Escola da vida

Quando começei a tentar entender o sentido da vida, descobri que esta se simplifica quando passei a valorizar coisas como a natureza, as pessoas, os caminhos e os horizontes. A certa altura consegui sentir-me muito mais livre e autêntico e passei a conseguir diferenciar facilmente o que é realmente essencial daquilo que é apenas passageiro. Uma das coisas que tento fazer ultimamamente é escutar a voz do meu coração, ou seja quando ele falar, levanto-me e vou aonde ele me levar. Mesmo quando ele me encaminha para uma tempestade, consigo subtilmente perceber em que direção a brisa me leva e sei que depois da tempestade vem sempre a bonança!

Aprendi com a vida que não há nada de definitivo e tudo pode mudar a qualquer momento. Sou parte dum universo palpitante e tudo aquilo que existe de certa forma faz todo o sentido e, ao mesmo tempo, não faz sentido nehum. Vivo num mar de infinitas causalidades e possibilidades. Quem consegue viver pacificamente desta forma, consegue perceber que é um nada dentro de um nada feito de tudo.

Por todas estas razões, tento sempre que posso soltar as amarras dos meus medos e procurar a amplitude do mistério inesgotável que sou eu próprio. Esforço-me constantemente para pensar e racionalizar muito menos, tentando sentir infinitamente muito mais.

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