Além dos cinco sentidos que uso habitualmente no dia-a-dia, o sexto sentido talvez seja o sentido mais importante.
Também conhecido como intuição, pressentimento, ou chamado simplesmente de “percepção estranha” que conforta ou desconforta a respeito das escolhas que tomo num determinado momento.
A forma como utilizo esse sentido é: “Não fazer nicles”! É simplesmente SER o que sou. Resume-se a interiorizar um estado de total vagabundice. Não fazer nada, não pensar, não julgar, apenas SER.
Passar os dias e noites a FAZER milhentas coisas, produzindo muito, são coisas brutalmente valorizadas na nossa sociedade materialista. Não há dúvida que o FAZER leva ao TER, e que o TER não pode ser desprezado! Mas, existe algo mais para além do FAZER e TER?
Existe o SER! SER é apenas SER, é exercitar somente a qualidade do SER, sem nada FAZER, sem nada TER; não pensar, não TER razão, simplesmente estar consciente e SER consciente.
É à qualidade do SER que pertence o sexto sentido!
O sexto sentido não é um pensamento, é uma percepção interna que se dá no coração, é um aviso não racional. Quando estou em sintonia com o SER, descontaminado da natureza “inteligente” da lógica, fico em contacto com a sabedoria.