Será possível que diariamente se critique o destino? Tenho como dado adquirido que não me devo preocupar em viver muito, mas sim em viver plenamente. O viver muito depende do destino e o viver plenamente dependa apenas da alma. Uma vida plena é longa quanto basta (mesmo que curta em termos de existência física).
Qual o interesse dum homem ter vivido 90 anos, sendo que grande parte desses anos foram passados na inacção? Esse homem não viveu plenamente, apenas se arrastou nesta vida; Ele não morreu muito tarde, apenas levou foi muito tempo a morrer!
Aquele jovem adulto que morreu na força da vida, será que pode ter vivido plenamente? É certo que a sua existência física pode ter sido curta, mas também não será descabido considerar, que embora o seu tempo de vida ficasse incompleto, a sua vida pode ter atingido a plenitude.
Qual a diferença entre um homem que vive a vida em pleno e um outro que apenas acumula numerosos anos de existência? O primeiro continua a existir depois da morte, o outro já estava morto antes de morrer!
Se a nossa vida pudesse ser comparada com um “Diamante”, seria de todo interessante que valesse pouco pelo espaço que ocupa, e muito pelo peso que tem! Avaliemos a vida pelos actos que praticamos e não pelo tempo que ela dura.
Carimbadela: Pensamentos, Pessoal
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