Porque gosto tanto de fêmeas?

Por vezes este macho dá por si a pensar: Mas porque razão gosto tanto de fêmeas?

Seria infinitamente mais fácil se não gostasse tanto de fêmeas!

E depois...

Avaliando o seu comportamento de macho, sente-se tentado a dizer que: Só por um acaso muito grande é que um dia poderá vir a ter uma vida em comum com uma fêmea e mesmo assim conservar a chamada sanidade mental.

Ora vejamos: Este macho acaba de passar por uma decepção de amor (não correspondido) e decide que a partir desse momento, se comportará como um animal vivendo exclusivamente para saciar os seus vorazes apetites, deixando para trás a sensibilidade que o convívio diário (mesmo que distante) com uma fêmea lhe proporcionou. No entanto e estupidamente continua a querer ter um convívio diário com uma fêmea, sempre diferente, mas diário.

Este macho acaba na primeira cama que lhe aparece, comemorando a sua liberdade, perdendo toda a capacidade de escolha e exigência no tocante às pessoas por quem se apaixona perdidamente até... até... à manhã seguinte. Tudo isto apenas para descobrir que se enganou e... final de mais uma breve história. A seguir a esta história, o macho torna-se actor de outras histórias com desfechos idênticos...

O macho em questão, partiu (recentemente) para uma viagem onde sabia exactamente que iria mergulhar num turbilhão de emoções. Durante a viagem gozou de momentos sublimes de prazer ao conviver intimamente com diversas fêmeas maravilhosas, desfrutando de prazeres carnais intensos com algumas delas. O macho tenta agora perceber, se o desaparecimento repentino é o reverso de um aparecimento brusco. É um mero exercício que não traz grande consolo. É como tentar calcular o vazio a partir dos contornos do buraco, mas ao olhar para dentro não há buraco, apenas existe o vazio.

A vida deste e de outros machos modernos contradiz aquele velho pensamento de Lao Tse que diz: “quem renuncia ao que está perto, ganha o que está longe”, porque hoje o perto, o imediato, é o que mais parece contar. O que está longe, seja isso a credibilidade ou a dignidade está demasiado longe para que valha a pena? Como imperfeito que é, por vezes este macho sucumbe e perde-se propositadamente para procurar reinventar-se de novo...

Os machos modernos (onde este macho se inclui) são demasiadamente estúpidos para perceber que a ideia da coisa não está na arte de caçar, mas sim em não querer perceber nada do assunto e assim não perder a capacidade de se surpreender... E depois, assim a partir do nada, encontra fêmeas que o deixam sem palavras... e nesse silêncio elas dizem afinal, tudo!

Estranhamente ou talvez não, este macho tem óptimas relações com as fêmeas!
Bem, se calhar é um exagero dizer que são óptimas relações, se calhar são só boas relações. Por outro lado, é habitual que as fêmeas com quem este macho se relacionou no passado o contactem a contar que se vão casar, outras ligam a dizer que estão apaixonadas por alguém, e outras ainda contam que as relações delas acabaram.

Ele é apenas mais um macho que teve muito azar aos “amores”. Esta espécie de relação de "amigo mais velho" que desenvolve com as “ex-fêmeas”, resulta do facto de quando as coisas se complicam ou acabam, ele é um macho (brutalmente) directo com elas. Em vez de arranjar subterfúgios acerca de problemas que as ultrapassam, prefere um “olha desculpa lá mas já não tenho vontade de estar contigo”. Para este macho, a sinceridade é a mãe de todas as harmonias e é a melhor forma de todas as despedidas.

Após ler algumas mensagens de pessoas a que apelida de "especiais" e que passaram recentemente pela sua vida, ele constatou que quando este macho olha para trás, não vê separações que envolvam gritos, discussões e cortes definitivos. Ao invés, este macho torna-se frequentemente numa espécie de amigo das “ex-fêmeas”. Isto leva-o a concluir que deve ser um macho cabrãozinho ... ou talvez mesmo um macho “Cabraozão Sincero”.

Enquanto macho, sabe o que quer ser, e não faz nada para o esconder, conseguindo ser o pior dos namorados e tendo a capacidade de se tornar no melhor dos confidentes quando as coisas dão para o torto.

A pior coisa que pode acontecer a este macho é: descobrir que foi feliz mas... não sabia!

Vou partir dentro de algumas horas para um lugar que "faz parte de mim" e onde me sinto (estranhamente) como na minha própria casa. A paixão que tenho por este lugar distante é dificil de traduzir em palavras! Nas próximas semanas vou andar por lá a aproveitar a felicidade das coisas simples e mágicas, tentando viver intensamente dentro do meu próprio sonho acordado ...

X-Ceará 2007 Website Oficial

X-Ceará 2007 Blog pessoal

Os videos seguintes foram feitos por mim o ano passado, nesse local do Sertão Nordestino, mais concretamente em Quixadá (estado de Ceará, Brasil).

Alguém pode explicar

Porque razão temos que esconder um sentimento tão positivo, tão imprescindivel e completo como o amor!? Porque razão temos que fingir não amar, fingir não desejar, se o sumo da vida é isso mesmo, o amor! Porque mentimos ao mundo e muitas vezes a nós próprios que o amor só nos dificulta o caminho... que o amor só nos faz sofrer... que não queremos amar novamente depois de uma decepção... isso são tudo mentiras em que queremos acreditar, mas a verdade é que podemos viver rodeados de tudo mas na verdade o essencial é o amor, na realidade é dele que somos feitos é dele que respiramos é por ele que suamos, caimos, acreditamos, erramos e aprendemos! Quando não o temos por perto, dentro de nós ele faz-nos falta, tanta falta que em alguns casos é substituido por um escudo em forma de amargura... Mais vale cair por amor, do que morrer sem saber o seu sabor, sem saber o que seria viver nem que fosse um dia tudo o que se vive e sente quando se ama, mesmo quando não somos amados. Porque razão se tornou a palavra amor tão descartável, tão duvidosa em toda a sua plenitude!?Na verdade quem ama é mais feliz, quem ama deveria viver esse amor em toda a sua totalidade, quem ama foi abençoado e muitas vezes nem se dá conta desse tesouro que não brilha como o ouro, mas que nos faz brilhar como o sol.

Autor desconhecido...


Linkin Park - Shadow of the Day


Quando as nuvens dançam

O Caminho Tenebroso

Ás vezes ela se abate sobre nós como uma avalanche, destroçando-nos como uma bomba, condenando-nos ao padecimento e, por fim, nos soterrando sob nossos próprios escombros. Outras vezes ela chega de mansinho, entra pela porta dos fundos, sem bater, instala-se em nossas células, alimenta-se de nós e começa a crescer em surdina. Quando nos apercebemos, já é tarde demais. Nossa vida muda de um dia para o outro, nossas certezas evaporam e a sombra do medo se deita sobre nossa realidade. O nome dela é doença e ela é um dos vários caminhos tenebrosos que podemos nos ver obrigados a trilhar em nossas vidas.
Muitos são eles, mas sempre que, por infortúnio ou inconscientes escolhas, nos descobrimos afundando na lama, nossa primeira reação costuma ser uma rejeição sistemática da situação na qual nos encontramos e um esperneio histérico que não nos ajuda em nada, apenas nos mata mais rápido. Outros, os guerreiros, geralmente menos suicidas e mais sábios com o pouco ou muito tempo que lhes resta, resolvem investir toda a energia em tentar sobreviver. Nesta luta pela sobrevivência, a proximidade do fim se torna o combustível que os impele a seguir lutando e a morte se revela companheira e conselheira.
Entre os sobreviventes a curto ou longo prazo, alguns se viciarão na experiência dolorosa. São aqueles que estão sempre namorando com o inferno e se alimentam da dor. Eles não acreditam na felicidade ou, se acreditam, ela está sempre em um acontecimento isolado e transitório, em algum lugar do passado ou futuro, raramente ali onde eles se encontram naquele exato momento. São os hipocondríacos, as eternas vítimas, os viciados em prazer, os donos da verdade, os vampiros, os magos negros, os orgulhosos, os covardes, os frustrados, os aproveitadores, os manipuladores, e todos aqueles que, direta ou indiretamente, insistem em sofrer e fazer sofrer.
Outros guerreiros, um pequeno grupo de bravios desbravadores, terão talvez a preciosa oportunidade de se perguntar como é que foram entrar nesta fria. Se eles não se contentarem com a tediosa, rápida e infértil explicação de que se trata do puro acaso, quem sabe eles iniciem sua primeira grande jornada espiritual. Não é preciso estar nas trevas para começar a pensar na importância da luz, mas muitas vezes é isto que acontece. Precisamos daquela escuridão que incapacita nossa visão para percebermos que podemos ver de outras maneiras, que é possível olhar para dentro. E mesmo que não estejamos em uma situação muito ruim, voltar-se para nosso interior é sempre um caminho tenebroso.
É necessário estar cansados de dar a culpa aos outros e ao mundo e é imprescindível ter coragem. Pois não somos quem pensamos ser. Somos imensamente maiores do que imaginamos. Infindos, fantásticos e grotescos, somos inexplicáveis. Mas nosso primeiro dever de criaturas magníficas é descobrir nossas ilusórias limitações e transgredi-las. Não há progresso sem transgressão, ouvi dizer, e é verdade. Encontrar um muro emocional, reconhecê-lo, não aceitá-lo, desenhar uma passagem, atravessá-la com a certeza de que sobreviveremos e que somos capazes de criar um novo universo além dele, isto é evoluir. Pouco importa o que acharemos do outro lado, o importante é fluir rumo ao desconhecido, é navegar na imensidão.
Paremos e perguntemos: quais são os muros? E descubramos seus furos. Não há nada de permanente, tudo é mutável e mutante. Apenas aquele que compreende isso é capaz de aproveitar plenamente seu inato potencial de ser criativo e criador. Há inúmeras oportunidades para fazer isso, mas elas só se apresentam para aqueles que não têm medo de caminhar no escuro.
Fulana está deprimida, se considera uma pessoa triste e acha que a vida é um fardo. Um dia ela resolve abandonar sua cidade, tudo aquilo que faz, que a entedia e em que, por condicionamento ou por inércia, ela acredita, e se aventura a ser diferente do que sempre foi. Depois disso, ninguém nunca mais a ouve falar em depressão. Sicrano tem uma vida confortável, é casado, se orgulha de ser forte, “mulherengo” e adora ter casos extra-conjugais, mas sempre sente um estranho vazio que não sabe explicar. Um dia ele ousa mudar tudo e abrir o jogo. Ele se separa, encontra outra mulher, se apaixona de uma forma que nunca pensava ser possível, e se arrisca na aventura de conhecer sua própria fragilidade e ser fiel à mulher amada. Uma felicidade desconhecida emerge de dentro dele. Beltrana é casada, ama o marido, mas um belo dia ela se apaixona por outro. Sem saber como lidar com o fato de que está amando dois homens, ela tem a louca e perigosa idéia de dizer a ambos, marido e
amante, que quer ficar com os dois. Ela o faz e, por incrível que pareça e por amor, eles aceitam a história. Em meio ao aparente drama polígamo, os três descobrem que o amor não tem forma e que são capazes de amar muito mais do que pensavam. Não se trata de histórias fictícias. São verídicas, aconteceram de fato e eu testemunhei. E há histórias conhecidas como a de um assassino que virou monge e se iluminou, de uma mulher que venceu batalhas porque ouvia vozes, de um estudante reprovado em um exame de admissão a uma universidade que depois se tornou um gênio da física, e muitas mais. Todos os grandes homens e mulheres que conhecemos e desconhecemos são pessoas que não se acomodaram nem se curvaram a seus próprios padrões emocionais de raiva, ignorância, orgulho, mesquinhez, inveja. Eles aceitaram o desafio de mudar a si mesmos e, assim, recriaram sua própria realidade, apesar dos obstáculos que tiveram que superar e provavelmente também graças a eles.
O caminho espiritual não está além das trevas. Luz e escuridão, dor e prazer, vida e morte, tudo isso faz parte de nós. Tudo acontece lá fora e acima de tudo aqui, em nossas profundezas, e é possível captar isso quando arriscamos viajar em nós mesmos. Nossos pensamentos e emoções são nuvens, mansas ou velozes, doces ovelhinhas ou monstrengos relampejantes, nos descortinam paraísos e infernos. Não precisamos voar com elas rumo à inevitável extinção. Podemos começar descobrindo que não somos feitos apenas daquilo que pensamos e sentimos, somos bem maiores que isso. Depois, podemos observar que as nuvens são vapores de água que correm os céus, mas também se convertem em chuva que percorre a terra, gelo que derrete ao sol e vida nos lábios de quem tem sede. Ao estudar as nuvens nos transformamos no firmamento, que as abraça e as vê passar, depois nos tornamos o universo, que as sustenta, sem fazer diferença entre as nossas nuvens e as dos outros, as estrelas e os meteoros, o
dia e a noite. Por fim, despertamos para a beleza essencial da vida, que a tudo tece, e compreendemos que quaisquer caminhos, sejam eles luminosos ou tenebrosos, como tudo aquilo que existe e nós mesmos somos apenas feitos de vida em movimento. Vida que pode ser pavorosa ou sublime, estar em tragédia ou arrebatamento, vida bandida ou florida, mas, sobretudo e além de tudo, vida.

Texto escrito por Antonella Sigaud

Por vezes as pessoas nem imaginam porque razão certas coisas foram criadas e qual o motivo por trás delas. Faço parte de uma Associação de Voo Livre criada a partir dum sonho (partilhado por muitos) de alguém que já partiu para um "novo recomeço", mas que deixou saudade a quem o conheceu! O Jorge do Magoito era um alegre gigante (com os seus cento e muitos kgs de generosidade e muito metros de altura de simplicidade) e tinha um coração muito maior ainda! Quis o destino que a certa altura da sua curta vida, mergulhasse numa derradeira onda enquanto fazia um dos muitos desportos que o libertavam que era o Surf. Mergulhou no azul e por lá permanece a observar a plenitude da vida que ele tão bem conseguiu saborear nos pequenos detalhes ...

Do sonho comum de várias pessoas em agrupar os interesses de voar livremente surgiu a Associação do Voo Livre de Sintra que comemora hoje 10 anos de existência. Muitos dos actuais membros nunca tiveram a sorte de conhecer o Jorge, mas quem o conheceu sabe que foi ela força motriz que fez com que esta Associação nascesse e foi ele que conseguiu que ela existisse durante vários anos. Aqui fica um breve resumo da minha tentativa de prepetuar a história da AVLS!


Resumo da História da Associação do Voo Livre de Sintra

No dia seis de Novembro de 1997, era fundada Associação do Voo Livre de Sintra. Os dez elementos fundadores, a maior parte deles praticantes de parapente, davam assim o primeiro passo para introduzir na região de Sintra uma actividade desportiva relativamente nova.

O crescimento meteórico da Associação nos dois primeiros anos, revelou uma grande motivação dos praticantes locais; chamou a atenção para a importância que esta zona viria a adquirir num movimento de forte desenvolvimento desta modalidade a nível nacional.

Em 2000 a AVLS conjuntamente com a Federação Portuguesa de Voo Livre (FPVL) e Câmara Municipal de Sintra (CMS), organizam a Reunião Anual da Comissão Internacional de Voo Livre (CIVL), autoridade máxima do Voo Livre no seio da Federação Aeronáutica Internacional (FAI). A Associação de Voo Livre de Sintra tornou-se nessa altura um ponto de referência visível desta prática desportiva no nosso país. Seguiram-se anos em que o reconhecimento deste facto foi bem visível, através das inúmeras solicitações para enquadramento de actividades organizadas por escolas, clubes e as mais diversas entidades.

A partir de 2003 um novo impulso foi dado através da chegada de uma nova direcção e adesão de novos praticantes à Associação, resultado do esforço de formação de novos pilotos nas diferentes práticas do voo livre.

A história desta jovem Associação continua a escrever-se diariamente e a marcar um lugar de destaque no âmbito do Voo Livre Nacional. Novas fronteiras têm vindo a ser alcançadas e novos desafios atingidos por uma equipa diversificada de indivíduos que vivem intensamente a sua paixão pelo Voo Livre. Por outro lado, nesta jovem Associação acreditamos fortemente em comunicação como uma ferramenta para o desenvolvimento, e um modo para compartilhar o espírito de voar. Contamos entre os nossos membros com pessoas criativas, aventureiras e pilotos apaixonados pela arte de voar e com o desejo entusiástico por quebrar os limites e construir coisas novas.

Com as eleições de uma nova direcção em 2006, novas caras surgiram, motivados e dispostas a dar continuidade ao bom trabalho da direcção anterior, algo cada vez mais raro no Associativismos dos nossos tempos. Ao nível do associativismo foram criadas todas condições para que neste momento, a AVLS seja uma estrutura sólida e bastante dinâmica, para puder dar uma resposta a todos os objectivos a que se propõe para o futuro.

Em 2007 chegou o momento de partir para uma aposta ainda mais arrojada em termos de futuro. Criar uma Equipa de competição foi a grande aposta da AVLS. A aposta na vertente desporto de competição só agora foi possível, contando com o apoio de muitos dos atletas da associação, que mostraram vontade de integrar este grande projecto para o Ano de 2007 e seguintes. Com esta equipa de competição a AVLS conseguiu sagrar-se Clube Vice-Campeão Nacional de Parapente na época de 2007.

Ao fim de alguns anos de percurso, a Associação do Voo Livre de Sintra pode orgulhar-se do esforço daqueles que foram os protagonistas de histórias e imagens inapagáveis. Imagens e histórias que contemplamos muitas vezes com uma mistura de saudade e orgulho. Acontecimentos desportivos e humanos que honram o trabalho persistente de muita gente que foi construindo e aprendendo.

Ao olharmos para trás vemos participantes nas actividades organizadas, encontramos jovens a iniciarem-se no parapente, menos jovens a descortinarem o prazer de voar livremente, pilotos experientes e jovens arrojados.

Tudo isto obriga a que o futuro seja inventado com arrojo.

O destino da Associação do Voo Livre de Sintra resultará sempre da visão partilhada por todos os que nela trabalham e da capacidade para materializar novas ideias e projectos.

Adoro ser agradavelmente surpreendido com pequenos gestos que nos fazem sentir mais humanos, nem que seja por breves instantes. No meu emprego, todos os anos oferecemos presentes uns aos outros no Natal. É sempre um suplicio comprar presentes contra a minha vontade! Adoro oferecer presentes às pessoas de quem gosto nas alturas mais inesperadas, ou seja nas alturas em que sinto que elas merecem uma prenda ou nas alturas em que encontro objectos que devam pertencer a essa pessoa... Todos os anos fico na expectativa de que os colegas não me ofereçam absolutamente nada, pois sei que estas ofertas pouco ou nada significam para mim. Todos os anos acabo por cair na anormalidade de ir comprar à pressa presentes para os colegas e nunca me sinto satisfeito por sentir esta estupidificante obrigação social!

Este ano, uma colega teve a brilhante ideia de em vez de oferecermos presentes isentos de significado, poderíamos oferecer o nosso tempo e alguns objectos que podem fazer toda a diferença à vida de outras pessoas com carências diversas...

Eu disponibilizei-me a ofereçer dois míseros "dias de vida" a esta causa, bem como algumas meias, gorros e luvas novinhas e quentinhas! Aqui fica a informação, caso alguém esteja interessado em contribuir com algo?

Campanha - Junta as tuas meias às minhas… e torna os dias e as noites de Lisboa mais quentes!

Todas as noites ouvimos o mesmo pedido: Têm meias? Têm meias? Têm meias? Pegámos nestes pedidos e decidimos realizar esta Campanha: Junta as tuas meias às minhas… e torna os dias e as noites mais quentes! Objectivo – angariar 5000 pares de meias até à noite de Natal!Para quem estiver interessado em aquecer os dias e as noites - deixe um e-mail com o seu contacto!

Informações sobre as Meias:
- Tamanhos de adulto – que tanto dêem para homem, como para mulher;
- Preferencialmente escuras mas todas as outras são muito bem-vindas e muito agradecidas!

As Meias deverão ser entregues ou enviadas para:
Campanha – Aquecer Lisboa com Meias!
Comunidade Vida e Paz
Rua Domingos Bomtempo, nº 7
1700 – 142 Lisboa


Localizada aqui neste mapa

Queria pedir a TODAS as pessoas o favor de enviar um mail com o número de pares de Meias entregues ou enviados para a Comunidade Vida e Paz.
E a cada dia de “vida” que passa desta Campanha… mais consciência tenho de que vale a pena tentar fazer a diferença!

O que é a Comunidade Vida e Paz?:
A CVPaz é uma organização que apoia os sem-abrigo, com o objectivo de os reinserir como cidadãos participativos na sociedade. É uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) tutelada pelo Patriarcado de Lisboa e com sede em Alvalade. É de inspiração cristã, mas congratula-se com o facto de ter o apoio de imensas entidades e pessoas de diferente fé e diferente fundamentação humanística, que se lhe unem no sentido de prestar serviço à sociedade.

O que faz?:
Distribui comida e roupa pelos sem-abrigo de Lisboa todas as noites do ano, como forma de construir uma relação com estas pessoas, que permita conhecer a sua situação e ajudá-los ou encorajá-los a entrar no programa de recuperação. Este programa é realizado num dos três centros terapêuticos da Comunidade (Quinta da Toma, Quinta do Espírito Santo e Quinta de Fátima) e passa pela desabituação de substâncias, no caso de dependentes de álcool ou drogas, mas também e sobretudo pela aquisição duma nova atitude perante a vida e competências que aumentem a possibilidade de encontrar um emprego.

As Meias:
A campanha das meias surge da necessidade cada vez mais premente de angariar roupa para os sem-abrigo, numa altura do ano em que as temperaturas baixam e estas pessoas ficam mais expostas aos rigores do tempo. As meias serão distribuídas nas voltas da comunidade, mas são sobretudo necessárias para darmos aos convidados da Festa de Natal com os Sem-Abrigo 2007, da mesma forma que se dá outro tipo de roupa, todos os anos.

A Festa de Natal:
É o evento mais emblemático da CVPaz. Recebe mais de 2500 convidados ao longo de três dias, proporcionando, para além da comida e roupa e higiene, o conforto físico e emocional de que estão usualmente privados. Em 2007, o Natal realiza-se nos dias 14, 15 e 16 de Dezembro, na Cantina 1 da Universidade de Lisboa. As novidades deste ano incluem animação constante, um espaço maior e exclusivo para as crianças, e a possibilidade dos convidados tomarem um banho quente. Já estamos a receber inscrições de voluntários para a organização da Festa – no último ano foram cerca de 1000! As inscrições podem ser feitas online, em www.cvidaepaz.org . Mais informações sobre o Natal podem ainda ser pedidas pelo endereço de email: natal2007@cvidaepaz.org

Ficamos muito gratos por toda a ajuda, necessitamos de diversos produtos: leite, recheio para sandes (doce, manteiga, queijo, fiambre), roupa, calçado, sacos de cama, cobertores, roupa interior... tudo é muito agradecido!

Por tudo… e pelas Meias… Muito Obrigada!
Se necessitar de mais informação - por favor contacte-nos.
Muito Obrigada!

Comunidade Vida e Paz

Eu sou céu e ar na imensidão.

Cheguei à conclusão que a minha vida dava um filme... mas ... fica bem mais barato fazer este blog. Não sei se esse filme seria de terror, cómico-trágico, sado-masoquista ou de acção? Possivelmente seria uma mistura de todos estes géneros e mais alguns ;-)

A certa altura da semana passada, tive de lidar com a morte alheia e isso fragilizou-me bastante por um lado e deu-me alento para me sentir mais vivo por outro. Por muito que não tema a morte, é sempre perturbador quando vejo alguém morrer em frente aos meus olhos e me sinto impotente, mesmo quando acredito que a morte acaba por ser “apenas um outro recomeço”. Infelizmente, a morte é algo que tem estado sempre presente na minha vida e que só me faz querer viver muito mais intensamente para continuar a ter o poder de a enganar!

A certa altura, consegui (também) esclarecer um dos muitos problemas sentimentais que me apoquentavam. O problema desapareceu tão rapidamente como surgiu! A pessoa que me dizia que eu não era um "Homem Inteligente" disse-me que aquelas palavras que me dirigiu não eram sequer dela e que não era aquilo que me queria transmitir. Estava incomodada por me ter enviado aquela mensagem e por estar a querer enquadrar-me num padrão de “homem manipulador” que existia na sua mente fruto de relacinamentos anteriores... Compreendi-a (mais do que ela alguma vez poderia imaginar) e pedi-lhe também desculpas, pois ninguém é totalmente inocente neste tipo de situações e também eu errei (e reconheço) ao longo deste processo.

Domingo, foi um “dia de sonho” para um masoquista com o eu e passo a explicar:

Desde que corri uma meia-maratona (20 kms) à algumas semanas atrás e me decepcionei com a minha performance, sempre achei que poderia fazer muito melhor. Tenho trocado ideias com amigos que fazem maratonas (40 kms) e eles deram-me umas dicas e eu tenho andado a tentar pô-las em prática. A dica mais importante (e que tem feito toda a diferença) foi a de que é necessário deixar o corpo descansar depois dos esforços. Andei a fazer treinos muito intensos, correndo 5-10 kms sempre que encontrava algum tempo, em seguida jogava ténis e noutros dias fazia natação. No meio disto tudo aconteceu uma paixão não correspondida e tive dificuldade em lidar com a situação e o resultado foi a perda de peso e um turbilhão emocional, mas até isso foi benéfico fisicamente. Sinto-me numa forma física excelente e aprendi a descansar o corpo, pois antes só me preocupava em treinar até à exaustão para esquecer os problemas ou para que estes se desvanecessem por si só.

No Domingo acordei muito cedo e fui correr um pouco ao som das minhas músicas. Entrei numa espécie de "transe" e quando me apercebi tinha corrido (voado) 10 kms a um ritmo impressionante! Como estava ainda fresco fisicamente, decidi esticar até aos 15 kms. O ritmo aumentou ainda mais e não havia sinais de cansaço e sentia uma paz interior enorme. Ok! Buga lá até aos 20 kms! Comecei a estranhar como era possível estar a correr daquela forma, sem muita preparação prévia, com uma noite mal dormida, etc... Terminei a minha corridinha e no final constatei que batera o meu recorde pessoal da meia-maratona em menos vinte! Fiquei satisfeito, mesmo que o meu tempo continue a ser apenas ligeiramente superior ao dum "caracol cansado". Senti-me estranhamente fresco depois de tudo isto e fui para o ginásio fazer uma série (de milhares) de abdominais, elevações, alongamentos, etc... Uma coisinha soft!
Em seguida apetecia-me voar, mas parecia que as condições não eram as ideais e fui para a piscina ler um livro que me sugeriram (Brida de Paulo Coelho) e nadar um pouco para relaxar. Fiz cerca de 30 piscinas só para relaxar... Entretanto a vontade de voar continuava na minha cabeça e decidi ligar a alguém (que sei que está sempre num local de voo) e ele disse-me que estava fantástico (para esta altura do ano). Meti-me no carro e zarpei para ir voar de parapente. Cheguei ao local e estavam todos no chão! Senti que o dia estava a ser perfeito e não ia acabar sem eu conseguir voar. Acho que o meu pensamento positivo fez com que as condições melhorassem logo em seguida. Descolei e estive duas horas a voar em sintonia com as “forças da natureza”. Não sei explicar o que senti, mas voei em plenitude com o espaço envolvente e com tudo o que me rodeava. Consegui manter-me sempre acima de todos e enquanto uns aterravam e outros descolavam, eu mantinha-me sempre nas alturas e ninguém me tirou de lá até quase ao anoitecer. Fiz amizade com uma ave de rapina que me mostrava os locais onde tinha de ir para subir melhor. Esses locais eram muito poucos óbvios (para mim) e senti que essa ave e eu estávamos ligados naquele momento por um elo qualquer e conseguíamos cooperar para nos mantermos em voo. Não é a primeira vez que sinto esta ligação com as aves e é algo que aconteçe recorrentemente na minha vida e nos meus voos! Naquele dia, perseguíamo-nos um ao outro e tomávamos decisões parecidas. Foi mais uma experiência mística e fantástica e fez-me perceber uma vez mais, a razão desta minha paixão que dura à tantos anos e que sinto que dificilmente vou conseguir abandonar. Acho difícil alguma vez vir a perder a vontade voar, independentemente do rumo que a minha vida possa tomar no futuro... Voar é mágico e é pena que só muito poucos consigam ter este tipo de sensação mágica que me faz ver o quão insignificantes são os problemas do dia à dia...

Hoje (segunda-feira) acordei com uma música (Quando a chuva passar) na cabeça que já está a fazer com que o meu dia corra bem e sinto-me feliz por estar vivo e com saúde!

Sinto uma alegria imensa e acho que vários segmentos do meu “filme de vida” estão a ser reeditados de uma forma diferente e que as coisas vão melhorar bastante antes de piorarem outra vez...

“Altos e baixos fazem parte da construção do nosso carácter!”.



Quando a chuva passar- Ivete Sangalo

Alimento para a mente

Um dos problemas que mais aflige as sociedades é a tendência para se tirar conclusões antes de se conseguir perceber a fundo as questões.
José Miguel Júdice

Na temporização da vontade, vivemos numa lógica invertida: o português tem saudades do futuro e esperanças no passado.
José Barreiros

Mal vai a sociedade quando a moral se esgota na lei.
António Bagão Félix

O sentimento de segurança é, em larga medida, subjectivo. Depende do nosso estado de espírito, da nossa auto-estima, das experiências que tivemos ao longo da vida, muito mais do que da realidade em si.
Isabel Stilwell

A nossa sociedade deixou de ser composta por humildes que não se atreviam a sonhar. Passou a ser de frustrados ruminando sonhos precocemente empolados.
João César das Neves

Temos a cultura da farsa. Somos poetas e somos cómicos, mas temos dificuldade em viver a realidade.
Ivo Canelas

Ao mesmo tempo que vivemos numa era de grandes avanços científicos e de extraordinária capacidade de realização humana, é evidente que o adulto não é mais o centro e destino da condição humana, mas antes o adolescente e o infantil. Basta pensar como a maioria dos produtos, carros, telemóveis, aspiradores, são cada vez mais abonecados, mais apropriados para um jardim infantil. Como o design tem evoluído na direcção do brinquedo, com as suas formas divertidas e coloridas. E como a própria comunicação empresarial e publicidade assenta cada vez no ingénuo e no simplório, usando e abusando da graçola e da piada, em particular na de mau gosto. E isto tanto para vender um chocolate, um telemóvel ou um carro topo de gama.
Leonel Moura

Quando se acha que não há nada a perder, muda a racionalidade, mudam as emoções, muda a moral da história e muda o peso da ética. O crime não compensa? Comparado com a miséria compensa. Comparado com a pobreza engana.
Rui Tavares

Cada vez mais o nosso pensamento quotidiano é fabricado pelas palavras e ideias sonoras mais gritantes, mais mediatizadas, pelos processos mais surpreendentes e ardilosos (...) A literacia não é só ler e escrever, é permitir que o homem retome características mentais de inter-relação e recrie outras, através do saber, de tal forma que a sua percepção do mundo e da vida possa ser tão inteligível que se sinta seguro para novas descobertas.
Helena Moura

A maior parte das coisas que dizemos (aos outros) na vida ordinária são deste teor: não perguntam nada, não respondem a nada. E nem por isso são coisa nenhuma - confirmam a regularidade das relações interpessoais, sem a qual o mundo social se desmoronava. São rituais interactivos que confirmam a ordem social e nos fazem saber que o outro é quem achamos que é, e que nós somos quem somos.
Luis Fernandes

O Segredo

Extracto do livro:

A lei da atracção diz que as coisas semelhantes se atraem e, assim, quando tem um pensamento, também está a atrair a si pensamentos semelhantes. (...) Alguma vez começou a pensar nalguma coisa que não o fazia feliz e, quanto mais pensava, pior ficava? Isso acontece porque, quando tem um pensamento consistente, a lei da atracção traz-lhe imediatamente pensamentos semelhantes. Em poucos minutos, conseguiu ter tantos pensamentos infelizes semelhantes na cabeça que a situação pareceu estar a piorar. Quando mais pensava no assunto, mais incomodado ficava. (...) Ao pensar em si próprio a viver em abundância, estará a determinar a sua vida poderosa e conscientemente através da lei da atracção. É tão fácil quanto isso. Mas, depois, a pergunta mais óbvia torna-se: "Porque é que não estamos todos a viver a vida dos nossos sonhos?" A única razão pela qual as pessoas não obtêm o que querem é o facto de estarem a pensar mais naquilo que não querem do que naquilo que querem. Oiça os seus pensamentos, e oiça as palavras que diz. A lei é absoluta e não existem erros.

Oops...I did it again

Ás vezes questiono-me porque razão nunca consigo resolver os meus problemas sentimentais de uma forma menos complicada, como faço com tudo o resto na minha vida. Também não percebo como sou capaz de estar constantemente a cativar as pessoas que não desejo e a magoar-me a mim e a elas inconscientemente.

Fi-lo a semana passada com alguém que considerava (erradamente) "Fraca de Espírito" e que insistia em ter uma relação comigo, estando eu a "anos luz" de sentir algo por ela. Fui sincero com ela e isso ainda a fez apertar mais o cerco que me movia apelando ao prazer fácil e descomprometido.

Continuo a sentir uma espécie de estranho "Deja Vue" mas ao contrário, pois esta situação tem estranhas parecenças com uma outra (ainda fresca) onde participei no lugar de "artista principal" e que também acabou por não correr nada bem!

Na semana passada fiquei profundamente triste quando alguém (que ando a aprender a respeitar muito) me disse que poderíamos continuar a comunicar no MSN e depois bloqueou-me o acesso no dia seguinte. Achei pouco sincero da parte dela, mas não a condeno por o ter feito e compreendi imediatamente a sua necessidade de o fazer!

Por ironia do destino, tive a mesma necessidade de fazer o mesmo com esta outra pessoa numa situação totalmente distinta.

Infelizmente, acabei por sucumbir às insinuações dessa outra pessoa e acabámos "enrolados"... num dos encontros. Eu estava fragilizado emocionalmente, quase todos os meus sonhos tinham ruído devido ao meu egoísmo, estava revoltado comigo próprio e não havia nenhum elo que me prendesse a absolutamente ninguém naquele exacto momento. Antes do acto em si, deixei bem claro que aquilo não se voltaria a repetir e que não pertendia voltar a vê-la depois desse dia e ela concordou...

Dias depois recebo esta mensagem dela e não consigo entender se fui um "porco" para ela ou se ela está a ser uma "cabra" para mim??? Se calhar estamos ambos demasiado confusos e assustados que não sabemos o que fazemos e dizemos??? Ou ... se calhar tenho tudo aquilo que mereço na vida! Que acaba por ser totalmente vazia de conteúdo no que se refere ao verdadeiro amor e restantes assuntos do foro sentimental????

A inteligência - e isto engloba muita coisa. O homem inteligente é aquele que sabe estar, amar, foder. O homem inteligente não é gabarolas ( já não há paciência para estes gajos), não nos bloqueia no MSN no dia seguinte (acham que o mundo gira à volta do umbigo deles e que foram as melhores fodas do mundo). O homem inteligente sabe inovar (e a inovação dá pano para mangas) e compreende que tudo o que é feito e consentido entre 2 adultos é normal. O homem inteligente é normalmente uma grande foda (porque tem inteligência para o ser e para aprender se não o é), é amante, amigo. O homem inteligente é camaleão. Permito reincidências em homens inteligentes. Tenho 2 amigos coloridos de longa duração: ou seja, 2 amigos há mais de 3 anos com quem tenho as relações normais de amigos e com quem dou umas quecas quando não existem outras pessoas nas nossas vidas. Homens inteligentes excitam-me.A minha fasquia está muito alta. E só tenho 31 anos. Não sei se é bom, se é mau. Mas sou feliz.


COB - Ooops I did it again


O que ando a ouvir ...


Ed Harcourt - You put a spell on me





Santana Featuring Chad Kroeger - Into The Night


Pensamentos estapafurdios

Inesperado

O esperado é apenas o início e é o inesperado aquilo que muda a nossa vida.

Mulheres
As mulheres, sem visão periférica... são ... Homens.

Escrita
Só por escrito se faz a inteligência da paciência.

Estratégico
Errar é humano, mas pôr as culpas em alguém é estratégico. Descobri que às vezes sou estratégico! :-)
Abstémio
Só um historial de alcoolismo salva a imagem de um abstémio.
Baralhado
Ás vezes escrevo o que penso, mas não o que quero dizer!

Amar
Ama como se fosse a primeira vez, as vezes que forem necessárias!

Qualidades versus defeitos
Nas mulheres bonitas as qualidades estão mais à vista que os defeitos.

Cama
Na cama ambos são vulneráveis: o homem e a verdade.

Atracção
Uma mulher curvilínea atrai em linha recta.

Jogo
A sorte protege o casino.

Pecado
Quem nunca pecou em pensamento não é virtuoso, é imbecil.
Alibi
Apesar de tudo é bom viver uma ilusão de amor com final infeliz. É o melhor alibi para os desesperos sem razão que nos invadem de tempos a tempos.

Direitos
Porque é que o TRABALHO DE PARTO não é pago? Será que poderemos falar de exploração infantil?...

Tristeza
A tristeza é a felicidade depois de usada.
Luz
Existe sempre uma luz no fundo do túnel… rezem apenas para que não seja um comboio.

Investimento
Todas as pessoas são investimentos a fundo perdido.
Sentimento
O sentimento é uma flor delicada. Quando manipulado, murcha.

Labirinto
Nada é o que parece. Nada que parece, é. Nada que é, parece. É nada que parece.

Chefes
Os trabalhadores incompetentes são enviados para os sítios onde não podem fazer estragos. Ou vão para a rua, ou vão para chefes.

Portas
Quando uma porta de felicidade se fecha, logo se abre uma outra, mas muitas vezes ficamos tanto tempo a olhar para a porta que se fechou que não vemos aquela que se abriu.

Memória
Para o homem apaixonado as outras mulheres são auxiliares de uma única memória.

Amor
O amor é uma coisa misteriosa e quando se tenta impor uma ordem, ele explode na nossa cara.

Ser
Pior do que não saberes o que és, ou o que não és, é saberes o que não queres ser, e sê-lo.

Clone
Alguém que tenha relações sexuais com o seu "próprio clone, é homossexual? Está a masturbar-se ou fodeu-se?

Vida
A vida é como um jogo de xadrez, onde cada jogada mal estudada pode ser um cheque-mate à nossa felicidade.

Cobarde
Cobarde nao é aquele que chora por amor, mas sim aquele que não ama com medo de chorar.

Voando
Se eu fosse uma ave levava-te a voar, mas como não sou, vai te f.d.r e vai andando :-)

Por vezes
As respostas que nos ajudam nada têm a ver com as perguntas ...


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