PerfectFly Cup Slideshow

Tuga Team Outsider no Podium

Aqui ficam os restantes filmes da "Tuga Trip" à Eslováquia, bem como alguns
links para reportagens (na língua dos indígenas locais) encontradas na Internet sobre a PerfectFly Cup na Eslováquia.





Tugas na Eslováquia Parte 7 - Filme by moy même




Tugas na Eslováquia Parte 6 - Filme by moy même




Tugas na Eslováquia Parte 5 - Filme by moy même




Slovak Paragliding Championship 2008 - Filme feito por um piloto Eslovaco

O alogdão não engana ...

Isto é apenas o resumo dos 5 primeiros dias de viagem pela Hungria, Eslováquia e Polónia. Brevemente editarei as restantes imagens da "Team Outsider Trip" aos países de leste ...



Tugas na Eslováquia Parte 4 - Filme by moy même





Tugas na Eslováquia Parte 3 - Filme by moy même





Tugas na Eslováquia Parte 2 - Filme by moy même





Tugas na Eslováquia Parte 1 - Filme by moy même

Team Outsider Trip

Ahhhh pois é … Tinha feito planos descomunais para passar cerca de um mês a viajar pela Europa, mas infelizmente o plano ficou reduzido pela metade. A ida à Croácia em trabalho ficou sem efeito, bem como a visita ao meu amigo Adis na Bósnia para umas programadas deslizadelas de Snowboard na neve virgem. Chuinf… Chuinf! :-)

Não vivo num mundo perfeito, mas nem tudo está perdido! Parto amanhã para a Hungria (Budapeste) e depois sigo para a Eslováquia (de 18 a 27 de Abril) onde ficarei 8 dias a esvoaçar numa competição internacional de Parapente chamada PerfectCup. A equipa de “6 Tugas” chamada “Team Outsider” está habituada a este tipo de viagem com pouca preparação, onde os imprevistos marcam sempre presença.

De momento, apenas sabemos que temos de alugar uma carrinha em Budapeste e seguir em direcção à Eslováquia. Não faço sequer a mínima ideia da distância que temos de percorrer?

Ao que parece, a organização arranjou-nos estadia (não sei bem aonde) pois eles escrevem muito mal em Inglês e a comunicação tem sido complicada. Suponho que vamos voar numa zona montanhosa, com picos gelados à nossa volta e temperaturas bastante negativas. Brrrrrrrrrrrrrrr!

Será um desafio diferente e interessante para o qual nenhum de nós está verdadeiramente preparado!

Segundo o meu amigo Adis (Bósnio), temos de ter muito cuidado com as Eslo…vacas “Cold as Ice”, que gostam de travar conhecimento com estrangeiros e depois os Eslo…bois ficam a modos que chateados ...

Os resultados (potencialmente desastrosos) podem ser acompanhados no website oficial do evento.

I feel excited, I can´t hide it...

Como lidar com as Eslo...vacas

NOTA IMPORTANTE: As palavaras que se seguem não foram escritas pelo tipo que ordenha este Blog e ele pediu para avisar, que não se responsabiliza pelo teor eventualmente chocante das mesmas ...


Caro Paulo,

Eslo-vacas é material que, em virtude da minha deficiência localizacional, conheço muito bem.

É fácil a socialização. É assim:

1- Chegas a um bar onde se verifique uma população valente de eslo-vacas e dás um "MUUUUUUUUUUU" ( atenção MUUUU seguido e com os dentes à mostra).

2- Se alguma Eslo-vaca reponder, coisa que em 90% das vezes acontece, voltas a dar um MUUUUUUUUU valente e desta vez babas-te e dás ás nalgas (atenção que o movimento tem que ser "self" dirigido, não vá algum Eslo-boi pensar que queres socializar na terra dos machas!!!! ham)

3- Caso a Eslo-vaca se mostre como pronta ( entende-se por tal quando elas mostram os dentes e fazem uma chiquelina para o lado direito com a cabeça) ataca de imediato.

4- Manda-lhe uma mão sobre o dorso e tenta segurar o animal pelos quartos dianteiros. Tens que fazer uma sarnelha enviesada, com uma mão por cima da parte mamilar e uma outra entre as pernas para a poderes levantar do chão.

5- Caso tudo corra bem, levas logo a Eslo-vaca pró curral, caso corra mal, tenta outro estábulo e repete a faena, Ok.

Ps: Caso os Eslo-Bois se juntem em grupo, dá de pinote que é porque se trata de animais que tem grande e apurado sentido territorial.

Espero ter ajudado na tua espinhosa missão de conquistar novos territórios.

Escrito por Zealentejano

Hummmm ... e se ... as mulheres ...


Versões

Todos nós vivemos cercados por alternativas e pensamos frequentemente acerca do que poderíamos ter sido.

Bastava ter acertado naquele número e teria ganho o totoloto; Se tivesse aceite aquele emprego, terminado aquele curso, chegado antes, chegado depois... Se tivesse dito sim, se tivesse dito não, casado com a Pancrácia, feito aquilo…

Neste exacto momento, estou sentado no meu “Bar Imaginário” a encharcar-me de bebidas espirituosas para tentar esquecer tudo aquilo que não fiz. Acabou de se sentar um tipo ao meu lado e apresentou-se.

- Olá, eu sou tu, se tivesse arriscado a ser um dos melhores pilotos de Parapente do mundo.

Ele tem a minha idade e a minha cara. Apresenta também o mesmo desconsolo. Porquê? A sua vida não foi melhor do que a minha?

- Durante um certo tempo, foi. Cheguei a titular da selecção nacional. Fiz voos inesquecíveis em muitos países do mundo. Tinha uma vida fantástica. Até que um dia…

- Eu sei, eu sei… – disse alguém sentado ao lado dele.

Olhámos para o intrometido. Tinha a nossa idade e a nossa cara e não parecia mais feliz do que qualquer um de nós. Ele continuou:

- Tu hesitastes entre arriscar tudo e esquecer o teu sonho. Não arriscastes, caistes em desgraça, largastes o parapente e tornastes-te num reles empregado assalariado.

- Como é que sabes isso?

- Eu sou tu, se tivesse arriscado tudo. Não só arrisquei como tive sucesso. Fui aclamado de "herói". Num dos meus voos, hesitei entre correr riscos e não correr riscos. Como era um "herói", corri riscos desnecessários. Tive um acidente grave. Nunca mais consegui recuperar a confiança que tinha e limitei-me a ser um piloto regular e conformado. Deixei de sonhar alto, resignei-me e queixo-me da vida. Se não tivesse corrido riscos…

- Terias falhado na mesma e nunca terias atingido o teu sonho.

Quem falou foi outro sósia nosso, ao lado dele, que em seguida se apresentou.

- Eu sou tu, se não tivesses corrido riscos desnecessários. Não faria diferença nenhuma. Não serias um dos melhores pilotos de parapente do mundo. A minha carreira no voo livre continuou. Tornei-me cada vez melhor piloto, arranjei patrocínios que me permitiram dedicar o meu tempo à minha paixão. Com o tempo tornei-me instrutor e dediquei-me a ensinar aos outros tudo aquilo que aprendera. A certa altura a paixão transformou-se em negócio lucrativo e o prazer de voar desvaneceu-se…

- E o que aconteceu? – Perguntámos os três em uníssono.

- Lembram-se daquele acidente que aconteceu durante uma prova da Taça do Mundo de Parapente?

- Eras tu…

- Morri com 28 anos.

Bem que tínhamos notado a tua cara pálida!

- Pensando bem, foi melhor nunca teres arriscado a ser um dos melhores pilotos de Parapente do mundo…

- Foi bom não teres arriscado tudo e teres esquecido este teu sonho…

- Deves estar a brincar – disse alguém sentado à minha esquerda.

Tinha a minha cara, mas parecia mais velho e desanimado.

- Quem és tu?

- Eu sou tu, se tivesse perdido a paixão pelo voo.

Vi que todas as mesas do bar estavam ocupadas por versões de mim se tivesse perdido a paixão pelo voo, cada uma mais desiludida do que a outra. As consequências de anos de decisões erradas, fracassos e frustração. Olhei em volta. Eu lotava o bar. Todas as mesas estavam ocupadas por alternativas minhas e nenhuma delas parecia estar satisfeita. Comentei isto com o barman, que parecia ser a pessoa com melhor aspecto ali!

O barman acenou que sim com a cabeça, tristemente. Só então notei que ele também tinha a minha cara, só que com mais rugas.

- Quem és tu? – Perguntei.

- Eu sou tu, se tivesse casado com a Pancrácia :-)

- E? ...


Texto de Luís Fernando Veríssimo, “Versões”, do livro “Novas comédias da Vida Privada” (adaptado à uma realidade inventada por moi même).

Tenras idades, tenros ossos.

Duro é o chão, dura é a realidade.

Duro é fazer descer um enorme sapo pela goela abaixo, engolindo uma viscosidade repulsiva sem poder decidir, sem ter direito a opção.

Descobrir que o nosso desporto é mesmo tão perigoso dói e muito.

O que parecia sonho ou pesadelo, de um segundo para o outro transforma-se em crua e dolorosa realidade.

Constatar esta verdade, imposta pelo acaso (se é que isto existe), atirado contra o chão pela sorte ou pela falta dela, é chocante como quase nada igual. Fazer o mesmo por pura imprudência é no mínimo uma grande pena. Lembro-me quando uma pessoa que conheço me contou que descobriu que o Pai Natal não existia, num fatídico dia de Natal em que o seu pai, após uma briga com a sua mãe, saiu de casa batendo com as portas e deixando todos sem presentes. A mãe, como não podia permitir tamanho acto com os seus filhos tão novinhos, colocou-os no carro e juntos saíram nas curvas da noite atrás duma loja aberta para as compras de natali. Muito mais sério que quase ficar sem presentes, foi descobrir que não era o Pai Natal quem os trazia, mas os pais... e que estes, lamentavelmente podiam esquecer-se de algo que eles mesmo
diziam: "O Pai Natal nunca se esquece das crianças boazinhas".

Teria sido eu um menino malvado?, pensava o Joãozinho enquanto apertava os dentes tentando suportar a dor de seus ossos partidos, tentando recuperar o fôlego que desaparecera dos seus pulmões, agora ávidos pelo direito básico de respirar.

Então, Joãozinho precisou de partir alguns ossos para finalmente acreditar naquilo que o seu mestre lhe dizia. Precisou romper alguns ligamentos, ganhar alguns hematomas e arranhar a alvura de sua pele para constatar que apesar de parecer muito estável e seguro, o parapente podia também transformar-se não só numa máquina assassina, mas num veículo incontestavelmente eficiente para a vida eterna, ou para o além-túmulo, ou para a grande passagem ou para muitos outros nomes que muitos outros Joãozinhos podem preferir chamar.

Então, Joãozinho descolava e olhava para cima, incrédulo. Diante da solidez do brinquedo que jazia sobre a sua cabeça, incólume, Joãozinho questionava a conversa do professor. "É muito difícil acreditar naquilo que não se vê", dizia ele.

Seus amigos incentivavam-no, os seus familiares aplaudiam, a televisão fazia entrevistas, o seu nome aparecia nos media.

No final da adolescência, Joãozinho era um fenómeno. Nunca alguém tão novinho voara de parapente e a notícia voava como a da nudez da Floribela, ou o milésimo golo do Cristiano Ronaldo.

Joãozinho voltava os olhos para cima novamente e o seu parapente respondia-lhe com toda a sua solidez. Aquela máquina parecia indestrutível. Olhava para baixo e via os olhares perplexos da multidão que com os seus pescoços doídos, faziam questão de acompanhar cada movimento do piloto-prodígio, capaz de descolar nas condições mais sinistras e voar nas térmicas mais turbulentas.

De volta no chão, Joãozinho sentia-se completamente incluído no grupo. Apesar da sua tenra idade, era visto como um piloto e, portanto, vários degraus acima dos meros mortais que os de sua classe, degladiando-se nos campos de futebol de salão, nas piscinas de natação, nos ringues de hóquei ou até nas pistas de corridas. Aqueles putos podiam competir entre si, disputar quem tinha mais gigabytes no seu IPod,
confirmar quem fazia mais pontos no último jogo de ação, enquanto que o Joãozinho pairava sobre todos eles.

As vezes ele guardava isto para si, mas no mínimo repetia na sua cabeça, a sua verdade pessoal, Joãozinho estava por cima, inclusivamente dos seus colegas trintões e quarentões, já que estes levavam anos para aprender a enrolar térmicas, ou fazer uma curvas ridículas, enquanto que para ele, tudo isto era simples como um estalar de dedos, simples como um dó-maior na viola, simples como instalar um software pirata.

Joãozinho não precisava de nada disto, ele era especial e podia ir muito além. Naquele dia, Joãozinho estava ainda mais feliz, pois as reportagens dos
jornais tinham-lhe trazido notoriedade. Fazia mais sucesso entre as meninas, que os meninos mais velhos.

O vento estava forte, mas dava para inflar a asa. Joãzinho descolou, sobrevoou o pessoal e ficou parado sobre a rampa vários metros acima dos olhares que o acompanhavam, começou a acelerar o seu parapente até chegar por cima da aterragem.
Diante da expectativa de todos iniciou mais uma formidável sequência de acrobacias, teminando por mergulhar a toda velocidade contra a "Mãe-Terra" que o aguardava de braços abertos.

Antes ou depois deste dia, não importa, Joãozinho não percebeu que uma névoa entrava pelo fundo do vale, trazendo consigo uma infiltração de ar frio que entrava como uma faca por baixo de todos os terrenos aquecidos pelo sol enquanto fortes térmicas disparavam sucessivamente, até que uma grande extensão microclimática se transformou numa ascendente que se expandia em todas as direções.

Joãozinho começou a subir rapidamente, ao mesmo tempo que as nuvens se formavam tão rapidamente quanto ele subia, justamente sobre a sua cabeça.
O vento aumentava e Joãozinho viu-se, de um instante para o outro, sem nenhuma visibilidade, com ventos fortíssimos, subindo sem parar para dentro da gélida incógnita duma nuvem, que apesar de recém nascida, desenvolvia rapidamente toda a maturidade que o Joãozinho jamais teria tempo de adquirir.

Maturidade esta que certamente lhe teria impedido de descolar naquele tipo de condições.
Maturidade esta que certamente lhe teria feito desconfiar da sua pretensa habilidade acrobática.
Maturidade esta que certamente teria garantido, que Joãozinho um dia se tornasse adulto.

Texto de Silvio Ambrosini, “Tenras idades, tenros ossos” (adaptado por moi même).

Paciência

A vida dispõe de todo o tempo que precisa para ensinar lições. A vida não se aborrece se eu for um aluno faltoso, pois tudo o que ela faz é simplesmente repetir a lição as vezes que forem necessárias.

Posso não prestar atenção ao que a vida me tenta transmitir, posso até brincar com as coisas sérias e cometer os erros mais grosseiros, mas a vida não para e nem se preocupa com isso. A vida apenas me faz repetir os erros tantas vezes as quantas forem necessárias...

Posso ficar desesperado, gritar, entrar em paranóia mas, até aprender continuarei sempre a repetir as mesmas lições.

Não adianta prometer que não voltarei a cometer os mesmos erros, pois isso é uma mentira atroz e não existe garantia nenhuma que não serei reincidente nesses erros.

A vida não deve ser feita de promessas, mas de acções e factos. A vida só pára de ensinar certa coisa, quando eu aprender a melhor maneira de agir nessa situação.




Paciência - Lenine

Pura arte e pura genialidade.

Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais...

NOTA: Agora leia de baixo para cima.

Escrito pela poetisa Clarice Lispector

Já foi inventado o substituto da Internet e o lançamento está previsto para o Verão.

Uma equipa de cientistas desenvolveu na Suíça aquilo que pode vir a ser o sucessor da Internet, como hoje a conhecemos, e torná-la obsoleta. Trata-se de um gigantesco sistema computacional de “grelha” (GRID).

O novo sistema foi criado na Organização Europeia de Investigação Nuclear (CERN), sendo 10.000 vezes mais rápido do que as actuais ligações em banda larga, permitindo descarregar ficheiros de filmes e música em segundos. Além disso, poderá fornecer a energia necessária para enviar imagens sofisticadas, permitir jogos instantâneos entre centenas de milhares de participantes e oferecer ligações videotelefónicas em alta definição ao preço de uma chamada local. A “grelha” irá também armazenar a informação que gerar, já que a Internet não terá capacidade para capturar volumes de dados de tão grandes dimensões. “Com este tipo de poder computacional, as gerações futuras terão a capacidade de colaborar e comunicar em modos que pessoas mais velhas, como eu, não podemos sequer imaginar”, afirmou o professor de Física na Universidade de Glasgow, David Britton, que participou no projecto.

O lançamento do novo sistema deverá ocorrer já no Verão, quando for ligado o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider), destinado a investigar as origens do Universo. O novo sistema foi construído com cabos de fibra óptica e modernos centros de reencaminhamento e distribuição, o que significa que não haverá componentes ultrapassados que possam parar o dilúvio de dados, como acontece com a Internet.

Neste momento já estão instalados 55.000 servidores da “grelha”, um número que deverá crescer para 200.000 nos próximos dois anos.


Stability results were high which suggests you are very relaxed, calm, secure, and optimistic...

Orderliness results were medium which suggests you are moderately organized, hard working, and reliable while still remaining flexible, efficient, and fun.

Extraversion results were medium which suggests you are moderately talkative, outgoing, sociable and interacting.

Trait snapshot: Rarely irritated, positive, tough, non phobic, fearless, likes the unknown, self reliant, high self control, confident, trusting, strong instincts, prudent, optimistic, willful, likes parties, prefers a specialized career, takes charge, altruistic, strong, high self concept, adventurous, practical and thoughtful.

A experiência é a vida com asas.
O ser humano é perfeito nas suas imperfeições.

Perspectivas... gostei destas!

É preciso ver com o coração e não com olhos. Ver gente diferente e melhor... mas o caminho é rodeado de seres híbridos. Será que um dia o ser vencerá o parecer?

As criticas não me abalam e os elogios não me iludem, sou o que sou e não o que falam... Ama-me ou odeia-me, mas puxa-me os pelos do peito e chama-me de Tarzan!

A felicidade é como uma núvem. Quando estamos dentro dela não a vemos.

Às vezes magoamos os outros só porque temos medo que eles nos magoem primeiro.

Nada é mais hipócrita do que pedir ou dar conselhos. Quem pede, parece ter um respeito venerando pelos sentimentos do amigo a quem os pede, mas, no fundo, quer é fazer aprovar os sentimentos próprios e, assim, tornar o outro responsável pela sua conduta. Por outro lado, o que presta os conselhos retribui a confiança que lhe é dada, com um zelo ardente e desinteressado, apesar de, quase sempre, querer, através dos conselhos que dá, satisfazer os seus interesses ou a sua glória.

Descobri que, nesta fase da minha vida, as mulheres se inserem em apenas duas categorias: as apetitosas e as intragáveis.

Há dias em que as coisas andam para trás e dias em que o mundo anda para a frente! Há dias em que cruzamos os braços e dias em que arregaçamos as mangas!

A presunção é uma núvem no céu do desejo que pensavamos não sentir, ou então algo parecido mas ainda mais estupido!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Very cool quotes

Dare to dream where eagles fly, but learn to fly where eagles dream!

If the doors of perception were cleansed everything would appear to men as it is... infinite!

The Edge... there is no honest way to explain it, because the only people who really know where it is are the ones who have gone over.

Silly is my natural state, and serious is something I have to do until I can get silly again.

The world only goes round by misunderstanding.

A gem is not polished without rubbing, nor a man perfected without trials.

Deep doubts, deep wisdom; Small doubts, little wisdom.

One day your life will flash before your eyes. Make sure it's worth watching.

I've been a puppet, a pauper, a pirate, a poet, a pawn and a king. I've been up, down, over and out and I know one thing. Each time I find myself flat on my face, I pick myself up and get back in the race.

Remember to never fly faster than your angel :-)

Sometimes you have to go trough hell in order to know the temperature...

I'll live the life I love... I'll love the life I live.

O vento nem sempre sabe a liberdade

Quero voar mas
saem da lama
garras de chão que me

prendem os tornozelos.

Quero morrer mas

descem das nuvens
braços de angústia que me

seguram pelos cabelos.

E assim suspenso no clamor da tempestade
como um saco de problemas

tapo os olhos com as lágrimas
para não ver as algemas...

Mas qualquer balouçar ao vento

me parece Liberdade.

José Gomes Ferreira

Recordações

Por vezes dou por mim a pensar no que dirias, qual seria a tua opinião sobre certos assuntos. Nunca terei respostas e isso também já não é sequer importante. Sei perfeitamente que não me posso impor na vida das outras pessoas quando elas não o desejam. Todos temos dois lados, todos temos virtudes e defeitos... Provavelmente acharás que os teus defeitos são pequenos comparados com os meus, esperamos sempre mais e melhor dos outros, esperamos sempre que os outros sejam melhores que nós. Exigimos sempre mais do que aquilo que realmente conseguimos ser. Aprendi muitas coisas boas contigo, aprendi em como dar pode ser bom, tornei-me mais doce, meigo, afectuoso. Tornei-me também mais fraco, mais frágil, mas mais feliz. Fomos confidentes por um curto período de tempo… deixámos de o ser. Passastes a ser uma lembrança ou uma recordação longínqua. É com muita pena que constato que possivelmente serei apenas uma recordação, ou mesmo... uma péssima recordação.

Carta de 2070


Desejos de Alexandre o "Grande"

OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE "O GRANDE"

Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e o seu escriba para relatar os seus 3 últimos desejos:

1º - Desejo que o meu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados médicos da época;

2º - Desejo que seja espalhado no caminho até ao túmulo, os tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);

3º - Desejo que as minhas mãos sejam deixadas a balançar no ar, fora do caixão à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com estes desejos insólitos, perguntou a Alexandre a razão de tais desejos.


Alexandre explicou da seguinte forma:

1º - Quero que os mais eminentes médicos carreguem o meu caixão, para mostrar aos presentes que eles não têm o poder de cura nenhuma perante a morte;

2º - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3º - Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.

Aterrar

Tenho a estranha mania de tentar ver beleza em tudo! Por vezes apetece-me ir à tasca mais rasca que encontro apenas para conversar com o taberneiro e sentir-me bem naquele ambiente irreal.

Quando dou por mim a observar pessoas, os meus pensamentos baralham-se com as histórias que imagino acerca dos rostos que passam. É como se essas pessoas fossem livros abertos com frases que saem do olhar. Quase consigo entrar nos seus universos e ler as suas vidas...

Tudo termina muito rapidamente, quando percebo que chegou a hora de ATERRAR!

ATERRAR! Sim, regressar à minha realidade!

Este meu estranho olhar, permite-me perceber que estamos todos ligados duma estranha forma. Quando olho o mundo à minha maneira, facilmente percebo que qualquer caminho que percorra, acaba sempre por me levar ao mesmo lugar…

A fórmula que me permite voltar a ATERRAR, consiste em esquecer tudo aquilo que imaginei!

A vida seria demasiado complicada, se me lembrasse constantemente de todas estas viagens da mente ou mesmo das experiências que ocorrem em curtos espaços de tempo.

É preciso esquecer para lembrar.
Esquecer é aterrar e aterrar é voltar a estar equilibrado.

Perdidos e achados

Para poder encontrar-me a mim mesmo, tive primeiro de me perder.

Sobre a Mulher perfeita...

É só assim que a quero...

A minha Mulher Perfeita, não é perfeita... Se algum dia encontrar a minha Mulher Perfeita, é porque tem defeitos. Terá os defeitos que eu preciso que ela tenha, os defeitos que vou achar deliciosos, os defeitos que a fazem Perfeita para mim...

(Autor: Pedro de Payalvo)

Som adocicado III

Existem musicas que ouvimos ... musicas que vivemos e que nos transportam para outros momentos ou locais. Existem musicas que acompanham o estado de espírito de calma e sossego de quem gosta de permanecer em constante brincadeira com o destino...



Holes - Melpo Mene

Albufas Lagon



Albufas Lagon - 30 de Março de 2008 - Filme by moy même

A única coisa que atrai mais curiosos do que um assalto a um banco com reféns e cerco policial, é um(a) Kitesurfista na água!

Não existe forma de escapar às legiões de desocupados que preambulam por aí nas praias e lagoas sem nada para fazer, enquanto não chega a hora das novelas.

A não ser que prefiras ir praticar Kitesurf para o meio da floresta amazónica, estás condenado a enfrentar este exército de curiosos assim que puseres os pés na praia.

Se praticas Kitesurf, conheces a espécie: é aquele pessoal que precisa tocar em tudo, para acreditar no que estão a ver. Parecem um bando de cegos à procura de identificar pelo tacto cada detalhe do OVNI, que acabou de pousar na praia. Ás vezes chegam a ser agressivos e perigosos e contam-se muitas histórias de horror a respeito disso.

Ninguém esquece o drama do kitesurfista que foi literalmente devorado com kite, equipamento, tudo, pelas 8000 criancinhas durante um Campeonato Internacional.

Se pousares o Kite próximo à civilização, fica desde já avisado que o maior risco são os CUMECS.

São os tais desocupados curiosos que não sabem diferenciar uma PÊRA MADURA dum BOEING 747. E querem saber tudo!!!

- CUMÉQUI isto vai pró ar? Cuméqui isso, cuméqui aquilo e não param mais.

Por isso, são conhecidos no meio do Kitesurf como os CUMECS.

Os problemas começam a partir do instante em que exibes o teu sorriso de felicidade, afinal, acabas de participar num sessão de Kitesurf maravilhosa e estás radiante de alegria por continuar com todos os órgãos no lugar, ossos inteiros e, muito importante, a respirar normalmente.

Estar vivo, entretanto, nem sempre é uma vantagem, especialmente quando estás rodeado pelos CUMECS.

Sorrir numa situação destas é puro suicídio. É o sinal verde que os CUMECS estavam à espera para acabar com a tua paz e tranquilidade. A partir deste instante estás condenado a passar as próximas horas a responder às perguntas que são sempre as mesmas.

Alguns Kitesurfistas chegam a transportar consigo CÁPSULAS DE CIANETO para situações deste tipo, sem saída.

Porém, se queres praticar Kitesurf novamente no dia seguinte, esta solução pode atrapalhar um pouco os teus planos. O melhor é manter a calma, respirar fundo, fechar os olhos, pensar na Gisele Bundchen repetindo mentalmente o teu mantra: Boazona...boazona...boazona.

Se isto não te acalmar, ainda tens uma saída: fingir que és estrangeiro:
- "Eu no fala portugueish!"

A solução ideal, contudo, recomendada pelo "Manual de Boas Maneiras para Kitesurfistas”, é procurar ser educado e atencioso para com o público em geral e, particularmente com a Gisele Bundchen o que, convenhamos, não é assim tão difícil.

A seguir podes encontrar uma relação das perguntas mais frequentes dirigidas aos Kitesurfistas, com sugestões para respostas, além de algumas normas de procedimentos para tratar os CUMECS, com paciência e cortesia.


PERGUNTA: "Não tens medo, lá na água?"RESPOSTA: "O segredo é não olhar para baixo."

P: "Não tens medo de seres apanhado por uma tempestade?"R: "Só de pensar nisso eu borro-me todo."


P: "E como fazes numa situação dessas?"R: "Normalmente uso fraldas impermeáveis."

P: "Qual é a sensação de fazer Kitesurf?"R: "É como estar a ter um pesadelo, acordado."

P: "Então porque fazes Kitesurf?"R: "É o que meu psiquiatra está a tentar descobrir."

P: "É fácil aprender?"R: "A apredizagem é gradual, e por etapas. Primeiro brincas com um guarda-chuva aberto, depois com um guarda-sol aberto e assim por diante, até chegar ao Kite."

P: "Quanto pesa um kite?"R: "Não sei, pergunte ao meu criado, quando ele chegar."

P: "Quando é que vais para dentro de água?"R: "Estava a pensar ficar por aqui. Que idade tem mesmo a beldade da tua irmã?"

P: "Caístes aqui?"R: "Pois é, acabou a gasolina."
Nota: Outra alternativa é dizer que "acabou o ar". Isso manterá os CUMECS pensativos e calados por uns 2 minutos, mais ou menos.

P: "Para que serve isso (Barra de controle)?"R: "É o GIROSPLIC OROGRÁFICO. Serve para controlar o "ANIMAL DOMESTICADO".
Nota: Isto normalmente garante mais 2 minutos de sossego.

Porém, um dos métodos que garante melhores resultados para conseguir silenciar de vez os CUMECS é … Se a tua namorada estiver na praia? Quando chegares perto dela, grita bem alto para todos ouvirem:

- "Ena pá, lá vem a minha IRMÃ!!! S ai a correr, agarra a tua namorada apaixonadamente e lasca um tremendo BEIJO na boca.
Se a tua performance for convincente ninguém vai perguntar mais nada, a multidão de CUMECS dispersará e a tua namorada ainda te dará mais alguns beijos antes...

de...

te trocar definitivamente pelo Ricardão, que é parapentista e não dá tanto trabalho.


Nota: Texto escrito por Águia Cabeluda há (15 anos atrás). O texto foi posteriormente alterado e adaptado por "Moi Même" à realidade do Parapente e agora à do Kitesurf. Na verdade este texto pode ser facilmente adaptado a qualquer desporto radical :-)


Copyright 2008 | Paulo Reis