Novos standards

Analisei recentemente as razões para andar insatisfeito com alguns aspectos da minha vida, e cheguei à conclusão que estavam relacionadas com certos aspectos pessoais e profissionais nos quais eu deixei de acreditar.


Ando farto de ter de lidar com a ausência de integridade de algumas pessoas que me rodeiam. Sinto-me obrigado a conviver profissionalmente com pessoas com valores profundamente distorcidos da vida. Detesto ter de travar batalhas constantes contra valores que desprezo e que me são impingidos diariamente, como sendo os segredos milagrosos para o sucesso das pessoas na sociedade moderna.

Sinto que sempre fui um espírito livre, mas as minhas batalhas pela sobrevivência diária são cada vez mais feitas de fricções irreconciliáveis. Por vezes sinto-me perdido e deixo de ter a percepção daquilo que é realmente mais importante para mim. Lentamente, sinto-me a aderir ás expectativas e aos standards da sociedade (esquizofrénica) onde me insiro. Esporadicamente sou forçado a abdicar dos meus sonhos e ideais individualistas e a seguir os standards convencionais.

Ao voltar a encontrar a minha fé naquilo em que acredito, voltei a definir novos standards pessoais e profissionais. A mudança é recente e o caminho é longo e tortuoso. De qualquer forma, já me sinto mais feliz, desde a altura em que decidi deixar de ambicionar o sucesso profissional ditado por standards nos quais não acredito. Recusei recentemente uma proposta profissional catalogada como irrecusável. Esta recusa só me tem trazido paz de espírito, serenidade e sensação de que fui capaz de me manter fiel aos meus princípios e não me vendi a ideais podres e desmesuradamente ambiciosos.

Na minha vida pessoal, voltei a lembrar-me que nunca precisei duma relação tradicional para ser feliz. Prezo muito a minha liberdade e independência. Poder interagir com diversas pessoas sem expectativas demasiado ambiciosas, permite-me ser autêntico e dá-me a capacidade de saborear e viver os momentos. Voltei a ter prazer em descobrir e interagir com pessoas por aquilo que elas são, sem ficar preso às expectativas dessa interacção. Este sempre foi o meu "grande poder na vida". Infelizmente até disso, senti a necessidade de abdicar recentemente por imbecilidade própria e muita falta de equilibrio emocional.
For me, success is not as much about making money (although that is essential) as about living my passion, while touching the lives of others in positive ways.

Now that I’ve come to realise I no longer have to measure my life by another’s standards, that I can choose for myself the standards that resonate with my own personal beliefs, I feel like I’ve found new wings and I am free of expectations from myself and others.

For me, living in integrity is no more about living in accordance with the morals and standards set by my family and culture. It’s about marching to the beat of my own drum. About setting new standards for my life that empower me, resonate with my personal truths, and allow me to live my life in accordance with the beliefs that are right for me.

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