Quero voar mas
saem da lama
garras de chão que me
prendem os tornozelos.
Quero morrer mas
descem das nuvens
braços de angústia que me
seguram pelos cabelos.
E assim suspenso no clamor da tempestade
como um saco de problemas
tapo os olhos com as lágrimas
para não ver as algemas...
Mas qualquer balouçar ao vento
me parece Liberdade.
José Gomes Ferreira
Carimbadela: poema
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