Desde 5ª Feira passada que não penso em mais nada a não ser em mar, vento e praia. Na 5ª e 6ª Feira estive na Fonte da Telha depois do trabalho e gostei de constatar a forma como os dias se prolongam nesta altura do ano. Consegui estar de molho a Kitesurfar (durante 3-4 horas) até muito perto do lusco-fusco das 21.00h.
No Sábado fui até Melides ( costa alentejana) com o intuito de participar no 2º Festival do Ar. Este festival junta todo o tipo de "Malucos das maravilhosas máquinas aéreas": Papagaios, Kitesurfistas, Paramotores, Aviões telecomandados, Ultraleves, Aviões e Parapentes.
O vento apresentava-se fortíssimo e voar de parapente era totalmente impossível, mas eu ainda acalentava a esperança de me enfiar no mar com o Kite. O medo das rajadas fortes e o mar demasiado ondulado e agressivo fizeram-me recuar! Um dos eventos programados, constava dum Downwind de Kitesurf (cerca de 30 km pela costa alentejana abaixo). Deve ter sido uma loucura para quem pode participar. Também quero (muito mesmo) fazer isto um dia destes, mas só "quando tiver unhas para tocar guitarra"... Ehehehe!
Fiz um pequeno “clip” com imagens do meu instrutor de Kitesurf a dar uns saltitos com vento fraquito na Fonte da Telha nas nossas sessões ao fim do dia. No vídeo aparecem também algumas imagens do 2º Festival do Ar de Melides no Sábado.
No Domingo voltei à Fonte da Telha, para receber uma bela lição de humildade. Descobri da pior maneira a respeitar as regras de segurança deste desporto. Quebrei duas regras essenciais e estou a sofrer as consequências físicas da minha imprudência!
Ando extasiado por conseguir surfar ondas no Kitesurf, mas algumas são “areia demais para o meu camião mal afinado”. Apanhei uma onda e não consegui sair dela de forma nenhuma! Aproximei-me da praia a uma velocidade alucinante. Coloquei o Kite bruscamente por cima da cabeça e saí a voar de costas pela areia. Pareceu uma manobra perfeitamente coreografada! Na realidade estava tudo totalmente descontrolado e os danos físicos poderiam ter sido muito sérios. A “cereja em cima do bolo” foi quando consegui perder a prancha na zona de rebentação. Na tentativa desesperada de recuperar a prancha coloquei-me em frente dela. Bastou uma ondinha para arrastá-la na minha direcção e levar com ela (a prancha) nas costelas. Não parti nada, mas o desconforto é lixado! Quando tusso, fico sem ar. É muito bem feito que é para eu deixar de ser "cabeça de alcatrão"...
Á parte destes incidentes (de percurso) desagradáveis e que fazem parte da evolução natural das coisas, tudo é fantástico neste novo mundo do Kitesurf!
ninguém sabe o que ele diz
bate na areia e desmaia
porque se sente feliz."
2 Whariúthinqs?:
- At 8:07 da tarde Su said...
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parece-me que ganhaste um novo vicio... eheheh!
Boas ondas e bons voos ;) - At 7:50 da manhã Flyer said...
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Pois é...
Ando deveras peocupado com isso!
Os vicios são tramados :-)
Altas ondas e brutais deslizadelas para ti também... ;)