Estou a conseguir desenvolver um cotovelo funcional, após ...

60 minutos de fisioterapia (segundas, quartas e sextas)
60 minutos de bicicleta elíptica (segundas e sextas)
50 piscinas de natação (terças, quartas, quintas, sábados e domingos)
Exercícios de musculação ao cotovelo durante a hora de almoço (todos os dias).

Sinto-me totalmente desprovido de energia e isso é muito positivo!

Sempre gostei da pirataria

“Pirates have never been quite who we think they are. In the “golden age of piracy” - from 1650 to 1730 - the idea of the pirate as the senseless, savage thief that lingers today was created by the British government in a great propaganda-heave. Many ordinary people believed it was false: pirates were often rescued from the gallows by supportive crowds. Why? What did they see that we can’t? In his book Villains of All nations, the historian Marcus Rediker pores through the evidence to find out. If you became a merchant or navy sailor then - plucked from the docks of London’s East End, young and hungry - you ended up in a floating wooden Hell. You worked all hours on a cramped, half-starved ship, and if you slacked off for a second, the all-powerful captain would whip you with the Cat O’ Nine Tails. If you slacked consistently, you could be thrown overboard. And at the end of months or years of this, you were often cheated of your wages.

Pirates were the first people to rebel against this world. They mutinied against their tyrannical captains - and created a different way of working on the seas. Once they had a ship, the pirates elected their captains, and made all their decisions collectively. They shared their bounty out in what Rediker calls “one of the most egalitarian plans for the disposition of resources to be found anywhere in the eighteenth century.” They even took in escaped African slaves and lived with them as equals. The pirates showed “quite clearly - and subversively - that ships did not have to be run in the brutal and oppressive ways of the merchant service and the Royal navy.”

Não me vi grego

Não me vi grego ... com uma grega!

Convivemos profissionalmente durante uma semana. Fui sendo seduzido por aquele furação (em forma de mulher delicada). Optei pela fuga constante, pois aquilo parecia um estranho e ousado "jogo", para o qual eu não estaria fisicamente apto.


A semana de trabalho terminou e chegou a hora da despedida e ... não houve despedida.


A fuga realmente aconteceu, mas não como eu planeara. Fugimos durante o fim de semana. Depois ... regressámos a tempo de ela apanhar um sarcófago aéreo (avião) e voltar para o Olimpo (Grécia).

Provavelmente não a voltarei a ver ... mas ela fez-me relembrar, que (o contrário de estar morto é estar terrivelmente vivo :-D) ... a vida pode ser simplificadamente excitante e deve ser mesmo aproveitada no imediato.

Here I go into new days

Nas últimas duas semanas comecei a fazer fisioterapia ao cotovelo. Encontrei uma fisioterapeuta muito competente e com um conhecimento profundo na área da fisioterapia desportiva. Apliquei-me afincadamente na recuperação e tenho feito tudo de forma a poder recuperar a mobilidade do meu cotovelo.

Para além das três sessões semanais de fisioterapia, tenho-me dedicado à natação intensiva e aos exercícios de fortalecimento muscular. Consegui evoluir substancialmente, até ao ponto de ter conseguido nadar 50 piscinas diárias, durante todos os dias da passada semana. A natação tem sido complementada com sessões de jacuzzi para relaxamento dos músculos e tendões danificados.

Os métodos fisioterapêuticos utilizados são inovadores e aplicados de forma a tirar o melhor rendimento. Coisas como agulhas espetadas nos tendões, não são métodos muito convencionais, mas estão a fazer maravilhas ...

Aos poucos, estou a conseguir vencer todas as minhas limitações (físicas e psicológicas) ... temporárias.

Atingi o auge da alegria, quando fui incentivado a ir nadar (no passado fim de semAna) no mar, a conselho da fisioterapeuta. O verão passou-me totalmente ao lado e as saudades do mar e dos amigos relacionados com o "mar" eram enormes.

Esta é a música que dedico à "carrasca" da fisioterapia, que me tortura sem piedade com exercícios dolorosos e que acabam por fazer bem ao "coiro"! Sempre que me sinto a vacilar e a perder a motivação, lembro-me duma músiquinha calminha e revigorante como ...


Hey, hey, hey
Here I go now
Here I go in to new days
Hey, hey, hey
Here I go now
Here I go into new days
Im pain, Im hope, Im suffer
Yeah, hey, hey, hey, yeah
Here I go into new days










Metallica - I dissapear







Grey's Anatomy - Life is Beautiful

O ingénuo

Os ingénuos acham que o mundo é simples e depois ficam surpreendidos com um mundo demasiado complexo. Eu sou um ingénuo diferente e a certa altura achei que o mundo era complexo e afinal é bastante simples. Há instintos, interesses, desejos e lógicas e não há mais nada. É tudo tão linear!

Is...

O timing não se ensina...percepciona-se e sente-se!


Sobreviver

Retirei este artigo dum blog de montanhismo. O artigo descreve a situação em que se encontra o meu amigo, colega de equipa e companheiro de aventuras pelo mundo dos ares. Fui visitar (ontem) o Gonçalo e ele está confiante na recuperação total, após um grave acidente de parapente. Tem um caminho longo pela frente, mas já só pensa em voltar a voar outra vez!





Sobreviver! Acidente de parapente do Gonçalo Velez

As nossas motivações de praticar desportos de aventura passam muito pela descoberta e pela aventura controlada. O risco é uma constante e muitos temos estórias em que o limite da aventura foi ultrapassado.
Esses momentos são marcantes, uns são impelidos a desistir, a calçar pantufas para não mais as tirar, outros tiram ensinamento mas regressam consciente que a vida é efémera e que temos de reforçar a atenção para continuarmos por cá.

Mas quem se aventura e passou por momentos extremos, sabe que nem tudo depende de nós, um conjunto de factores podem levar-nos à sobrevivência ou ao desconhecido.

A estória que quero contar aqui é extrema mas com fim feliz, apesar de todos os dados e inconveniências.

É uma estória que tem como protagonista o impulsionador deste blog e de um amigo. Será certamente, entre muita vivência e estórias extremas que o Gonçalo Velez deparou na sua vida de aventureiro a mais marcante. Uma estória que ainda está a viver.





O Gonçalo foi pioneiro em Portugal na exploração aos Himalaias, sendo o primeiros português a subir um oito mil (em 1991 o Annapurna com 8091m), sendo que embora sem abandonar o himalaísmo passou a dedicar-se essencialmente ao parapente.

A motivação por ambientes de montanha leva-o a procurar grandes espaços e realizar voos de grande distância, desenvolvendo competências que o impeliram a adquirir uma assa muito técnica de competição. Mas como todos sabemos para maior performance é necessário mais ligeireza, mais técnica e os erros ou variáveis tornam-se mais estreitos.

No último voo que realizou, tudo parecia estar perfeito, o dia límpido e o vento adequado. A Serra da Estrela chamava assim a mais um dia excelente para voar. A descolagem foi perfeita ao que se seguiu um conjunto de manobras para ganhar altitude, recorrendo ao auxilio de ventos ascendentes.



Mas inesperadamente, uma rajada de vento levou à instabilidade da asa, preocupado em tentar controlar a assa não se apercebeu que descia vertiginosamente, perdendo tempo e o momento que lhe permitia abrir o paraquedas de recurso. O que se sucedeu é impressionante de ver, certamente mais de sentir e de acompanhar para quem assistiu e participou no socorro.



As consequências foram graves, fracturas num braço, pulmão perfurado, colapso da bacia, hemorragias internas e externas. A probabilidade de sobrevivência parecia reduzida, mas o sistema de amortecimento e protecção, o socorro pronto e excelentes cuidados de saúde permitiram-no manter agarrado à vida. Depois seguiu-se muita perseverança, muita capacidade de luta do Gonçalo, muito trabalho dos profissionais de saúde...
O Gonçalo continua internado no hospital ortopédico na Parede, recebendo visitas durante a tarde, continua sem se poder colocar de pé, mas em breve passará a mais uma fase importante, com desenvolvimento e recuperação da mobilidade.

Um grande abraço para o Gonçalo e os desejos de uma total e rápida recuperação.

Viva a vida!

Sempre pensei que podia apaixonar-me por uma "estranha", mas não amá-la. A realidade é que eu amei várias "estranhas" ao longo da minha imperfeita vida.

Relações rápidas e indolores com "estranhas" foram sempre uma constante. Nasci sem saber de onde vim e sem entender por que razão existo. Nos intervalos, fui encontrando "estranhas" que nunca se tornaram totalmente conhecidas. Em raros momentos da vida, soube ao certo para onde me dirigir, mas acabei sempre por ir!

Entre duas das extremidades do novelo da vida, várias foram as vezes em que amei (amo) "estranhas" em várias partes do MUNDO!

A vida é demasiado interesante para se viver num estado de apatia constante e na esperança que as escolhas duma "estranha" pudessem mudar! Se não mudaram, é porque a escolha foi mesmo essa e eu estou totalmente em paz com isso.

Valeu a pena correr atrás do pouco provável durante muito tempo... porque impossíveis não existem, sendo que por vezes apenas ficou a faltar a aposta de arriscar ganhar.

Voltei a entrar numa batalha que provavelmente não vou querer ganhar. Esta nova batalha afasta-me duma outra guerra, mas nem todas as batalhas são travadas com o intuito de vencer guerras. Existem batalhas que permitem afastar o passado, a manter de fora o futuro e a concentrar no agora.

A vida é uma bela guerra e todas as batalhas acabam por ser importantes. Sem travar batalhas (mesmo que sejam as erradas), nunca se aprende a vencer as guerras importantes!




Johnny Nash - I can see clearly now

Richard Bach

O Richard Bach terá sido o escritor que mais influenciou a minha vida e que sempre me acompanhou desde que me lembro de ser "gente".



Richard Bach interview






Richard Basch quotes



"Uma gaivota é uma ilimitada idéia de liberdade, uma imagem da Grande Gaivota. Ela sabe que você tem que ser fiel a si mesmo."

It´s all a "State of Mind".



Raul Midon - State of Mind (long version)


Mas ... de previsões meteorlógicas percebo eu e acabei de descobrir, que o vento começou a soprar ligeiramente a meu favor! EM TEMPOS CONTURBADOS tenho de me agarrar a certezas absolutas. Sendo que ... a única certeza que tenho é que vou encher-me de esperança, para iniciar a fisioterapia intensiva.



Queen - The show must go on

Estou num "bungee jumping" de emoções contraditórias e começo a não saber onde residem os intervalos: se nos momentos em que me "esbardalho" todo, se quando o resto da minha vida segue para bingo.

It´s as if I´m scared.
It´s as if I´m terrified.
It´s as if I´m scared.
It´s as if I´m playing with fire.



Mika - Relax, take it easy

Movo-me por areias movediças

Ando, ando, ando … nunca paro e afundo.

Caio.

Levanto-me de novo, mas torno a cair.

O que é que eu ando a fazer? Não encontro respostas!

Onde andei a errar? Não faço a mínima ideia!

Falta-me firmeza em praticamente tudo o que ando a fazer.

Caminho sem firmeza e ando a temer as consequências dos meus actos tresloucados!

O sábio teme o céu sereno, em compensação, quando vem a tempestade ele caminha sobre as ondas e desafia o vento.

Ao examinarmos os erros de um homem, conhecemos o seu carácter.

O que eu ouço, esqueço. O que eu vejo, lembro. O que eu faço, aprendo.

Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo.

A música gera um tipo de prazer sem o qual a natureza humana não pode passar.

Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, és o reflexo do que pensas diariamente.

Confúcio


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