"I honestly believe that travel is something one either love or hate. It either gets under your skin and into your blood or leaves you itching for the comforts of your lounge chair and TV remote. At the risk of oversimplifying, I would say there are 3 main classifications of people:
1) Those who spend their lives in pursuit of material possessions, stability, and living "comfortably"
2) Those who feel uncomfortable with stability, who thrive on change and having their notions and ideas stretched, who believe that life is more than material possessions, and spend their lives in pursuit of what they think does matter in life
3) Those who would like to be in either group, but lack the courage to pursue the path."
"I travel because unlike anything else I have tried, traveling truly expands my mind. Every time I go somewhere I feel like I come back with a new outlook on life and a better appreciation of all that this world has to offer. Traveling makes me smile."
O que há para nós no deserto?
A resposta é: nada. E esta é a chave.
Se você pensar num deserto, verá que nada cria raízes, nada cresce.
Imagine um redemoinho de folhas secas passando, que se desloca sem se agarrar ao solo. O que quero dizer não é que você deve tratar a vida como se estivesse só de passagem, mas sim que deve deixar o mal, o sofrimento e a dor simplesmente passarem. Uma pessoa feliz é aquela que sabe que é a causa e não o efeito. Em termos práticos isto significa que ninguém tem capacidade de fazer algo a você, porque só você mesmo cria a sua realidade através de suas palavras e ações. Quando você se agarra à raiva, ressentimentos, repreensões e culpa, está a deixar passar uma lição importante; a essência do perdão está em compreender que na verdade não há nada para ser perdoado. Ninguém o prejudicou, nem pode algum dia prejudicar. Tudo de negativo na sua vida é um efeito de uma semente negativa plantada há muito tempo. A única maneira de eliminar essas sementes antes que elas criem raizes é deixar passar para fora de sua alma. Isto não significa que deve ficar quieto e permitir que pisem em cima. Pelo contrário, quando traz Luz/compreensão para as suas ações você se torna muito forte. Mas deixe o passado para trás. Largue os ressentimentos. Quando está preso naquilo que aconteceu, você fica magoado, infeliz e pessimista. Pense nas pessoas felizes e saudáveis que você conhece. Há grande probabilidade de elas serem as que amam a vida, porque sabem deixar o passado para trás, seguir em frente, e viver no momento. Tente ter força para ser como um deserto, de abrir mão de todo o peso morto e dor que tentam criar raizes num meio que simplesmente não permite que elas cresçam. Olhe para o horizonte e veja as enormes bênçãos que estão prestes a chegar a você. Deixe para trás rancores e ressentimentos fortes que você guarda contra outras pessoas - isto está bloqueando o caminho. Deixe passar, deixe cair. Descole, esvazie, e flua com esse enorme planeta rumo ao infinito.
and smaller families;
more convenience, but less time.
We have degrees, but less sense;
more knowledge, but less judgement;
more experts, but more problems;
more medicine, but less healthiness.
We have been all the way to
the moon and back, but have trouble
crossing the street to meet
the new neighbour.
We built more computers to hold more
information to produce more
copies than ever,
but have less communication.
We have become long on quantity,
but short on quality.
These are times of fast foods,
and slow digestion;
tall man and short character;
steep profits, and shallow relationships.
It is time when there is too much in the window,
and nothing in the room."
Just something to think about... These are the words of His Holiness The XIVth Dalai Lama posted in Thiksey gompa in the Maitreya Buddha Hall.
A análise da vida é um dos aspectos mais fascinantes da experiência de quase-morte. Quem passou por uma experiência desta vê a vida passar diante dos seus olhos, não tanto como um filme, mas como uma representação holográfica. Vê tudo com pormenor e sente que a sua vida está a ser julgada, não pelos outros, mas sim por si próprio. É como se a consciência se tivesse expandido e unido a uma inteligência divina superior. Desse lugar, onde o discernimento é mais elevado, quem passa por uma experiência de quase-morte diz que, durante o processo de análise da vida, compreende as decisões inadequadas que tomou e que deveria ter lidado melhor com certas situações concretas. Esta análise é, ao mesmo tempo, intensamente dolorosa e irresistivelmente alegre, consoante aquilo que se observa. Devido a essa intensa e profunda empatia, a maioria das pessoas que teve uma experiência de quase-morte, regressa à vida firmemente determinada a não repetir os mesmos erros. Parece que, a um determinado nível, sempre tivemos conhecimento da análise da vida. Somos julgados quando morremos, mas, ao que parece, não somos julgados por um Deus vingativo, mas sim por uma consciência divina de que fazemos parte. Aprendemos então que podemos viver de uma maneira menos agitada e tornarmo-nos mais conscientes do efeito dos nossos actos.
Uma águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. O seu coração acelerou com emoções contaditórias, ao mesmo tempo que sentiu a resistência dos filhotes. Por que será que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela. O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E, se justamente agora, isto não funcionar?, pensou ela. Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. A sua missão estava prestes a completar -se, restava ainda uma tarefa final: o empurrão. A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem as suas asas não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o melhor presente que ela podia oferecer-lhes. Era o seu supremo acto de amor. Então, um a um, ela precipitou -os para o abismo. E eles voaram! Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as própria circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar.
A hora chega, devagarinho, os planos chegam, a coragem chega e a aventura do novo mundo chega para ficar, enterrada na mente e no coração, até que chega uma altura em que já não se suporta mais esta ansiedade.
Chegou a altura de deixar de sonhar, deixar de ver os pedaços de mundos que os outros trazem e ver esse mundo em toda a sua essência... Chegou a altura de partir e ir ter com esse mundo, porque enquanto não o conhecer, o amor será apenas distante...
Chegou a altura de ir buscar a mochila que ficou encostada a um canto, abandonada e a ganhar pó, e partir em busca do sonho... Para depois voltar carregada de eternas recordações.
Poema de Marta Freitas
Não há mistérios, nem formulas complexas para descobrirmos porque estamos aqui; o problema é que ignoramos as lições da natureza e não sabemos apenas ser e deixar o depois por vir.
Poderíamos alcançar a jóia sem precisar esticar o braço; mas preferimos usar bússolas, mapas, guias para chegarmos onde os olhos não podem ver, onde a razão não pode entrar.
Somos uma mistura bem interessante de bicho; temos asas que nos remetem às alturas e rabos que nos deixam presos à terra; mas o Criador foi tão inteligente que criou um paraíso que existe tanto em cima quanto em baixo; burros somos nós que apontamos pra cima...
Eu gostava de ver a tua cara quando descobrires que sempre estivestes onde desejavas tanto estar; por isso te escrevo estas linhas; não para te ensinar,mas para que eu mesmo possa ler e lembrar que é melhor experimentar o seguir do que se preocupar em chegar.
"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber.
Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e é mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banançides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos.
Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. é uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a Vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
"Miguel Esteves Cardoso in Expresso
Sentes o chão estreito,
Dizes que o mundo não pára,
Balança no teu peito.
Sentes que as mãos são asas,
Que tudo o resto é céu,
Voas com os olhos fechados,
Num tempo que é só teu.
E tudo à volta dá vontade de partir,
De encontrar alguém
Também pronto a fugir,
Sair daqui.
Em qualquer lugar
É bom p’ra estar
Longe do mundo,
Em qualquer lugar
É bom p´ra estar,
P´ra fugir do fundo.
Sentes que a noite acaba
Perto da solidão,
Vês o prazer dos outros
E vais dizendo não.
Sentes o vento na cara
Como a primeira vez
E ao tocares-te na pele
Descobres quem tu és.
E tudo à volta dá vontade de partir,
De encontrar alguém
Também pronto a fugir,
Sair daqui...
"O crítico não conta absolutamente nada: tudo o que faz é apontar um dedo acusador no momento em que o forte sofre uma queda, ou na hora em que o que está fazendo algo comete um erro. O verdadeiro crédito vai para aquele que está na arena, com o rosto sujo de poeira, suor e sangue, lutando com coragem. O verdadeiro crédito vai para aquele que erra, que falha, mas que aos poucos vai acertando, porque não existe esforço sem erro. Ele conhece o grande entusiasmo, a grande devoção, e está gastando a sua energia em algo que vale a pena. Este é o verdadeiro homem, que na melhor das hipóteses irá conhecer a vitória e a conquista, e que na pior das hipóteses irá cair; mas mesmo em sua queda é grande, porque viveu com coragem e esteve acima daquelas almas mesquinhas que jamais conheceram vitórias ou derrotas." Theodore Roosvelt
Should I take that risk or just smile?
Era uma vez um homem que buscava a felicidade.
0 Whariúthinqs? Vomitado por: Flyer Horas de prazer: 10:54:00Busco-a através da riqueza, mas a felicidade escorria das suas mãos através do querer sempre mais. Busco-a através do conhecimento, mas a felicidade sempre se escondia no próximo livro.
Busco-a através de viagens, mas a felicidade sempre estava no próximo destino. Busco-a através do amor, mas a felicidade novamente esbarrava na perfeição que ele exigia da parceira que era tão imperfeita quanto ele.
Por fim, adoeceu depois de tanto procurar a felicidade. A riqueza foi acabando; o conhecimento de nada valia; as lembranças das viagens tornaram-se memórias guardadas e a companheira não mais o acompanhava.
Sozinho no leito de morte, enfim descobriu o quanto era feliz quando estava saudável, quando não sentia dor, quando seus pés ainda o levavam de cidade a cidade, quando os seus olhos ainda podiam ler novos livros, quando os seus braços podiam abraçar a mais perfeita relação que deveria mudar sua visão imperfeita do amor.
Estava doente e sabia que era por isso que se dava conta do quanto era maravilhoso estar bem. Do quanto era importante ter saúde para correr atrás das experiências que tanto prazer e satisfação lhe proporcionava.
Quando o médico chegou no seu quarto ele já havia partido. Na mesinha ao lado do seu leito, descansava uma caneta e um bloco de notas. O médico segurou o bloco de notas e leu o que estava escrito: “Felicidade é ter saúde. Felicidade é estar saúdavel. Feliz é o homem que tem consciência disso enquanto está saudável.” Frank Oliveira
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." Fernando Pessoa
Publicada originalmente em 28/05/2000
Sim, eu aceito morrer na montanha. Aceito morrer nas neves do Kilimanjaro,no ar rarefeito do Aconcágua, nas trilhas do Himalaia. Mesmo que jogado precipício abaixo ao esbarrar em um prosaico iaque, como me aconteceu no anopassado, quando cortava a cordilheira em direção ao Everest. E mais: aceito morrer nas garras de um tigre num safári no norte da Índia, fazendo trekkingnas Annapurnas ou fugindo do Exército da China na fronteira com o Tibete. Eu aceito morrer descendo o rio Amazonas. Tragado pelas correntezas ou flechado por algum índio ainda não contatado na fronteira com a Colômbia. Quer dizer:aceito todos os riscos inerentes à busca do desconhecido; na procura da minha própria razão de existir.
Resumindo: eu aceito morrer vítima de algum acidente provocado pela minha ânsia de viver, conhecer o mundo. Conhecer melhor a mim próprio. Eu aceito morrer quando eu for o agente da minha própria morte.
Mas não, não aceito morrer num acidente de trânsito, abalroado por um bêbado. Não aceito morrer ao cruzar a rua - protegido pelo sinal verde dos pedestres -, atropelado por algum motorista irresponsável. Não aceito morrer no portão da minha garagem para que ladrões levem meu carro; nem no caixa eletrônico por não lembrar a senha do meu cartão de crédito. E mais: não aceito morrer atingido por uma bala perdida enquanto caminho no centro da cidade. Nem no fogo cruzado de policiais e bandidos quando vou ao banco pagar a conta da Internet. Muito menos de calos no rabo, afundado no sofá, vendo a vida passar na TV. Quer dizer: não aceito os riscos provocados pelo fracasso dos outros.
Resumindo: eu não aceito morrer vítima de algum acidente imposto pelo insucesso da sociedade tecnológica. Eu não aceito morrer quando a minha forma de vida não for o agente da minha própria morte.
Para mim, morrer só faz sentido quando for consequência do meu viver. E, contrariando Fernando Pessoa, ouso afirmar: viver é preciso! Mesmo que seja apenas para se ter um bom motivo pelo qual morrer. Airton Ortiz - Aventureiro e Escritor
Sentes o chão estreito,
Dizes que o mundo não pára,
Balança no teu peito.
Sentes que as mãos são asas,
Que tudo o resto é céu,
Voas os olhos fechados,
Num tempo que é só teu.
E tudo à volta dá vontade de partir,
De encontrar alguém
Também pronto a fugir,
Sair daqui.
Em qualquer lugar
É bom p’ra estar
Longe do mundo,
Em qualquer lugar
É bom p´ra estar,
P´ra fugir do fundo.
Sentes que a noite acaba
Perto da solidão,
Vês o prazer dos outros
E vais dizendo não.
Sentes o vento na cara
Como a primeira vez
E ao tocares-te na pele
Descobres quem tu és.
E tudo à volta dá vontade de partir,
De encontrar alguém
Também pronto a fugir,
Sair daqui...
Buda disse: "A pessoa sábia, que corre quando é hora de correr, e que diminui o ritmo quando é hora de diminuir, é profundamente feliz, porque tem as suas prioridades bem estabelecidas."
Somente quando estamos em contato com nosso momento atual é que vemos as coisas com lucidez. "O estado de Presença" é ser espectador do próprio estado intimo naquilo que sente ou realiza. É possuir ao mesmo tempo uma visão clara tanto do mundo interior como do exterior.
Só quando estamos em contato com nós mesmos é que adquirimos perfeita visão de como diminuir ou aumentar o ritmo das coisas em nossa vida.
Viver prazerosamente fundamenta-se em ver com clareza íntima como estão agindo em nós o desejo e o apego.
No desejo, corremos ansiosamente a fim de conquistar a qualquer preço o que não temos.
No apego, paralisamos o passado, agarrando-nos a tudo aquilo que já possuímos.
O desejo e o apego, privados da consciência reflexiva, estreitam nossa visão de felicidade, descartando novas possibilidades de uma vida pacífica e alegre.
Enquanto vivermos de forma mecânica, irrefletida e sem a intervenção consciente da lucidez e do discernimento, nos privaremos de possuir uma mente tranquila e um coração pacificado.