Uma vez na vida pedi egoistamente um "casamento de almas" a alguém que não me amava porque: Sentia que estava destinado a amá-la e que isso seria a minha salvação. Aceitei que teria que viver para sempre nas sombras de olhos dela, aceitar o facto de que tudo o que a mão dela tocasse despertaria em mim o que há de melhor. Tudo aquilo que conheço e vivi seria daquela a quem uma vez chamei "o meu grande amor", e nada mais me interessava.
Para mim idealizava esta cerimônia do casamento como apenas um símbolo (a ser realizada neste local da foto), e se ela me amasse (o que não acontecia) poderíamos viver muito bem sem as pressões que ela acarretava. O amor é livre, selvagem, e quanto mais nos sentimos neste estado de total liberdade, mais temos consciência da alegria que significa viver com uma outra pessoa porque escolhemos, e não porque a sociedade nos obrigou a isso. Quiz sentir egoistamente que iria conseguir explicar-lhe que queria viver com ela o amor, sexo, música, solidão, e até mesmo sofrimento.
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