Vai na volta … encontro-me de novo numa situação "agreste". Quando a recuperação poderia ter sido facilitada pela remoção do gesso, eis que as coisas se complicam outra vez.
Os ossos da articulação do cotovelo ainda não estavam totalmente consolidados. Fiquei com uma espécie de “cotovelo de porcelana” que poderia partir com qualquer tipo de movimento anormal. De qualquer forma, o cotovelo precisava de começar a mexer, uma vez que a imobilização prolongada poderia fazer com que a articulação não voltasse a recuperar a total amplitude de movimentos.
Tratava-se duma situação (de compromisso) delicada em que não é recomendável fisioterapia e onde apenas podia ir tentando fazer pequenos movimentos. Empenhei-me na recuperação e com algum custo, e receio das consequências, consegui obter alguma mobilidade no cotovelo.
Todo o esforço investido para evitar outra cirurgia e recuperar a mobilidade total foi ineficaz.
Carimbadela: Acidentes de Percurso