Tenho um plano de recuperação que passa por procurar entender os limites do meu corpo, de forma a conseguir recuperar a mobilidade total do meu cotovelo. Com a ajuda da fisioterapeuta (que percebeu a minha intenção) temos conseguido dar passos “gigantes” e passar muitas das barreiras que os médicos julgavam improváveis!

Descobrimos que tenho uma resistência (fora do vulgar) à dor física, pois consigo suportar enormes cargas de trabalho e estimulação muscular. Suporto sessões de introdução de agulhas nos músculos/ tendões, sem vacilar! Aprendi a complementar as sessões de fisioterapia e desenvolvi (intuitivamente) formas alternativas (um tanto ou quanto autodidactas) de obter resultados satisfatórios.

A fisioterapeuta corrige todos os meus erros e eu insisto nas minhas técnicas. A natação tem sido a melhor forma de recuperar a massa muscular e os ligamentos estraçalhados pela fractura exposta! Nas primeiras duas semanas depois de iniciar a fisioterapia , apenas fazia ligeiros exercícios dentro de água. Na terceira semana decidi começar a nadar a sério, correndo o risco duma nova fractura, pois os ossos ainda estariam demasiado frágeis! Esta quarta semana, traduziu-se num despertar para uma nova realidade, pois decidi fazer 50 piscinas diárias e empenhei-me nessa árdua tarefa!
No sábado passado dupliquei o treino, fazendo 50 piscinas de manhã e outras 50 à tarde. Correu bem e decidi fazer o mesmo no Domingo. 60 piscinas de manhã e 40 piscinas à tarde. Segunda-feira acordei com a meta de fazer 100 piscinas seguidas. A meta era complicada, mas foi atingida, mesmo à chuva e com os músculos demasiado doridos dos dias anteriores!

Na vida, nem tudo é o que queremos, mas devemos merecer o que desejamos!

Segundo a minha fisioterapeuta: "Não existem limites para uma cabeça arejada… com uma lesão complicada!”

Como dizia Churchill: “Não podemos estar certos da vitória, mas devemos estar certos de merecer a vitória.”

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