If you don't know where to go, no wind is favorable.
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 11:13:00Carimbadela: Férias
"When you travel, you experience, in a very practical way, the act of rebirth. You confront completely new situations, the day passes more slowly. So you are like a child just out of the womb. You begin to attach much more importance to the things around you because your survival depends upon them. You begin to be more accessible to others because they may be able to help you in difficult situations. And you accept any small favour from the gods with great delight, as if it were an episode you would remember for the rest of your life."
PAULO COELHO
The “Amazónia episode” was unique and I am sure that it will remain in my memory for the rest of my life!
Assim terminam as minhas imagens da Amazónia!
Nesta viagem fui brindado com um novo modo de vida alternativo. O modo de vida indígena comunitário, pautado por outros valores que não o dinheiro. O parentesco e a dádiva regem as trocas de bens, com relações pessoais e mágicas, mais do que comerciais. A presença das almas como comunidade da esfera visível e material confere um sentido cósmico da existência. Uns dias apenas vividos numa aldeia indígena, resultou num impacto emocional enorme e constatei que é possível viver em sociedade, de acordo com valores humanitários mais igualitários e totalmente diferentes dos nossos.
A Piranha é um peixe muito voraz, predador e com mandíbulas fortíssimas, a força da mordida da Piranha é considerada como proporcionalmente a de um BulDog. As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios da América do Sul.
Pesquei umas quantas piranhas e tentei come-las. Sabem a esgoto e lama! Não recomendo!
Fui brindado com uma pequena mordida duma piranha devido à minha estupidez natural!
Na selva Amazónica existem albergues para os turistas e eu sentia-me particularmente confortável num desses abrigos. Adorava impressionar os novos "turistas" acabadinhos de chegar à selva, dando mergulhos para as águas infestadas de caimões e piranhas.
Descobri no primeiro dia na selva, que as piranhas e caimões fogem e raramente atacam. Vi um guia dentro de água a reparar uma canoa durante meia hora, sem ter sido atacado! Senti-me confiante para nadar no rio diariamente, com o enorme prazer de sentir que estava rodeado de tanta vida selvagem dentro de água.
Era engraçado olhar para a outra margem do rio e sentir a adrenalina de ver os caimões (espécie de crocodilos) a mergulharem ao mesmo tempo! Num dos passeios na selva, um pico entrou pelo ténis e espetou-se num dedo do pé. Não foi nada de especial, mas fez um pouco de sangue!
Nessa tarde quando cheguei ao albergue decidi dar um mergulho no rio, pois estava cheio de suor e coberto do repelente natural (formigas esmigalhadas que emanam um odor repelente) eficaz contra os insectos. Logo que mergulhei, senti uma mordidela rápida e imediata no dedo do pé. Lembrei-me do sangue causado pelo pico e sabia que as piranhas adoram sangue e carninha tenrinha. Saí imediatamente da água com o dedo do pé a sangrar!
Não contei este episodio a ninguém. No dia seguinte coloquei um penso rápido no dedo e voltei à rotina de mergulhar no rio.
Lembrei-me do meu amigo Pedro (Pajé/grande curandeiro da tribo dos Índios Mura) que me dizia sempre: "O MEDO NÃO É REAL … SOMOS NÓS QUE O CRIAMOS."
A magia existe em todo lado ... incluindo na floresta Amazónica! :-D
Na América do Sul não existem crocodilos! Existem cinco espécies de caimões, que pertencem à família dos jacarés. Os caimões são muito parecidos com os crocodilos, dos quais se distinguem pela cabeça mais curta e larga e pela presença de membranas interdigitais nos polegares das patas traseiras. Com relação à dentição, o quarto dente canino da mandíbula inferior encaixa num furo da mandíbula superior, enquanto que nos crocodilos sobressai para fora, quando têm a boca fechada. Os caimões são mais ágeis que os crocodilos e apresentam dentes mais afiados e eficazes. São repteis carnívoros que vivem nas margens dos rios lentos como o amazonas. O caimão negro pode atingir os 5 metros de comprimento, o que faz dele um dos maiores predadores da bacia amazónica. Alimenta-se de peixe (piranhas e outros), aves, tartarugas, capivaras, anacondas e veados. Os jaguares são o maior predador de todas a espécies de caimões na amazónia.
Em Manaus apanham-se pequenos barcos para ir para a Floresta da Amazónia. Pelo caminho passa-se pelo "Encontro das Águas" que é o local onde o Rio Só Limões (outra designação para o Rio Amazonas) se encontra com o Rio Negro. Seguem juntos durante 2000 quilómetros. Na zona do encontro das águas, os rios encontram-se mas as águas não se misturam durante muitos quilómetros.
Visitámos uma família de caboclos que se dedicam à agricultura e pastoricia. Os caboclos são mestiços resultantes do cruzamento de brancos com índios. Os caboclos formam o mais numeroso grupo populacional da região amazónica e dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.
Na floresta Amazónica existem muitas fontes de proteínas. Estes vermes da madeira são bastante nutritivos e viscosos. Portugal: 2 vermes. Brasil: 1 verme. Resto do mundo: 0 vermes.:-D
Fui acolhido no seio duma tribo de Índios na Amzónia.
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 17:08:00Os muras são um grupo indígena brasileiro que habita o centro e o leste do estado do Amazonas. Esta tribo indígena possui ampla participação na história brasileira, remontando ao período da colónia, quando já eram citados em documentos nos quais ficavam visíveis a sua personalidade arredia e seu espírito de resistência frente ao domínio da civilização portuguesa.
Sabe-se que eles faziam das canoas as suas casas, que como índios abrangeram uma grande área da acção que se estendia da fronteira do Peru. Sabe-se que se destacaram nas tentativas de rechaçar a invasão dos civilizados nos seus territórios, sendo aguerridos, destemidos e usando tácticas especiais de ataque, que, com as suas incursões atemorizaram a Amazónia do século XVIII.
Os muras, considerados "incivilizáveis", foram atacados por três sucessivas e sangrentas "expedições punitivas", sofrendo muitas perdas por epidemias como sarampo e varíola, tendo sido contra eles pedida uma devassa e a solicitação de "guerra justa" entre 1737 e 1738, mas que não foi concedida. Sem condições de enfrentarem a forte pressão, procuraram a paz em 1786, mas não suspenderam totalmente as investidas contra os portugueses.
Em 1835, voltam à luta ao aliarem-se aos cabanos. Muras e tapuios fizeram da Cabanagem um espaço de reconstrução da liberdade perdida e de apropriação de poder. No caso dos muras, o desejo por liberdade custou muitas vidas e sofrimento. O ponto culminante dos conflitos entre os muras e a sociedade regional foi a sua participação na Cabanagem ao lado dos rebeldes. Provavelmente, nenhum dos grandes grupos indígenas da Amazónia pagou preço maior do que os muras, ao esforço contínuo de dizimá-los e de expulsá-los de suas praias e lagos tradicionais.
A partir de 1863, os muras deixam de ser citados nos relatórios oficiais, o que significa o não envolvimento em conflitos. Actualmente, a única língua mura conhecida é a pirarrã, tendo sido todas as outras variantes extintas.
Os Mura havendo sido vitimados por epidemias, pelos ataques de guarnições militares e civis, pelos efeitos dos contactos com os “civilizados”, os Mura que eram considerados um dos maiores grupos tribais da Amazónia e que por diversos meios procuraram evitar esses contactos, acabaram por pedir a paz e integraram-se nos povoados rurais das cercanias onde viviam, devendo ter diminuído muito em número e perdido grande parte do seu acervo cultural.
Características Culturais
Em decorrência dos dois séculos de intenso e violento contacto com a sociedade regional; do forte processo de miscigenação da difusão de bebidas alcoólicas, etc., Os Mura foram sendo progressivamente absorvidos pela civilização com as vantagens e desvantagens que tal processo comporta, perdendo muito dos seus costumes originais.
A organização social dos Mura é baseada em famílias extensas matriciais. Antigamente o casamento geralmente era realizado com a prima cruzada e nesta ocasião, o homem simulava o roubo da mulher. Actualmente há um alto grau de miscigenação com a população regional. Outra informação é que evitavam pronunciar o próprio nome e o de seus irmãos; não usavam termo de parentesco e utilizavam o nome próprio.
Actualmente, somente alguns elementos apresentam caracteres indígenas marcantes, e de um modo geral possuem estatura mediana. Apesar do alto grau de miscigenação, resultante do contacto contínuo, não eliminaram totalmente as diferenças de ordem cultural. Observamos que entre os Mura os laços matrimoniais sucedem-se entre índios de etnias diversas, incluindo não índios.
Habitações
Antigamente este grupo vivia nos ramos das árvores na mata, ou em redes atadas nos galhos vergados sobre a margem do rio, ou, então, em simples coberturas. Não construíam habitações sólidas e fixas e as coberturas precárias, de palha, eram armadas sobre quatro esteios.
Actividades de Subsistência
Antes a economia era de subsistência e agora já estão engajados num sistema de troca extra-tribal. As actividades básicas são a agricultura, pesca, colecta e extractivista. Os Mura são considerados exímios pescadores e caçadores, sendo esta sua maior fonte de subsistência.
Todo o produto da agricultura é para ser consumido internamente, excepção de algumas frutas e a mandioca destinada à farinha, com excedente destinado a venda. A pesca está toda comprometida com o consumo interno, a não ser a do pirarucu, que é salgado e destinado a venda. A colecta de frutos silvestres, mel e castanhas é quase que totalmente voltada para o próprio consumo, enriquecendo a dieta alimentar. Algumas seringueiras rendem algum dinheiro, bem como a extracção do óleo da copaíba (planta que previne alguns tipos de cancro) e corte de madeira. A pesca constitui a actividade básica de subsistência do grupo, ela é praticada com arco e flecha ou timbó nas águas mais paradas dos lagos. Os peixes são consumidos assados na brasa, mosqueados em forquilhas ou simplesmente cozidos.
O trabalho na roça é uma actividade desempenhada. Normalmente a técnica aplicada é da coivara, plantam principalmente mandioca, macaxeira, banana, jerimum, mamão, batata-doce, cana-de-açúcar e cará. Utilizam pequenas porções de terra em formas arredondadas, obtendo assim produto suficiente apenas para o consumo de cada família. Da mandioca preparam á farinha e fazem uso do tipiti.
Instrumentos para Subsistência
1) Armas
Os Mura foram considerados os mais aguerridos da Amazónia. Ficavam nas árvores e quando o inimigo passava caiam-lhe em cima com flechas, pois eram hábeis no manejo do arco e flecha. Os arcos são simples, sem enfeites. Os arcos são feitos de ingarana ou pau d’arco e, para sua confecção a madeira, após o corte. Esta é uma actividade masculina. Ás mulheres cabe o fabrico da corda, feita a partir da envira. As flechas fazem-nas com ou sem emplumação, sendo esta última modalidade a mais utilizada, pois, na maioria das vezes, pescam com arco e flecha. O uso de zarabatanas é hoje pouco utilizado.
2) Transportes
O meio de transporte desses índios era e é essencialmente feito através de rio. Nos dias actuais, ainda constroem canoas de casca de árvore marupá, da copaíba e do jabotá.
3) Adornos
Os homens não só ornam os braços e pernas, mas ainda furam o nariz, orelhas e beiços, donde trazem pendentes, conchas, dentes de porco e de feras. Os Mura usavam também colares e cintos. Hoje em dia os ornamentos são constituídos somente de colares, braçadeiras e anéis. Os cabelos são cortados com pente e tesoura, o que antigamente era feito com mandíbula de piranha no mesmo processo do corte com navalha.
4) Brinquedos
As brincadeiras infantis são uma forma de prepará-los para a vida adulta. É assim que se vêem meninos aprendendo a fabricação de arcos e flechas para as suas pescarias, com carácter de brincadeira, enquanto que as meninas brincam com fusos e ajudam a cuidar das crianças menores.
Situação Actual
Pelos confrontos em defesa territorial, os Mura conseguiram além do decréscimo populacional, realçar e atrair para o grupo uma antipatia e sérios preconceitos que são demonstrados até os dias actuais. A visão do colonizador e os entraves para o processo civilizatório imposto por eles, são passados através de dados históricos, permeados de malquerença. Preconceito este comum no confronto entre populações etnicamente diferenciadas.
Os índios Mura, tem contacto permanente com os “civilizados”, representados na forma de regatões, extrativistas e “motores” que cruzam o rio diariamente e que habitualmente param nas praias, onde os índios levantam os seus tapirís e lá realizam um comércio, através de trocas de mercadorias e bens já introduzidos na sua cultura. É comum a troca de caças, peixes, por aguardente, açúcar e quinquilharias.
Existem invasões territoriais e pesca predatórias nos lagos. Perda da autonomia cultural, da posse do território e engajamento em actividades produtivas regionais.
Actualmente os Mura não andam nus. Os cabelos que antes eram aparados por mandíbula de piranha, são cortados com pente e tesoura, os homens aparam os seus bem rente, já as mulheres deixam-nos longos.
A cultura material está restrita a colares de sementes, miçangas, contas diversas e anéis de tucumã.
As habitações de um modo geral são simples e rústicas, possuem uma ou duas águas, armadas por oito esteios em forma de forquilhas onde são encaixadas as vigas horizontais. A cobertura é feita com folhas de babaçu ou soro-roca.
O despreparo dos índios para a vida urbana sem que lhe seja oferecidas condições de boa adaptação, leva ao conflito nas disputas pelo acesso aos frágeis equipamentos urbanos e é inevitável o choque de dois modos distintos de comportamento social e representação da vida: o indígena e o não indígena (Cariua).
Encontram-se num processo de negação étnica, envergonhando-se da identidade tribal. Todavia, o grupo Mura tem se empenhado de modo a reverter esse processo.
Os ensaios da Timbalada ao vivo foram Showwww!
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 11:47:00Trip to Brasil 2009 (Amazónia / Manaus)
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Trip to Brasil 2009 (Chapada Diamantina)
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Trip to Brasil 2009 (Quixadá / Cumbuco / Fortaleza)
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Trip to Brasil 2009 (Salvador da Bahia)
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Trip to Brasil 2009 (João Pessoa / Pipa / Natal)
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Carimbadela: Férias, Fotografias, Kitesurf
Kitesurf Trip to Cumbuco - Parte 1
Kitesurf Trip to Cumbuco - Parte 2
Kitesurf Trip to Cumbuco - Parte 3
Kitesurf Trip to Cumbuco - Parte 4
Carimbadela: Férias
Oh tragédia! Oh tristeza! Oh Decepção! Oh desespero... ou ... talvez não! :-)
Duas horas antes de embarcar no "sarcófago aéreo" (avião) que me transportaria ao paraíso dos coqueiros no Brasil, deparei-me com a triste realidade dum passaporte caducado!
Já tinha feito o check-in virtual; já tinha lugar garantido no avião; o transfer à chegada a Fortaleza com destino a Cumbuco estava combinado; a dormida estava marcada numa bela pousada à beira-mar; a entrega de material de voo (que consegui reunir com a ajuda dos pilotos de parapente portugueses) para oferecer aos garotos voadores de Quixadá estava combinada; etc... etc...etc...
Tudo teve de ser cancelado e deu uma valente trabalheira!
Agora, só vou conseguir embarcar lá para o meio da semana, quando conseguir obter um novo passaporte. Vou ter de negociar com a minha entidade patronal para poder ir trabalhar mais uns dias, antes de poder "zarpar" para a “Meca Kitesurfistica”!
Deveria estar desesperado e a pensar na viabilidade do enforcamento ou no corte dos pulsos com objectos contundentes, mas estou estupidamente feliz com a asneirada que acabei de cometer! O meu corpo queria seguir viagem para o Brasil, mas o meu cérebro (de alforreca) ainda não tinha iniciado a viagem interior! Como acredito que certas coisas acontecem pelas razões mais inexplicáveis, pode ser que consiga escrutinar (entretanto) uma razão plausível.
Apenas sei que acordei sem vontade de embarcar naquele avião e que não me importo absolutamente nada de ter de adiar a viagem!
Carimbadela: Férias
Gone beaching...for urgencies do not contact, please!
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 15:00:00Carimbadela: Férias
A gerência lamenta o incomodo e promete ser breve.
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 11:47:00
Quem lê o que escrevo, já deve ter percebido que nunca tive medo do ridículo. Tenho muito medo de ser ridículo. Mas, uma vez ridículo, não tenho medo nenhum de escrever sobre isso!
Viver sem voar é como escrever sem pontuação e por isso eu vou voar!
Este calhau com dois olhos que escreve alarvidades neste local, onde o insólito e o pitoresco pululam vai partir.
Há coisas agradáveis, e outras que me dão muito prazer ou alegria na vida. Mas há uma coisa que me faz sentir vivo (e não será exactamente aquilo que poderão estar a pensar neste exacto momento).
Este traficante de cromos assumido, vai partir para alimentar a sua anormal história de vida, quase sempre recheda de improvisos constantes. Entenda-se por historia de vida, um enorme amontoado de coisas que se sucedem, umas atrás das outras …
Good bye Maria Ivone… Que eu Good Fico … e não me chamo Good…ofredo .
A gerência lamenta o incomodo e promete ser breve!
Entretanto, não se esqueçam de ser muito felizes… “no matter what” :-)
Carimbadela: Férias