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Epic and cool

I just decided (two hours ago) and I am on my way to Italy! I have plane ticket to Milano tomorrow and a return ticket from Rome on Septmber 12th. I have a small backpack, some couch surfing possibilities and no clue on how to get from point A to B. It´s gonna be epic and cool!:-D

Give to Ceasar what is of Ceasar.

Isto é apenas um conjunto de "suponhamos", certo?

Suponhamos que eu passo no exame do Código da Estrada para Motociclos. Suponhamos que eu passo no exame de Condução de Motociclos. Suponhamos que eu assalto um banco e não sou apanhado. Suponhamos que eu consigo juntar (muitos) trocos num porquinho mealheiro antes do “Armagedeon".

Então, nesse caso ... vou querer comprar uma Yamaha XT660Z Tenéré para ir dar um “giro” (duns milhares de quilómetros) até ao Continente (“Mother África”) onde nasci.

"Maneiras" que ... sonhar nunca me custou absolutamente nada e o "Papão" do "Focrates" ainda está longe de conseguir arranjar forma de cobrar impostos sobre os sonhos!





Pois então ... "Give to Ceasar what is of Ceasar!"

Aventureiros que admiro ...

Se existe alguém que conheçe o ar e o mar como poucos, essa pessoa é o meu companheiro João!

O João é um apaixonado por tubarões em geral, e em especial pelo tubarão branco. Colecciona imagens e documenta os espécimes capturados em São Miguel. Já deu a volta ao mundo num barco e frequentemente mergulha com tubarões e cachalotes.

Vejam o que o João andou a fazer no seu amplo "escritório" ontem de manhã a 10 milhas a norte das Capelas (costa norte de São Miguel)!


Cachalote - Açores

O meu amigo Damião em acção


O Damião foi um dos meus guias na Amazónia. Para além do fantástico sentido de humor o "cara" também apanha cobrinhas de 3 metros à mão. Qualquer dia destes, também quero ser capaz de apanhar umas cobrinhas pequeninas como esta!:-D





"How to capture a 3 metre Boa Constrictor with your bare hands in the Amazonian Jungle? This man is a beast! We were hiking through the amazon swinging across streams on vines when we stumbled upon the 2nd biggest snake Damien had seen. He decided instantaneously it must be captured and shown to the folks back at base camp before releasing it again!..."

Onde estivestes ontem à tarde?

Mãe: Onde estivestes ontem à tarde? Aposto que fostes tirar as calças no metro?
Resposta: Achas? Claro que nãoooooooo!
Mãe: Não só acho ... como te vi na TV!
Resposta: Era um tipo incrivelmente parecido comigo!

Viajar sozinho pelo Brazil ...

"When you travel, you experience, in a very practical way, the act of rebirth. You confront completely new situations, the day passes more slowly. So you are like a child just out of the womb. You begin to attach much more importance to the things around you because your survival depends upon them. You begin to be more accessible to others because they may be able to help you in difficult situations. And you accept any small favour from the gods with great delight, as if it were an episode you would remember for the rest of your life."

PAULO COELHO




Batucada em Salvador




Festejos final de ano em João Pessoa




Salvador After Party




Final Campeonato estadual futebol




Capoeira em Manaus




Natal em Natal




Lenda do Pai Inácio




Salvador Musical




Che Lagarto Interactions




Salvatore in action




O maior Cajueiro do Mundo




Dia 1 na Chapada Diamantina




Salvador Street Party




Music on the streets of Fortaleza




Dia 2 na Chapada Diamantina




Quixada Driving Lessons




Dia de Natal em Pipa




Dia 3 na Chapada Diamantina




Manaus Carnival Cultural Show



The “Amazónia episode” was unique and I am sure that it will remain in my memory for the rest of my life!

Assim terminam as minhas imagens da Amazónia!



Nesta viagem fui brindado com um novo modo de vida alternativo. O modo de vida indígena comunitário, pautado por outros valores que não o dinheiro. O parentesco e a dádiva regem as trocas de bens, com relações pessoais e mágicas, mais do que comerciais. A presença das almas como comunidade da esfera visível e material confere um sentido cósmico da existência. Uns dias apenas vividos numa aldeia indígena, resultou num impacto emocional enorme e constatei que é possível viver em sociedade, de acordo com valores humanitários mais igualitários e totalmente diferentes dos nossos.

Amazónia flash movies (Parte 2)

A Piranha é um peixe muito voraz, predador e com mandíbulas fortíssimas, a força da mordida da Piranha é considerada como proporcionalmente a de um BulDog. As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce que habitam alguns rios da América do Sul.

Pesquei umas quantas piranhas e tentei come-las. Sabem a esgoto e lama! Não recomendo!



Fui brindado com uma pequena mordida duma piranha devido à minha estupidez natural!
Na selva Amazónica existem albergues para os turistas e eu sentia-me particularmente confortável num desses abrigos. Adorava impressionar os novos "turistas" acabadinhos de chegar à selva, dando mergulhos para as águas infestadas de caimões e piranhas.

Descobri no primeiro dia na selva, que as piranhas e caimões fogem e raramente atacam. Vi um guia dentro de água a reparar uma canoa durante meia hora, sem ter sido atacado! Senti-me confiante para nadar no rio diariamente, com o enorme prazer de sentir que estava rodeado de tanta vida selvagem dentro de água.

Era engraçado olhar para a outra margem do rio e sentir a adrenalina de ver os caimões (espécie de crocodilos) a mergulharem ao mesmo tempo! Num dos passeios na selva, um pico entrou pelo ténis e espetou-se num dedo do pé. Não foi nada de especial, mas fez um pouco de sangue!

Nessa tarde quando cheguei ao albergue decidi dar um mergulho no rio, pois estava cheio de suor e coberto do repelente natural (formigas esmigalhadas que emanam um odor repelente) eficaz contra os insectos. Logo que mergulhei, senti uma mordidela rápida e imediata no dedo do pé. Lembrei-me do sangue causado pelo pico e sabia que as piranhas adoram sangue e carninha tenrinha. Saí imediatamente da água com o dedo do pé a sangrar!

Não contei este episodio a ninguém. No dia seguinte coloquei um penso rápido no dedo e voltei à rotina de mergulhar no rio.

Lembrei-me do meu amigo Pedro (Pajé/grande curandeiro da tribo dos Índios Mura) que me dizia sempre: "O MEDO NÃO É REAL … SOMOS NÓS QUE O CRIAMOS."



A magia existe em todo lado ... incluindo na floresta Amazónica! :-D

Amazónia flash movies (Parte 1)



Em Manaus apanham-se pequenos barcos para ir para a Floresta da Amazónia. Pelo caminho passa-se pelo "Encontro das Águas" que é o local onde o Rio Só Limões (outra designação para o Rio Amazonas) se encontra com o Rio Negro. Seguem juntos durante 2000 quilómetros. Na zona do encontro das águas, os rios encontram-se mas as águas não se misturam durante muitos quilómetros.



Visitámos uma família de caboclos que se dedicam à agricultura e pastoricia. Os caboclos são mestiços resultantes do cruzamento de brancos com índios. Os caboclos formam o mais numeroso grupo populacional da região amazónica e dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba.



Na floresta Amazónica existem muitas fontes de proteínas. Estes vermes da madeira são bastante nutritivos e viscosos. Portugal: 2 vermes. Brasil: 1 verme. Resto do mundo: 0 vermes.:-D

Um pouco de história sobre os Indios da tribo Mura da Amazónia

Os muras são um grupo indígena brasileiro que habita o centro e o leste do estado do Amazonas. Esta tribo indígena possui ampla participação na história brasileira, remontando ao período da colónia, quando já eram citados em documentos nos quais ficavam visíveis a sua personalidade arredia e seu espírito de resistência frente ao domínio da civilização portuguesa.

Sabe-se que eles faziam das canoas as suas casas, que como índios abrangeram uma grande área da acção que se estendia da fronteira do Peru. Sabe-se que se destacaram nas tentativas de rechaçar a invasão dos civilizados nos seus territórios, sendo aguerridos, destemidos e usando tácticas especiais de ataque, que, com as suas incursões atemorizaram a Amazónia do século XVIII.

Os muras, considerados "incivilizáveis", foram atacados por três sucessivas e sangrentas "expedições punitivas", sofrendo muitas perdas por epidemias como sarampo e varíola, tendo sido contra eles pedida uma devassa e a solicitação de "guerra justa" entre 1737 e 1738, mas que não foi concedida. Sem condições de enfrentarem a forte pressão, procuraram a paz em 1786, mas não suspenderam totalmente as investidas contra os portugueses.

Em 1835, voltam à luta ao aliarem-se aos cabanos. Muras e tapuios fizeram da Cabanagem um espaço de reconstrução da liberdade perdida e de apropriação de poder. No caso dos muras, o desejo por liberdade custou muitas vidas e sofrimento. O ponto culminante dos conflitos entre os muras e a sociedade regional foi a sua participação na Cabanagem ao lado dos rebeldes. Provavelmente, nenhum dos grandes grupos indígenas da Amazónia pagou preço maior do que os muras, ao esforço contínuo de dizimá-los e de expulsá-los de suas praias e lagos tradicionais.

A partir de 1863, os muras deixam de ser citados nos relatórios oficiais, o que significa o não envolvimento em conflitos. Actualmente, a única língua mura conhecida é a pirarrã, tendo sido todas as outras variantes extintas.



Os Mura havendo sido vitimados por epidemias, pelos ataques de guarnições militares e civis, pelos efeitos dos contactos com os “civilizados”, os Mura que eram considerados um dos maiores grupos tribais da Amazónia e que por diversos meios procuraram evitar esses contactos, acabaram por pedir a paz e integraram-se nos povoados rurais das cercanias onde viviam, devendo ter diminuído muito em número e perdido grande parte do seu acervo cultural.


Características Culturais

Em decorrência dos dois séculos de intenso e violento contacto com a sociedade regional; do forte processo de miscigenação da difusão de bebidas alcoólicas, etc., Os Mura foram sendo progressivamente absorvidos pela civilização com as vantagens e desvantagens que tal processo comporta, perdendo muito dos seus costumes originais.

A organização social dos Mura é baseada em famílias extensas matriciais. Antigamente o casamento geralmente era realizado com a prima cruzada e nesta ocasião, o homem simulava o roubo da mulher. Actualmente há um alto grau de miscigenação com a população regional. Outra informação é que evitavam pronunciar o próprio nome e o de seus irmãos; não usavam termo de parentesco e utilizavam o nome próprio.

Actualmente, somente alguns elementos apresentam caracteres indígenas marcantes, e de um modo geral possuem estatura mediana. Apesar do alto grau de miscigenação, resultante do contacto contínuo, não eliminaram totalmente as diferenças de ordem cultural. Observamos que entre os Mura os laços matrimoniais sucedem-se entre índios de etnias diversas, incluindo não índios.

Habitações

Antigamente este grupo vivia nos ramos das árvores na mata, ou em redes atadas nos galhos vergados sobre a margem do rio, ou, então, em simples coberturas. Não construíam habitações sólidas e fixas e as coberturas precárias, de palha, eram armadas sobre quatro esteios.

Actividades de Subsistência

Antes a economia era de subsistência e agora já estão engajados num sistema de troca extra-tribal. As actividades básicas são a agricultura, pesca, colecta e extractivista. Os Mura são considerados exímios pescadores e caçadores, sendo esta sua maior fonte de subsistência.

Todo o produto da agricultura é para ser consumido internamente, excepção de algumas frutas e a mandioca destinada à farinha, com excedente destinado a venda. A pesca está toda comprometida com o consumo interno, a não ser a do pirarucu, que é salgado e destinado a venda. A colecta de frutos silvestres, mel e castanhas é quase que totalmente voltada para o próprio consumo, enriquecendo a dieta alimentar. Algumas seringueiras rendem algum dinheiro, bem como a extracção do óleo da copaíba (planta que previne alguns tipos de cancro) e corte de madeira. A pesca constitui a actividade básica de subsistência do grupo, ela é praticada com arco e flecha ou timbó nas águas mais paradas dos lagos. Os peixes são consumidos assados na brasa, mosqueados em forquilhas ou simplesmente cozidos.

O trabalho na roça é uma actividade desempenhada. Normalmente a técnica aplicada é da coivara, plantam principalmente mandioca, macaxeira, banana, jerimum, mamão, batata-doce, cana-de-açúcar e cará. Utilizam pequenas porções de terra em formas arredondadas, obtendo assim produto suficiente apenas para o consumo de cada família. Da mandioca preparam á farinha e fazem uso do tipiti.

Instrumentos para Subsistência

1) Armas

Os Mura foram considerados os mais aguerridos da Amazónia. Ficavam nas árvores e quando o inimigo passava caiam-lhe em cima com flechas, pois eram hábeis no manejo do arco e flecha. Os arcos são simples, sem enfeites. Os arcos são feitos de ingarana ou pau d’arco e, para sua confecção a madeira, após o corte. Esta é uma actividade masculina. Ás mulheres cabe o fabrico da corda, feita a partir da envira. As flechas fazem-nas com ou sem emplumação, sendo esta última modalidade a mais utilizada, pois, na maioria das vezes, pescam com arco e flecha. O uso de zarabatanas é hoje pouco utilizado.

2) Transportes

O meio de transporte desses índios era e é essencialmente feito através de rio. Nos dias actuais, ainda constroem canoas de casca de árvore marupá, da copaíba e do jabotá.

3) Adornos

Os homens não só ornam os braços e pernas, mas ainda furam o nariz, orelhas e beiços, donde trazem pendentes, conchas, dentes de porco e de feras. Os Mura usavam também colares e cintos. Hoje em dia os ornamentos são constituídos somente de colares, braçadeiras e anéis. Os cabelos são cortados com pente e tesoura, o que antigamente era feito com mandíbula de piranha no mesmo processo do corte com navalha.

4) Brinquedos

As brincadeiras infantis são uma forma de prepará-los para a vida adulta. É assim que se vêem meninos aprendendo a fabricação de arcos e flechas para as suas pescarias, com carácter de brincadeira, enquanto que as meninas brincam com fusos e ajudam a cuidar das crianças menores.



Situação Actual

Pelos confrontos em defesa territorial, os Mura conseguiram além do decréscimo populacional, realçar e atrair para o grupo uma antipatia e sérios preconceitos que são demonstrados até os dias actuais. A visão do colonizador e os entraves para o processo civilizatório imposto por eles, são passados através de dados históricos, permeados de malquerença. Preconceito este comum no confronto entre populações etnicamente diferenciadas.

Os índios Mura, tem contacto permanente com os “civilizados”, representados na forma de regatões, extrativistas e “motores” que cruzam o rio diariamente e que habitualmente param nas praias, onde os índios levantam os seus tapirís e lá realizam um comércio, através de trocas de mercadorias e bens já introduzidos na sua cultura. É comum a troca de caças, peixes, por aguardente, açúcar e quinquilharias.

Existem invasões territoriais e pesca predatórias nos lagos. Perda da autonomia cultural, da posse do território e engajamento em actividades produtivas regionais.

Actualmente os Mura não andam nus. Os cabelos que antes eram aparados por mandíbula de piranha, são cortados com pente e tesoura, os homens aparam os seus bem rente, já as mulheres deixam-nos longos.

A cultura material está restrita a colares de sementes, miçangas, contas diversas e anéis de tucumã.

As habitações de um modo geral são simples e rústicas, possuem uma ou duas águas, armadas por oito esteios em forma de forquilhas onde são encaixadas as vigas horizontais. A cobertura é feita com folhas de babaçu ou soro-roca.

O despreparo dos índios para a vida urbana sem que lhe seja oferecidas condições de boa adaptação, leva ao conflito nas disputas pelo acesso aos frágeis equipamentos urbanos e é inevitável o choque de dois modos distintos de comportamento social e representação da vida: o indígena e o não indígena (Cariua).

Encontram-se num processo de negação étnica, envergonhando-se da identidade tribal. Todavia, o grupo Mura tem se empenhado de modo a reverter esse processo.


Timbalada - Beija Flor

Relexões acerca de 2009

Que fantástico, inacreditável, tumultuoso e poderoso ano. Descobri que as limitações são apenas coisas criadas por nós próprios. As grandes realizações nunca são imunes aos grandes testes.

Em Janeiro estava pronto para grandes feitos. Em Abril a morte espreitou à porta. Tive desgostos amorosos intensos e encontrei amor nos locais mais remotos do planeta. No fundo ... tudo dependeu da forma como reagi a tudo? Aceitei, segui em frente, escolhi a vida ... Eu fiz isso!

Assisto a uma progressão normal dos meus sonhos e quando perco um sonho, rapidamente encontro outro e a cada ano, mais e mais me parece possível atingir!

Terminei o ano a viajar sozinho (mas nunca só) pela Amazónia / Chapada Diamantina / Fotaleza / Salvador / Recife / Pipa / Natal / João Pessoa, viajei através de culturas, tempo e espaço.

Este terá sido o ano em que testei novos limites para além daquilo que imaginei possível. Parece que passei um ano em crise permanente, mas no fundo, sei que fiz sempre as escolhas acertadas ao escolher o que queria na vida.

Um estranho romance (que possivelmente nunca existiu) não correu bem e fui presenteado com a possibilidade de humildemente aceitar mais um pontapé emocional da vida. Fugi da realidade, não apenas por cobardia ou como forma de evitar o mundo. Libertei-me e simplifiquei a minhas expectativas para procurar a essência das minhas emoções reprimidas.

Voltei a "re-acreditar" e a encontrar o amor sem limites. Optei pela possibilidade da escolha como resultado das decisões diárias. Acredito em milagres e no poder daquilo que consigo alcançar a cada dia, sempre que deixo o inesperado ocupar o seu devido lugar. A vida tem belas surpresas, quando uso a liberdade para viver cada dia da melhor forma possível.

Esta é uma simples reflexão do meu ano. Suspeito que em 2010, as coisas serão muito mais interessantes. Tenho novos planos, uma nova paixão e estou muito feliz por poder estar vivo!


Era uma vez...

Nota mental: Cada vez me surpreendo mais, com as pessoas fantásticas que me rodeiam e das quais conheço tão pouco.



...Nuno. Cor de chocolate forte, do bom.. cacau 80% de raízes 100% Angolanas. Foi lá, em Angola, que há quase 9 anos nasceu o Nuno. 15 anos, menos um dia, depois de mim, mas eu cá.

Ao ver-me a primeira vez no hospital, ainda que para visitar outra pessoa, não me largou mais e passei a ser “comunicada” como namorada dele. Assim, por decisão dele, que diz que quem manda é o homem. E eu, que perto dele me sinto nada, concordo e sorrio..

Há 3 anos quis, acredito que não Deus, que não Buda, que não seja lá quem for ..ou ninguém, mas aconteceu, que pisasse vestígios de uma guerra que não a dele. Está desde então em Portugal para cirurgias e tratamentos que permitam à perna, um dia, acompanhar a velocidade dos batimentos daquele coração. Daqueles olhos que, por quase se terem fechado, hoje são abertos, arregalados..para tudo ver, para que nada escape. A língua também, tem-na solta..como as ideias e a vontade de viver. A mim tem-me já presa com abraços apertados à volta do pescoço, para que não vá..e baixa os olhos quando vou, e pergunta quando volto. E eu digo-lhe que em breve, com a nossa foto, que lhe prometi..

Do hospital fez casa, porque é ali que vive e come e dorme e faz traquinices próprias de criança, que é, apesar de mais forte que muitos adultos. Irrita, leva broncas, puxões de orelhas, ameaças de castigo..mas ri, alto, ás gargalhadas..com uma alegria que eu por vezes perco..e ele assim, para me ridicularizar..e eu..agradeço..

Sai em 2010..diz que tem medo de morrer, contam-lhe os anos todos que ainda viverá..ao chegar aos 45 ri..e diz que já chega, que a contagem já pode parar. Depois pergunta o que acontece depois de morrer..”voltas para cá, outra vez como criança e começa tudo de novo”..”Quem, eu??”..”sim..tu”...Ri..contente..agrada-lhe a ideia..acalma-lhe as inquietudes de quem já viu perto de mais o que uma criança de 5 anos não deveria nunca ver..

e eu..eu esqueço problemas, minimizo..porque ele joga à bola nos corredores, perna direita estendida no ar, perna esquerda aos toques na bola...conta, conta..diz ele..e eu conto-os, aos toques..e sorrio ..e ele também :)


Escrito pela Maria ... Parapentista

Sempre gostei da pirataria

“Pirates have never been quite who we think they are. In the “golden age of piracy” - from 1650 to 1730 - the idea of the pirate as the senseless, savage thief that lingers today was created by the British government in a great propaganda-heave. Many ordinary people believed it was false: pirates were often rescued from the gallows by supportive crowds. Why? What did they see that we can’t? In his book Villains of All nations, the historian Marcus Rediker pores through the evidence to find out. If you became a merchant or navy sailor then - plucked from the docks of London’s East End, young and hungry - you ended up in a floating wooden Hell. You worked all hours on a cramped, half-starved ship, and if you slacked off for a second, the all-powerful captain would whip you with the Cat O’ Nine Tails. If you slacked consistently, you could be thrown overboard. And at the end of months or years of this, you were often cheated of your wages.

Pirates were the first people to rebel against this world. They mutinied against their tyrannical captains - and created a different way of working on the seas. Once they had a ship, the pirates elected their captains, and made all their decisions collectively. They shared their bounty out in what Rediker calls “one of the most egalitarian plans for the disposition of resources to be found anywhere in the eighteenth century.” They even took in escaped African slaves and lived with them as equals. The pirates showed “quite clearly - and subversively - that ships did not have to be run in the brutal and oppressive ways of the merchant service and the Royal navy.”

Há 3 anos que acompanho esta viagem à conquista da determinação física e mental entre o sonho e a realidade… Uma viagem que teve inicio em Julho de 2006 e terminou em Março de 2009.



http://www.ontheroad.eu.com/

Antes de viajares, sonhas...

O meu sonho levar-me-à aos maiores extremos fisìcos, humanos e geogràficos que o nosso planeta tem para oferecer. Da expansiva natureza selvagem e beleza natural do norte do Canadà, dos Andes e da Patagònia aos povoados e em crescimento centros de população humana como Los Angeles e a cidade do Panamà.

A motivação para esta viagem é um reflexo da grande ambição da minha vida em explorar novos lugares, de fazer contactos enriquecedores com outros povos e culturas, e testar os limites da minha determinação fisìca e mental.

Viajar de bicicleta é a forma mais ecològica de transporte que te permite a possibilidade de viajar em silêncio e sem uma janela a separar-te do paìs em que estás a viajar; usando a minha pròpria força natural permitindo todos os sentidos fazerem parte da experiência de viagem.

Eu pedalarei 25000 kms atravessando 16 fronteiras, aquelas que se veêm nos mapas deste website. Mas o que eu realmente planeio atravessar, são as fronteiras da mente que existem subconscientemente e que limitam as nossas capacidades percepcionadas. Essas são as fronteiras que dizem "Tu não és capaz", e que te impedem de tentares. Esta viagem é sobre a conquista da inibição e da linha indefinida entre sonho e a relidade.

Eu acredito que tudo o que queres fazer ou imaginar, tens que começar. Tens a escolha: podes viver a vida ou existi-la.

O resultado destes pensamentos são esta viagem. Vem e viaja comigo...

http://www.ontheroad.eu.com/

Nuno Brilhante Pedrosa






20 países - 960 dias de viagem - 42024 km em Bicicleta

Adoro os Açores e tenho alguns (bons) amigos na “terra das mil cores”. Há seis meses, fui abordado para participar numa hipotética expedição. Agora que a expedição vai mesmo acontecer, não vou poder participar porque já fiz outros planos. Não se pode ter tudo! Chuinf... Chuinf...


EXPEDIÇÃO

Finalmente tenho os elementos para vos dar e as datas da 1ª Expedição de parapente à Ilha do Pico! O horário dos barcos já se encontra publicado. Assim, a saída da Terceira para o Pico será no dia 24 de Agosto (segunda-feira), e o regresso no dia 1 de Setembro (terça-feira). Estas datas foram escolhidas tendo em conta: Festival aéreo de São Miguel: de 20 a 23 de Agosto, e não queremos sobrepor a nossa actividade, pois teremos voadores de São Miguel e integrar a nossa expedição, para além de poder haver quem vá ao festival de São Miguel; Estas datas são as que melhor se encaixam para maximizar o tempo de estada no Pico e minimizar o tempo das deslocações nos barcos.

O horário é o seguinte: A saída a 24 de Agosto será às 14h do porto da Praia, com a chegada a São Roque às 20h; O regresso será dia 1 de Setembro, com a partida às10h15 de São Roque, e chegada à Praia da Vitória às 16h15.

Quanto à logística: Levaremos 1 ou 2 jipes a partir da Terceira. Recomendo que levem também a bicicleta e material de mergulho e caça submarina. No Pico iremos também dispor duma carrinha de 9 lugares do núcleo do Pico dos Montanheiros; Estamos a tratar do alojamento, no entanto ainda não sei onde ficaremos. Estamos a tratar de arranjar uma casa para ficarmos. Certamente que não haverá quartos para todos, e o pessoal terá de ficar “à molhada”. No entanto, o objectivo é termos um local onde possamos cozinhar e guardar as nossas coisas. Se o local tiver quintal poderemos levar tendas e assim já teremos quartos privados! :-D

Certamente que será uma semana muito bem passada, onde teremos tempo para voar, confraternizar, beber uns canecos, passear, subir ao Pico e ainda tentaremos fazer uma perninha de voo no Faial! Vejam se podem participar. Agradeço a vossa confirmação assim que possível, uma vez que trata-se de uma expedição para poucas pessoas, e não teremos condições para assegurar a logística para mais de 12 a 14 pessoas. Venham daí!



Este filme foi feito durante a última (inolvidável) viagem a S. Miguel em Agosto de 2007. A expedição ao Pico contará com a participação de alguns amigos que aprecem nas imagens!

20 de de Novembro de 2006
Olá amigas e amigos, a minha mãe a esforçar-se por tirar uma foto toda bonita e eu a pregar partidas... Continuo a crescer e a engordar, mas fotos ampliadas agora não há, estou a passar uma fase semelhante à puberdade e a minha pele está uma desgraça! Beijinhos a todos, Clara.






23 de Abril de 2007
Olá amigos, este fim-de-semana fui passear com os meus pais para o portinho da arrábida. Primeiro uma caminhada com rappel pelo caminho, e depois uma banhoca no mar (só os pézitos, que a água estava fria!) estou uma verdadeira desportista! Beijos a todos, Clara.






22 de Agosto de 2007
Olá amigos! Já regressei das minhas férias no canadá, onde aproveitei para fazer bastantes trekkings (alguns a dormir...). Gostei muito de brincar com os esquilos e ver a bicharada... Mas o que vos queria contar é que iniciei a minha carreira de montanhista! Escalei o meu primeiro cume com 2466mts! Com apenas 75cm acho que posso dizer que sou a bébé com menos de um ano, mais alta de portugal, eh,eh, eh!beijinhos a todos, Clara.





22 de Setembro de 2007
Já estou a treinar para o Lisboa downhill 2008! Beijinhos a todos, Clara.









22 de Janeiro de 2008
Depois de uma fase menos boa eis-me de regresso ao outdoor! Para celebrar o bom tempo fomos fazer um trekking em monsanto. Pelo estado das calças ainda preciso de aperfeiçoar o ataque aos declives, mas já vou pelo meu pé! Beijinhos a todos, Clara.






28 de Janeiro de 2008
Este fds fui até Monsaraz fazer umas caminhadas e estrear o caiaque do Paulo e da Lilia! Gostei tanto que queria mergulhar directo na água... Beijinhos a todos, Clara.






9 de Março de 2008

Depois de muitos contratempos, lá conseguimos ir passar uns dias à neve! gostei muito! E nem fiquei doente :-) !!!! Beijinhos a todos, Clara.








3 de Abril de 2008
A minha 1ª participação na mini-maratona e 1ª medalha!estou muito crescida, muito faladora e muito traquinas! Beijinhos a todos, Clara









29 de Abril de 2008
Aproveitei este fim de semana de bom tempo e fui passear até à serra da arada, perto de oliveira de frades. Gostei particularmente de brincar com as pedrinhas e de molhar os pés no rio!
Muitos beijinhos a todos, Clara







19 de Junho de 2008
Aproveitei os feriados para ir passear até à Corsega! Apesar do contratempo de não ter embarcado no 1º voo (os meus pais dizem que nunca mais querem viajar a pagar) não me chateei no aeroporto! Já na ilha, aproveitei para fazer uns trekking com os meus papás pelas montanhas, daqui a uns anitos volto para fazer o GR completo de 200 KMs... é que agora o meu pai já se queixa com os meus 12 kgs às costas.... também fui à praia, gosto muito de brincar nas ondas e até provei o gelado da minha mãe!!!! Ainda tive tempo para passear nas ruinas arquelógicas de Aléria.Gostei muito! muitos beijinhos, já não vos encho mais a caixa do correio....Clara



22 de Outubro de 2008
Olá amigos, já voltei das minhas férias na Sicilia. Gostei muito de passear, mas o que mais gostei foi de ir à praia! Também fiz umas caminhadas com os meus pais, mas na escalada ao Etna a paisagem era tão monótona que adormeci... Muitos beijinhos a todos, Clara!
PS: Desculpem o tamanho do mail, mas a mãma não resiste a mandar-me com boa definição. :-)





Parabens à Andreia e ao Zétó por proporcionarem estas experiências magníficas à Clara... Não existem limites nem idades para aquilo que queremos fazer e tudo depende da nossa imaginação e vontade. :-)

Aventuras inconscientes

Era uma vez três anémonas idiotas que tiveram uma brilhante ideia de “reinventar a pólvora molhada”.
Estavam estas 3 anémonas na praia da Fonte da Telha a dar bombadas para encher o papagaio, quando aparece o “Seamen” vindo da Lagoa de Albufeira. Este “Seamen” é um animal aquático, praticante de Kitesurf que passa os seus dias na Lagoa de Albufeira, como espécie em mutação constante esta alminha alimenta-se de água salgada, ondas e vento.
Após a descrição da aventura do Seaman, decidimos ir ver como é que a coisa “bombava” e arquitectámos um plano para ir invadir a zona territorial do Seaman... Na nossa cuidada preparação (cerca de 2-3 minutos inteiros de brainstorming) para a jornada que teríamos de enfrentar, apenas nos preocupámos em deixar uma chave do carro no bar da praia que fechava às 20.00h e ligar a alguém para nos ir buscar à Lagoa de Albufeira (+-8 kms de distância).
Papagaios no ar, tábuas de passar a ferro nos “calcantes” e bute lá deslizar nas ondas, engolir pirolitos com fartura, perder pranchas em alto mar, deixar cair o Kite em alto mar, manobras de salvamento e recuperação de material mal tratado, etc…
Um aventura apenas acessível a 3 anémonas sem cérebro que não percebem nada daquilo que andam a fazer! No final lá chegámos ao destino sem arranhões e com um sorriso do tamanho duma sardinha mal passada. O “coiro” ficou todo chocalhado, as ondas foram parcialmente dominadas e o medo inicial foi substituído pelo enorme prazer da aventura. A emoção continuou em seguida com a viagem de volta, onde tivemos de regressar de carro com os fatos de mergulho vestidos, encharcados até ao tutano e com o risco de chegar à praia e ter de dormir lá, pois a hora de fecho do bar já tinha passado à muito tempo.
Felizmente ainda estava lá alguém no bar para nos restituir a chave do carro e tudo correu na perfeição…

Uma experiência a repetir brevemente numa praia qualquer da costa Tugalesa :-)

Yaba-daba-dooooooooooo... Iupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii


Copyright 2008 | Paulo Reis