Estava por lá a voar quando estas imagens foram captadas em 2008. Que filh@ da pur@ de s@ud@des dest@ "cen@", deste povo, deste ped@ço de céu e dest@s aventur@s! :-)


Trailer Ciclos


I believe i can fly (legendado)


Não tenho contra-indicações mas não me indico a ninguém!

Jardinagem no CATT

Os putos do CATT perderam uma selva (de ervas daninhas) e ganharam um jardim limpo. Ontem (12 voluntários) tornaram-se jardineiros no Centro de Alojamento Temporário de Tercena. O centro acolhe actualmente 88 crianças e jovens em risco num ambiente familiar, potenciando o crescimento saudável de cada uma, mesmo que as vivências passadas sejam muito traumáticas. As problemáticas que estão na origem do seu acolhimento passam por situações de desintegração familiar, abandono, grave negligência, maus tratos continuados... O tempo de permanência no CATT é o necessário até que seja definido um projecto de vida condigno, tendo em vista uma desinstitucionalização segura ou uma autonomia bem sucedida – pode passar pelo regresso à família biológica, pela adopção ou outras ...






QUASE

Um pouco mais de sol — eu era brasa.
Um pouco mais de azul — eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador d'espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho — ó dor! — quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim — quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo... e tudo errou...
— Ai a dor de ser-quase, dor sem fim... —
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol — vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

...........................................
...........................................

Um pouco mais de sol — e fora brasa,
Um pouco mais de azul — e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Mario de Sá-Carneiro: QUASE
(Paris, 13 de maio de 1913)

Staring at waves

If you look at a big wave and think: I will never ride that!

But then ... one day you find a way to ride it and your quest starts to become memorably eternal ...

Infinistesimal entretenimento de alto nível na Praia do Guincho ao final do dia de hoje.

Fui vítima de “Bulying”

Fui ver as minhas estatísticas e constatei que não evoluí (quase) nada nos últimos 3 anos a correr. Foram 337 exercícios físicos (quase uma corrida a cada três dias e durante 3 anos), 221 horas em cima dos "calcantes", 1944 km de solas desperdiçadas e 37516 calorias consumidas na actividade da corrida.

Foi tudo um enorme desperdício e tenho provas disso! Passo a explicar: Nos últimos (dois) dias fui correr (por falta de tempo) numa passadeira rolante do ginásio. No primeiro dia, corri os meus 5 km a uma média razoável (após quase 2 meses de pura inacção). A bela da vizinha (de passadeira) roliça (a passadeira e a vizinha) estava em perfeita forma física e limitou-se a correr lenta e vagarosamente, esboçando sorrisos de gozo puro.

No dia seguinte abrandei um pouco o ritmo para recuperar do dia anterior. Eis senão que entra a mesma vizinha e desata a correr desalmadamente ao dobro da minha velocidade. Pensei: Hummmmm.... Ela quer guerra e eu já li o livro da Arte da Guerra (Sun Tsu) e estou bem capaz de aceitar o desafio (tendo em conta o meu historial de corrida anteriormente descrito) e (vai na volta) igualei o ritmo da "chavala". Ela riu-se e aumentou descaradamente o ritmo. Eu aumentei ainda mais … Estava no limite do insensato, pois tinha a certeza que não aguentaria (por muito mais tempo) aquele ritmo.

Não abrandei e corri muito acima das minhas capacidades (os 5 km) até (quase) ao vomito e à indisposição temporária! Ela esperou pacientemente que eu parasse e continuou (apenas um bocadinho mais q.b.) de forma a ter sucesso no processo de estraçalhamento do meu “Ego” masculino.

Fui alongar os músculos (e a alma) doridos e a sentir-me uma vitima de profundo “Bulying”. ;-D

Eis senão que: Vejo-a a dirigir-se ao tapete do lado e a começar a fazer cerca de 1 milhão de abdominais e 50 milhões flexões, medidas a “olhometro”.

Achei um abuso e perguntei-lhe onde estava a nave mãe?
Ela riu-se e disse: Hein????
Respondi que … ela só poderia ser mesmo doutro planeta. Talvez um alienígena masculino disfarçado sorrateiramente de … "gaija".

Respondeu-me que era professora de educação física e que corria meias maratonas e ofereceu-se para me dar umas dicas.

Agradeci e “prontos”, “pertantos” ... foi apenas “istos”!



P.S.: Vou reler alguns dos capítulos da "Arte da Guerra" para arranjar novas estratégias para ... figuras tristes! :-D


Llorca - I Cry (Ernest St-Laurent Remix)

Coisas que eu sei ...

Carlos Queiroz ... afirma que não é um monstro e eu acho que é verdade.

Nelson Mandela não é negro.

Cristiano Ronaldo fala fluentemente português.

Lili Caneças é muito linda.

Bruno Alves é meiguinho.

Miguel Veloso não é mariquinhas.

Nunca consegui tirar burriés do nariz com a língua.

A Selecção Nacional vai ganhar o mundial de futebol 2010.


“A Waterman is someone who truly understands the ocean - a person that can adapt to the conditions that the ocean provides.”


O meu sonho tem um nome...

Explicar a razão de ser de um sonho que acalentamos desde criança é quase tão complicado quanto explicarmos a essência de que somos feitos. Eu nunca quis ser polícia, artista de circo, super-herói. Nunca partilhei as vocações dos outros meninos porque eu, desde que me lembro se ser gente, que digo que quero correr o mundo. É este o meu sonho: correr o mundo. Lembro-me de as pessoas comentarem que eu era uma menina com a mania das grandezas e de os meus pais responderem “isso passa-lhe!”. Lembro-me do primeiro Atlas que o meu avô me ofereceu e de me ensinar os nomes dos países. Lembro-me de a Professora Manuela, no liceu, dizer que eu daria uma belíssima médica e de na Faculdade se fazerem apostas em como seria a primeira do grupo a ascender à magistratura. Lembro-me de a minha avó me dizer que de um sonho não se desiste, não se abre mão, custe o que custar e leve o tempo que levar.


Hoje, continuo a acalentar o mesmo sonho com a vontade redobrada de quem investiu e investe tudo o que tinha e tem nele! Toda a formação, todo o dinheiro, todo o tempo, o melhor de mim, mesmo nos momentos em que parece que nada faz sentido e em que equacionamos se não seria mais fácil, menos duro, sonhar outra coisa qualquer. O meu sonho tem um nome. Chama-se ONU e um dia, um dia, eu hei-de cumpri-lo…

***

Pessoas do meu blogue: no dia em que entrei em minha casa tinha um colchão no chão, uma televisão do tempo da II GM e os meus livros. Durante muito tempo, os caixotes onde os tinha guardados serviram-me de mesa de refeições, de secretária, de banco, enfim. Aos poucos fui compondo o meu apartamento: uma coisa aqui, outra ali, com um subsídio de férias comprou-se o sofá, com o de natal umas estantes e por aí fora. A televisão que hoje tenho [marca hipermercado em tempo de promoção] foi-me oferecida por amigos de coração num dia de aniversário. Hoje, aquilo que estou prestes a vender não são meia dúzia de cacos velhos que me estorvam o caminho quando entro em casa, não. São as minhas coisas. Cada peça, cada livro foi adquirido com sacrifício ou oferecido por pessoas que me querem muito bem. Todos eles têm uma história. E isto, pessoas, não é uma decisão que se tome assim de ânimo leve. Só que nós não somos as coisas que temos mas os sonhos que acalentamos. As memórias ficam comigo. As minhas coisas, essas, espero que fiquem nas mãos de alguém que as saiba acarinhar. Bem hajam.


* The Pursuit of Happyness: Don’t ever let someone tell you that you can’t do something. You got a dream, you gotta protect it. When people can’t do something themselves, they’re gonna tell you that you can’t do it. You want something, go get it...


Podem ajudar a concretizar este Mega "dream" da Maria e do gato com sonho de uma vida, comprando liviros aqui: http://takeustobruges.blogspot.com/

Festival do Ar - 6 de Junho de 2010

"Zimbora" lá?


Banco Alimentar recolhe alimentos no fim-de-semana de 29 e 30 de Maio de 2010.

mais info aqui ... http://www.lisboa.bancoalimentar.pt/noticias.php?nwsid=18

Acompanhem os meus ex-colegas (de quem me orgulho muito) da Selecção Nacional de Parapente que vão estar presentes no Campeonato da Europa, de 23 de Maio a 5 de Junho em Abtenau na Áustria!

Não há mega pic-nic do Modelo com o Tony nem as vuvuzelas. O apoio à selecção faz-se em: http://eportugal2010.blogspot.com/.

Boa sorte a todos. :O)





Paragliding 2009 in Abtenau

When...you fly!!!!!

Voar na Pedra Bonita (Rio de Janeiro) é muito parecido com isto. Andam a voltar as ideias (estapafúrdias) de ganhar asas para voltar a “amandar-me” … ;oD


RIO 3D - Trailer

Venha outro tracadinho ...

Parte daquilo em que nos tornamos, tem a ver com os ambientes que frequentamos.

No tempo dos dinossauros (com dentes), frequentei este magnifico estabelecimento comercial e aprendi bastantes coisas acerca da escola da vida.

Coisas essas … tão ou mais úteis do que aquelas que aprendi no lado oposto da rua, onde estava matriculado no Curso Superior de Gestão e Organização Turística.

Obtive dois canudos no ISLA, mesmo passando 75% do meu tempo (útil ou inútil) em estágio (quase que permanente) na Sala 96 e/ou Tasca do Sr. Américo.

Recordo com saudade, uma das tascas mais típicas de Lisboa (com direito a constar no Facebook) e que infelizmente encerrou as portas à alguns anos atrás.

http://tunilingus.no.sapo.pt/Sala%2096.mp3

Letra da Música da Tunilingus

Andávamos embalados

Com a loucura do vinho

Távamos todos tocados

Venha outro traçadinho

Marradinha é cá da casa

É a nossa companheira

Aos penalties vamos juntos

Em tardes de bebedeira



Refrão:

Na sala 96

O estudo não parava

A grande dúvida era

Se o vinho ainda chegava

Melhor coisa não existe

Que no Américo estar

São momentos bem passados

Para mais tarde recordar

Com o lápis na orelha

E seu cabelo grisalho

O canivete do queijo

E o belo vinho a retalho

É o Américo quem mais

Só ele nos dá abrigo

Na tasca sempre terás

Sempre terás um amigo.

Desequilibrado (á força toda).

Li algo em dois Blogs (que não vou referir o nome) e bateu-me (mais ou menos) com alguma intensidade (abrutalhada ... vá) !!!!!!


"… tem dias em que é insuportável. Na vida há quem tenha ... sonhos e há quem compre casas e plasmas para todas as divisões da casa ... E depois na vida também há quem se vá embora sem olhar para trás e sem ligar patavina a casas e plasmas em todas as divisões da casa. Na vida há de tudo ..."

Sempre joguei na segunda "equipa" da vida e agora assinei contrato com uma nova "equipa" e isso anda a causar-me um enorme desequilíbrio.


"Buda explicava sobre a vida - a vida de todos nós - usando o exemplo da carroça com um eixo desalinhado. Ele dizia que as nossas vidas estão fora de equilíbrio. E é esse desequilíbrio que leva ao sofrimento. Ele nunca disse que a vida é sofrimento. Este é um ponto muito importante. Que as nossas vidas estão fora de equilíbrio, e essa é uma grande verdade.

Esse desequilíbrio faz com que nunca estejamos no momento e, não estando no momento, isso leva ao sofrimento. É muito simples.

No tempo do Buda, a palavra nirvana significava simplesmente apagar. Quando se apaga uma chama duma vela ou duma lâmpada de óleo, diz-se que a chama ficou livre. Quando se acende uma vela, captura-se a chama, como se a colocasse numa gaiola.

Na nossa ideia de apagar uma vela, dizemos “extinguir” ou “matar”; mas, na época do Buda, apagar uma chama significava tão simplesmente libertá-la.

Então, o Buda nunca disse “algo” como matar os desejos; ele falava da libertação ou liberdade do apego ao “eu quero” ou “eu não quero”. Quando se consegue abandonar isto, então a vida entra novamente num equilíbrio. Aí, então, ficamos completamente livres."


Este é um ensinamento bastante prático e que me esforço por relembrar, mas é demasiado complicado de conseguir manter (constante) na "vida".

Não tenho resposta ...


Existe um país que é parecido a uma casa, construída com um baralho de cartas de jogar e que está a desabar. A sociedade está de tal forma desorientada, que nem os políticos (em particular) ou o povo (em geral) sabem como largar o cálice envenenado e parar de beber do néctar mortífero.

A sociedade está escravizada pelas regras que aceitou como sendo uma boa forma de vida. Temos muitas liberdades, mas os direitos e garantias estão extintos.

Nesta altura de descrédito total, começa-se a entender a profundidade do poço em que estamos metidos, devido aos enormes erros (irremediáveis) que foram feitos pelos nossos governantes (incompetentes) ao longo das últimas décadas.

Qual será o próximo passo para o abismo, enquanto se pagam cada vez mais (e mais) impostos para beneficiar os novos refugiados modernos e pobres conformados, criados a partir da irresponsabilidade governativa, num país que ruma arrogantemente e de olhos vendados para um catástrofe descomunal.

Quando chegará o momento de dizer não a tudo isto!

Não tenho resposta …


The reality as you know it does not exist

Caí do céu e estou vivo


Quantas pessoas caem do céu e sobrevivem??? Poucas. Muito poucas!

Quantas pessoas caem do céu mais do que uma vez e sobrevivem??? Poucas. Muito menos do que as primeiras!

Só posso estar a viver uma felicidade enorme por recordar que caí do céu à exactamente um ano atrás e a sentir-me muito mais vivo!

De repente a vida deu-me um abanão e lembrou-me que o amanhã não era certo e que só tinha uma vida para viver. A vida deu voltas e não avisou com antecedência. Estou cá e amanhã estive.
Ainda tenho muito presente a real possibilidade amputação do membro; as cirurgias; os ferros espetados no cotovelo; a enorme hipótese de vir a perder a mobilidade parcial do cotovelo, "and soyon" ... "and soyon".

O que é certo é que … Nunca duvidei da recuperação e continuo a consegui-la. Ainda ontem fiz novos progressos numa sessão de fisioterapia!

Houve uma música que sempre me acompanhou durante o tempo que estive hospitalizado e durante os longos meses de imobilização forçada e que aproveito para recordar ...






No doubts...gonna rise up...no matter what...

Such is the way of the world
You can never know
Just where to put all your faith
And how will it grow

Gonna rise up
Burning back holes in dark memories
Gonna rise up
Turning mistakes into gold

Such is the passage of time
Too fast to fold
And suddenly swallowed by signs
Low and behold

Gonna rise up
Find my direction magnetically
Gonna rise up












Eddie Vedder - Rise





A vida é o pouco que nos sobra da morte ...

O que fiz hoje pelos outros?


O que me preocupa não é o grito dos maus mas o silêncio dos bons. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.

Com a nossa voz, vamos escrevendo continuamente o livro da vida. A luz veio ao mundo e cada um de nós deve decidir se quer caminhar na luz do altruísmo construtivo ou nas trevas do egoísmo. Portanto, a mais urgente pergunta a ser feita nesta vida é: ‘O que fiz hoje pelos outros?’

A covardia coloca a questão: ‘É seguro?’ O comodismo coloca a questão: ‘É popular?’ A etiqueta coloca a questão: ‘é elegante?’ Mas a consciência coloca a questão, ‘É correto?’
E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas temos de fazer isso porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta.
Martin Luther King, Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929 — Memphis, 4 de abril de 1968)


I want the wind to take me to ...


Wooow... hope that I can find a way to go with the windy flow! :-)

Home Improvement

Um “gaijo” tem a esperteza de comprar uma casa usada, dentro do contrato de garantia. Conseguindo acordar as obras com a empresa construtora antes da compra. A empresa construtora disponibiliza-se a fazer as reparações necessárias imediatamente e num curto espaço de tempo de 3 a 4 dias após a conturbada escritura.

A realidade é um pouco mais complexa. Aparecem-me à porta dois brasileiros (um pedreiro e um pintor) com muito pouca vontade de (fazer o que quer que seja senão) coçar a micose. Passam os dias a tentar arranjar trabalhinhos paralelos para ganharem uns trocos extra, durante as horas que o patrão lhes paga, utilizando os materiais de construção do patrão nas suas obras extra. Aquilo que seriam 4 dias de obras, na realidade vão acabar por ser 2 a 3 semanas, no caso de eu conseguir que eles se mexam o suficiente para trabalharem mais do que 2 a 3 longas horas diárias, na minha casa!

Como gosto de viver na zona do limiar do risco, até estou a ponderar contratar um carpinteiro brasileiro (amigo dos anteriores) para me fazer uns móveis num espaço de tempo indefinido, mediante um orçamento que será enviado (claro que) num altura mais conveniente para ele ...

Passo os finais das tardes a regatear os preços dos trabalhinhos paralelos, acabando por seu eu próprio a por as mãos à obra e a fazê-los. Já fiz roços nas parede para mudar fichas eléctricas, tapei com cimento e estuque, coloquei calhas técnicas de electricidade pela casa, tomadas de electricidade e tv, etc ...

A "máfia" brasileira que tomou conta (temporariamente) da minha casa está a ficar desesperada, pois os trabalhinhos extra estão a acabar e não ganharam nada com isso! Trabalho há sempre e … pessoas desonestas também! Pagaria de bom grado um preço justo pelos trabalhos bem feitos, mas fico lixado quando me enrolam com conversas da treta.



“PorExemplos”:

Eu (após meia hora a escutar os pormenores técnicos de como executar 6 dificílimos furos na parede com um berbequim): Então ficamos combinados! Pago-te XXXX (incluindo mão de obra e material) para montares um estendal da roupa.

Pedreiro Brasileiro: Dá para encarar. Tá legal!

Eu: Toma lá YYYY adiantados para comprares o material e tratares disso.

Pedreiro Brasileiro: Fica tranquilo! A gente faz isso com calma, lá mais lá para o final da obra.

Eu: Nada disso! Fazes agora, porque … depois vais pintar e tapar os buracos e usas a tinta que eu comprei. Senão depois vais ter de remediar a coisa e eu acabo por ficar com uma obra mal feita.

Pedreiro Brasileiro: Então (meia hora de pensamento lento) ... Pode ser! Mas … dá para dar mais ZZZZ Euros por ser um trabalho com tanta urgência.

Eu (já lixado com a conversa da treta): Faz lá a obra e eu pago!

Pedreiro Brasileiro: Tá "joia"! Então até amanhã!

Eu: Espera aí que eu desço contigo no elevador!

Pedreiro Brasileiro (à saída do prédio): Tá ... então, amanhã vou comprar o material. E … você paga-me ZZZZ e dá-me o dinheiro para comprar o material à parte, não é???

Eu (perdendo a paciência): Eu tenho cara de otário não é?

Ele: É só … que eu não entendi muito bem a combinação!

Eu: Então a combinação é esta! Amanhã agarras em ti e vais montar um estendal e eu vou te pagar ZZZZ. Se chegar a casa e o estendal não estiver montado, escusas de voltar no dia seguinte e vais à tua vidinha. Eu depois vou falar com o teu patrão e explico-lhe a situação.

Ele: Fica tranquilo!!! Amanhã está tudo resolvido!!!!! Vou até comprar um estendal da melhor qualidade para você! Tá tudo muito certinho ...


Esta é uma história real, não tentem fazer obras em casa !!!!!!!!!!!!!!!

"Maneiras que ..."


Já não fui a tempo de comprar um apartamento no último andar do Burj Al Arab e tive de me contentar com uma "barraca" muito mais modesta!

Acabo de assinar a escritura de compra de casa própria. Paga-se uma catrefada de "carcanhol" de impostos, taxas e muitas outras tr@mp@s associadas. 0 saldo da minha conta bancária passou a ser profundamente racista. Porreiro pá!!!!!!!!!!!!!!!!! :-(


969696969



Podiam simplificar a vida a um "gaijo", mas não o fazem! Com tantas opções fico baralhado, pois claro que fico baralhado. Estou farto de escolher a opção 7 e a nave nunca mais aparece. Isto começa a parecer ... marketing enganoso. Hummmmmmmm!

Ride it, live it, love it!

Atitude de criação optimista.


"Creio que uma das atitudes fundamentais do homem humano deve ser a de reconhecer em si, numa falta de compreensão ou numa falta de acção, a origem das deficiências que nota no ambiente em que vive; só começamos, na verdade, a melhorar quando deixamos de nos queixar dos outros para nos queixarmos de nós, quando nos resolvemos a fornecer nós mesmos ao mundo o que nos parece faltar-lhe; numa palavra, quando passamos de uma atitude de pessimista censura a uma atitude de criação optimista, optimista não quanto ao estado presente, mas quanto aos resultados futuros"


Agostinho da Silva, in Textos e Ensaios Filosóficos

Terra, Ar e Mar.


Secret swim 2008




Banana Moon




Kite Chickenloops

O artista ("Rabbit") borrifou-se para as minhas ideias no que se refere aos desenhos e fez o que lhe apeteceu!

Fiquei ligeiramente lixado (a modos que “fodido”), mas gostei do desenho, mesmo que sobre protesto silencioso! ;-D


Esta é a versão final da minha prancha (Custom made) de Surf para Kitesurf.

Fabricada pela Red Eyes Surf Boards

O monge tibetano americano ...



Digitalizei esta imagem do meu primeiro patrocínio em 1996. Na altura era praticante de Patins em Linha (in-line) e rendeu-me um Swatch novinho, um almoço à "borlix" e o direito a uma sessão fotográfica para aparecer (de cabeça para baixo) na publicidade da Swatch a fazer o pino num “half-pipe”. :-D

A carreira pioneira e auspiciosa no In-line nacional, foi encerrada após uma queda dum half-pipe com a fractura de duas costelas, imediatamente seguida por um salto por cima dum contentor do lixo (dos grandes e verdinhos), com a consequente rotura do menisco.
A minha "QUEDA" para os desportos de risco acrescido é mesmo uma longa história! :0)

Envolvi-me num acidente com contornos macabros.

Umas obras com estreitamento, de duas faixas para apenas uma. A confluência dos carros ia-se fazendo alternadamente. Quando chega a minha vez, deixo passar o carro da direita e começo a encostar para entrar em seguida. O carro da direita força a entrada. Não deixo e sigo! O carro vai para berma, coloca-se ao lado a apitar. Ignoro e acelero! O carro volta a colocar-se ao lado e a tentar apertar até que ... bate no meu espelho retrovisor, no exacto momento em que acelero. Quando vi que o tipo estava exaltado e coladinho ao meu pára-choques traseiro, travei a fundo de forma a que ele me batesse (ao de leve).

"Portantes" .... em breves segundos de "paragem cerebral" estava metido numa bela embrulhada!

O tipo saiu do carro e desatou aos muros ao próprio carro. Afastei-me da "fera" e chamei a polícia! Não estava propriamente com vontade de pôr em prática aquilo que aprendi no "Kick Boxing", nem queria aplicar as minhas técnicas de "Krav Maga". Por outro lado, tinha a certeza que ele seria dado como culpado, pois não respeitou a margem de segurança ao bater-me por trás.

Os estragos do meu automóvel resumiam-se apenas a uns riscos e o dele tinha o pára-choques amolgado! Meti-me no carro e esperei a polícia, que acabou por demorar 5 horas a chegar a um acidente que aconteceu às 5 da tarde, num local de transito bastante intenso!

Tinha que me entreter com alguma coisa e ao fim das primeiras duas horas, decidi brincar com a situação. Passei a telefonar com regularidade para a esquadra da polícia a perguntar coisas importantes (ou talvez não).

-Boa tarde Sr. Agente aceita pedidos de comida take-away? É que me dava jeito comer qualquer coisa, pois estou desde as 17.00h (são 21.00h) à espera das nossas fantásticas Forças de Segurança Pública. Será que eles andam atarefados a combater o ”mal supremo” noutro lado qualquer? Tem o número do Super Homem ou do "Spider Man"?

-Olá agente “Xpto” sinto-me sozinho e abandonado, à espera dos seus coleguinhas que nunca mais chegam e tenho muito medo do escuro. Preciso de ouvir uma voz amiga!

-Olá agente “Xpto”, existe livro de reclamações na vossa esquadra? Queria reclamar contra alguma coisa imporatnte para ajudar a passar o tempo …

-Olá agente “Xpto” era só para lhe desejar uma “santa noite”. É que cada vez que passa a um camião TIR a rasar o meu carro, sem me “matar”, sinto a minha fé a aumentar!

-Olá agente “Xpto 2” (tinha mudado de turno e não sabia da ocorrência). Perguntou-me se existem feridos? Sim! Estou ferido no "ego", com dores nos “costados” e no “rabo”… de estar sentado à tantas horas à espera da polícia! Será que você conhece o agente "Xpto" que é um grande amigo meu? Ahhhhhh pois conhece e ... ele já foi fazer o "ó-ó" presumo eu? Então mande-lhe cumprimentos meus e transmita-lhe que continuo à espera dos nossos amigos … aqui no meu acidente … vai para mais de 4 horas.

-Olá agente “Xpto 2”. Como é que eu faço para arranjar um emprego como o seu? Mando o currículo ou basta-me ser totalmente incompetente? Eu faço-o rir? Ainda bem que alguém se diverte! Os “meios” foram accionados? Com tanto "accionamento" já se devem ter cansado e foram fazer o "ó-ó" como o agente "Xpto"!

E fico-me por aqui … porque foram momentos inesquecíveis, partilhados com os agentes da autoridade.


Ao fim de 5 horas, três sestas e uma barra energética no bucho, apareceram (finalmente) os dois simpáticos (mas ao contrário) agentes da autoridade!


-Senhores agentes ... nós não nos entendemos e queremos que os senhores agentes ajudem a resolver este problema.

-Hummm... Se o senhor agente nos vai multar e tirar a carta de condução a ambos (coima de 120 Euros com inibição de condução, por não respeitarmos as margens de segurança) ... vai acabar por criar dois problemas? Se calhar o senhor agente é mais um empata do que outra coisa qualquer? Vá lá à sua vidinha que eu preciso da minha carta e aquele senhor também!

Ao fim de 5 horas fomos para um café preencher a declaração amigável (que era o que deveríamos ter feito inicialmente, caso não fossemos “tansos”!).

-Vamos lá preencher a declaração! Então você não tem o impresso? Eu também não! Vamos trocar os dados e amanhã preenchemos isso? O quê? Você tem a carta de condução apreendida e anda conduzir um carro de serviço? A sua empresa não sabe disso e vai perder o emprego depois disto? Está arrependido da "trampa" que fez e ficou 5 horas fechado dentro do carro, a pensar numa saida para esta embrulhada? Estava com a cabeça lixada com as milhentas horas que a sua empresa o obriga a estar em engarrafamentos, devido a natureza do se trabalho estupidificante e mal pago? Etc... Etc... Etc...



Resumindo: Perdoei-lhe tudo, paguei o café e ainda nos divertimos com os relatos das conversas com a “bofia”!

Nota final: Se me assaltarem ... fiquem cientes que sou bem capaz de oferecer orgãos para transplante, caso necessitem! :-D


Sun Is Shining [Shiny Remix] - Trippynova



PEACE, FREEDOM AND HAPPINESS

Deliciosa ambiguidade

Porque percebi que não é este o caminho!

Estou a mudar de vida!

Custom made Kitesurf board project

Esta era a minha ideia! Será que o resultado final estará próximo daquilo que eu idealizei?

Juntando-se ao Movimento Limpar Portugal, um grupo de riders juntou-se na kitebeach da Nova Vaga, na Costa da Caparica e limpou a praia! ;)



Things About Kite

"Cada um de nós é feito de demasiadas rodas, de demasiados parafusos, de demasiadas válvulas, para que possamos julgar-nos uns aos outros à primeira vista ou a partir de dois ou três sinais exteriores. Eu não a compreendo, a senhora não me compreende e nem sequer a nós próprios nos compreendemos ...”

Tchekov, Ivanov


Pedro Abrunhosa - Fazer o que ainda nao foi feito


O Projecto Limpar Portugal é uma iniciativa cívica ... Inscrições em: http://limparportugal.ning.com/


Todos sabem que a vida é definida pelas oportunidades ... mesmo aquelas que nos passam ao lado!

Hoje tive a oportunidade de alhear-me da realidade por breves momentos. Olhei pela janela, vi o sol e tive vontade de ... "bazar". Desatei a acelerar tudo o que tinha para fazer e optei por trocar o almoço por uma corridinha ao ar livre.
As mais recentes corridas (higiénicas da mente) foram realizadas no ginásio, em cima de rolos rastejantes e como tal não estava preparado com equipamento adequado para o ar livre.

“Less is more, já dizia o poeta.” De certeza que o poeta não se estava a referir à utilização de bermudas e t-shirt numa corridinha de 8 quilómetros ao ar livre e com algum “briol-de-enrijecer-os-ossos” à mistura.


O som inspirador no IPOD era ...


Laura Izibor - Shine


Nota mental: Convém vacinar-me contra a minha “estupidez natural” antes de desatar a correr distâncias mais longas do que o habitual, em dias frios e a meio dum dia complicado de trabalho! Ai que dores! Valeu mesmo a pena! :-D

Astonishing superpowers





Saber vivir saber morir - Rimon Panikkar


Nitin Sawhney - Sunset

Custom Made Kitesurf Surfboard

A partir destas imagens, vai surgir a minha prancha “Custom Made” de Kitesurf para ondas fabricada pela Red Eyes.











Vai ser engraçado o exercício de utilizar o Photoshop, de forma a conseguir integrar algumas destas imagens e ideias no design da minha primeira prancha de ondas.


Copyright 2008 | Paulo Reis