. Durante essa viagem (aqui o puto destravado da altura) não descansou enquanto não inventou uma tábua de esferovite e se atirou para as ondas gigantescas. Foram muitos arranhões, cortes nos corais, conversas com as velhas lendas do desporto e ficou sempre o desejo de praticar surf. Os anos passaram e a única coisa que me impediu de fazer surf, foi a falta de visão (miopia) que não me permita ver bem ao longe. Como não podia usar lentes de contacto na água, o sonho foi-se adiando… Com as maravilhas da cirurgia laser actuais, resolvi esse problema à alguns anos e tenho uma visão acima do normal em ambos os olhos. Iupyi!
Nada me impediu desta feita, de entrar no mar e sentir-me bastante à vontade dentro de água. Iniciei-me pelo Bodyboard e tive muita facilidade em apanhar as ondas, percebi imediatamente como se formavam e para que lado teria de as apanhar, etc.. Tudo parecia simples e natural! O pessoal ficou surpreendido e eu fiquei com a noção que estava a absorver intuitivamente os princípios básicos do desporto e a aplicá-los com muita naturalidade. Como não existe "bela sem senão"… perdi uma barbatana (estava larga de mais) e escapuliu-se para o fundo do mar... Chuinf... Chuinf... Já não dava para continuar a brincar nas ondinhas…
Uma vez que rastejar (bodyboard) nunca foi o meu forte, pedi-lhes uma Longboard emprestada e atirei-me às ondas. As dicas foram reduzidas, pois eles estavam tão concentrados a curtir as ondas, que não ligavam ao principiante que estava a tentar fazer pela vida… Ahahahah!
Deram-me apenas duas dicas: 1º Remas com força com os braços e procuras o ponto de equilíbrio na prancha. 2º Depois de apanhar a onda tentas pôr-te de joelhos e equilibrar-te na onda. Se conseguires isso já não é mau... e ... logo se vê o que fazes a seguir?
Apanhei a minha primeira onda na primeira tentativa e fiquei logo de joelhos na prancha. Na segunda onda estava de pé na prancha. Azar dos azares, estava na hora de ir embora. Da próxima vez, só espero não ficar com tantos cortes nos tornozelos, pois decidi imbecilmente que a melhor forma de sair da água seria pela zona da rebentação junto às rochas. Fui totó e esfolei os tornozelos. Devia levar com um peixe podre nas ventas até ele fazer glu glu… Fui totó e cortei-me todo nos tornozelos.
Sinto-me extremamente feliz, mas sei que a felicidade é uma estação intermédia entre a carência e o excesso. Para mim voar... sempre foi o expoente máximo da liberdade! Nasci livre, com asas e aprendi a voar! Ando agora descobrir que se calhar também tenho guelras para submergir e até para deslizar no mar…
A minha primeira experiência de surf foi interrompida abruptamente… mas… vou certamente repetir muito em breve :-)
“The only way to discover the limits of the possible is to go beyond them into the impossible”.
Arthur C. Clarke
"So many places to go, too many beauties to see..."