The last frontier

As damas, ai... as damas, as damas e... as damas :-)

Existirá pois aquele período antes da dança e aquele depois do Kizomba, do Funana e um toquezinho de Salsa. Como Moçambicano de nascença, tenho o ritmo africano na alma, mas faltam-me as ferramentas para extraí-lo do corpo!








Fui convidado a ir a um local onde oferecem aulas de borla... é só ir! Como Tuga atento que sou... de borla até tremoços estragados!

E não é que ... voltei de lá com a ideia consolidada de que o mundo é mesmo uma aldeiazinha global! Senão vejamos: Encontrei uma lindíssima ex-aluna (Franco-lusitana) a quem ensinei a arte de levantar os pés do chão (Parapente) à 5 anos atrás. Travei conhecimento pela dança com uma rapariga que costuma correr "desalvoradamente" nas passadeiras (dos ratos) rolantes do ginásio que frequento. A cereja em cima do bolo ... a pepita descoberta na mina mais recôndita ... a estrela decadente surgida do buraco negro do esquecimento... foi encontrar duas ex-colegas da Universidade, a quem perdi o rasto vai para cima de 8 anos. Duas lésbicas assumidas e com um relacionamento sólido que perdura no tempo. São autênticas artistas de variedades e o seu número artístico mantém-se consistente. Seduzem os "matchos" por motivos puramente científicos e em seguida executam uma manobra de diversão estudada de forma a chocar/intimidar/diminuir o "objecto" de estudo. Sempre foi um prazer poder assistir ao espectáculo delas sem ter de pagar bilhete. Eheehheh!

Os meus passos de dança não foram na onda do melhor do mundo, mas mesmo assim aqui ficam os "highlights" da coisa. Foram 2 horas de aulas de nível iniciado e outras tantas de prática activa. Passou-se tudo a um ritmo intenso, mas aquilo que mais me divertiu foi a alegria do "Fuanana"!

As pessoas pensam que dançar é uma coisa muito fácil, chega-se ali, dois ou 3 passitos, que isto e aquilo pardais ao ninho e já está. E ... não é assim. Para dançar é preciso conhecer o corpo de todos os ângulos, descobrir e explorá-lo como se embarcássemos numa daquelas expedições pioneiras ao árctico. Poderia redigir-se eventualmente todo um novo capítulo do Kamasutra, usando algumas posições sugestivas deste tipo de danças, visto que algumas das posições são pouquíssimo ortodoxas e por isso mesmo, muitíssimo saborosas.

A dança sempre foi uma limitação que tive e eu não gosto nada de me limitar! Não sei se o facto de me terem passado "bués" damas pelas mãos e o "bacano" do instrutor que não parava de incentivar ao "roçanco" nas damas, mas a coisa acabou por ir fluindo! LOL

A única nota negativa da noite dançante, prendeu-se com o facto de ter sido perseguido activamente por uma "Sereia" um tanto ou quanto fora de prazo (simpática contudo), que queria à força meter-me o ritmo da Kizomba no corpo. Mas, tudo vale a pena quando a alma não é pequena e será uma experiência a repetir brevemente!

As damas, ai... as damas, as damas e... as damas...

Seria tão mais fácil fazer uma lobotomia de forma a voltar a confundir conceitos de interacção ... com desconhecidas, etc... e tal...

Hummmmmmmpft! Hummmmmmmmmmmmpft! Já não existe um "Humanizer" em mim e já não sinto a necessidade de (activamente/descontroladamente/continuadamente) praticar o "amorzinho pelo próximo" com todas as ... (próxima/s).

3 Whariúthinqs?:

At 11:54 da manhã Alexandra said...

Folgo em ver que o saldo foi positivo! :-)

Quem sabe, não comeces a fazer voos dançados?

 
At 11:54 da manhã Alexandra said...

começas...

 
At 12:29 da tarde Flyer said...

Eu não me importava nada de começar ...

 

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